Luiz Carlos Alborghetti, falecido em 2009, foi jornalista policial, radialista, showman de televisão e deputado estadual no Paraná por dezesseis anos. Tinha como características marcantes o tom inflamado, desafiador, e o discurso ácido, não raro com o uso de termos chulos para expressar sua indignação. Mas dizia o que milhares de brasileiros gostariam de falar.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Falando em "armário"....

O debate de ontem, o último aliás, entre os candidatos ao governo do Paraná promovido pela RPC virou uma troca de farpas entre os Osmar Dias (PDT, apoiado pelo PT) e Beto Richa (PSDB). Através de perguntas direcionadas a outros candidatos, ambos usavam a oportunidade do questionamento para atacar com referências ao passado. Espero que os paranaenses tenham atentado bem para as colocações do candidato que o tempo todo evoca o nome de Lula, como se o presidente do dia para a noite, passasse a acolher o estado do Paraná como seu estado de origem. Entre idas e vindas sarcásticas e tentativas de jogar o eleitorado contra Beto, valeu a colocação do tucano ao lembrar a conduta de Osmar Dias ao tentar eleger-se governador do PR. Beto Richa falou sobre a aliança de Osmar com o ex-governador Roberto Requião (PMDB). “Eu não mudo de lado, não pulo de galho em galho. Não vou na casa de um candidato à Presidência (José Serra - PSDB), aperto sua mão e no outro dia, passo para o outro lado.”
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Chamada do Medicina & Saúde deste sábado
Reunimos 3 médicos especialistas e uma fisioterapeuta para falar sobre as doenças que mudam o comportamento de pessoas que deixam de lado o convívio social, viagens e se isolam em casa, por vergonha.
Verdades sobre a candidata do PT à presidência do Brasil
É esta a representante que queremos para nosso país??
A grande guerra - por Míriam Leitão
"A demissão de Erenice Guerra do cargo de ministra-chefe da Casa Civil não desobriga o governo de investigar o caso. Ele tem indícios escabrosos de tráfico de influência no coração do governo e está ligado a uma pessoa que desde 2002 tem trabalhado diretamente com a candidata Dilma Rousseff.
Erenice é o elo entre este governo e o que pode ser o próximo. É preciso entender o que houve.
Há casos que começam simples e só com o tempo se complicam. Esse estourou já num grau de complexidade espantoso.
A ex-ministra parecia ser um consórcio: dois filhos, dois irmãos, irmã, ex-cunhada, assessor, mãe de assessor, irmão da mãe de assessor, marido, todos de alguma forma envolvidos em negócios ou conflito de interesses dentro do governo.
Sua primeira reação, quando começaram a ser publicados os abundantes indícios de irregularidades que a cercavam, foi fazer uma nota com timbre e autoridade do Palácio do Planalto acusando o candidato adversário de ser "aético e derrotado".
Mais uma inconveniência no meio de tantas, porque o primeiro a fazer era se explicar ao cidadão e contribuinte brasileiro.
Mas essa nota foi mais uma prova de que o Brasil não tem mais governo, tem um comitê eleitoral em plena e intensa atividade. A demissão de Erenice, que ninguém se engane, não é um tardio ataque de moralidade. É o resultado de um cálculo eleitoral.
A dúvida era o que poderia atingir a candidata Dilma Rousseff — manter Erenice, insistindo na tese de que ela era vítima de uma jogada eleitoral, ou demiti-la para tentar reduzir o interesse no caso?
Nada do que foi divulgado pode acontecer num governo sério. Filhos de ministra não podem intermediar negócios, não podem cobrar "taxas de sucesso"; assessor de ministra não pode ser filho da dona da empresa que faz a defesa de interesses dentro do governo; marido da ministra não pode estar num cargo público que dê a ele o poder de decidir sobre o fechamento do contrato que está sendo negociado.
Ministra não faz essas estranhas reuniões com fornecedores do governo. Há outras impropriedades, mas fiquemos nessas primeiras. A manchete da Folha de ontem trouxe a arrasadora entrevista de um empresário que, munido de e-mails e cópias de contratos, diz que foi vítima de tentativa de extorsão ao pedir um empréstimo no BNDES.
Além das taxas variadas e dos milhões que ele afirma ter sido pedido para a campanha da candidata do governo, chegou a ser pedido 5% num empréstimo de R$ 9 bilhões. Se ele fosse concedido, isso seria R$ 450 milhões.
Erenice Guerra trabalhou com Dilma Rousseff desde a transição, foi seu braço-direito, a enviada especial a missões difíceis, a pessoa a quem ela entregou o cargo quando saiu, em quem tinha absoluta confiança.
O vínculo não é criado pela imprensa, não é ilação, são os fatos. Esse não é o caso apenas do filho de uma ex-assessora, como Dilma disse no seu último debate. Esse é um conjunto assustador de indícios de um comportamento totalmente condenável no trato da questão pública.
Não é importante quem ganha a eleição. É importante como se ganha a eleição. A democracia estabelece que o vencedor é aquele que tem mais votos e ponto final. Cabe aos eleitores dos outros candidatos respeitar a pessoa eleita, a estrutura de poder que ele representa e torcer pelo novo governo. Portanto, ao vencedor, o poder da República por um mandato.
O problema é quando um grupo, para se manter no poder, usa a máquina pública como se fosse de um partido, quando um governo inteiro se empenha apenas em defender uma candidatura, e não o interesse coletivo, quando sinais grosseiros de mau comportamento são tratados com desleixo pelas maiores autoridades do país, sob o argumento de que se trata de uma briguinha eleitoral.
Nada do que tem acontecido ultimamente é aceitável num país de democracia jovem, instituições ainda não inteiramente consolidadas e desenvolvidas. Não importa quem vai ser eleito este ano, o que não pode acontecer é o país considerar normal esse tipo de comportamento que virou rotina nos últimos dias.
As atitudes diárias do presidente da República demonstram que oito anos não foram o bastante para ele entender a fronteira entre o interesse coletivo e o do seu partido; entre ser o governante de todos os brasileiros e o chefe de campanha da sua escolhida; entre popularidade e indulgência plenária para todo o tipo de comportamento inadequado.
O país pode sair desta eleição derrotado em seu projeto, o único projeto que é de todos os brasileiros: o de construir uma democracia sólida, instituições permanentes e a concórdia entre os brasileiros.
O caso Erenice Guerra é assustador demais para ser varrido para debaixo do tapete.Os indícios são de que a punição aos envolvidos no escândalo do mensalão, que agora respondem na Justiça por seus atos, não mudaram os padrões de comportamento dentro do governo.
A Casa Civil não pode estar sempre no noticiário de escândalos. É, na definição da candidata Dilma Rousseff, o segundo mais importante cargo do governo. Se é tudo isso, que se faça uma investigação do que havia por lá. Mas que não seja mais um "doa a quem doer" de fantasia; que não seja a apuração que nada apura, que perde prazos, que confunde e acoberta.
Não é uma eleição que está em jogo. Ela pode já estar até definida a esta altura, com tanta vantagem da candidata governista a 15 dias da eleição.O que está em jogo é que país o Brasil escolheu ser, neste momento tão decisivo de sua história.
Essa é a verdadeira guerra. (Portal)
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Pra terminar a noite...
Hoje, ao entrar num posto de combustíveis, um senhor provocou-me:
"Loira, vestida de preto, é fatal!" - A quem respondi:
"Fatal é uma senhora repaginada, ex-guerrilheira, tornar-se presidente do país."
Mais uma da série "Vale a Pena Ver SEMPRE"
O senador se enrolou um pouco para falar, mas disse... Disse o que milhões de brasileiros precisam ouvir para sair da letargia política e da ilusão de quem o PT "ajuda o povo". Esse peso na consciência, de ter votado nessa senhora, não terei.
domingo, 26 de setembro de 2010
Hélio Bicudo: 'País pode caminhar para a ditadura civil'

Depois de 25 anos no PT, Hélio Bicudo diz que país pode caminhar para ditadura civil.
Inquirido pela reportagem de "A Gazeta", o jurista e presidente da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos, Hélio Bicudo, diz que "... o presidente da República ignora a Constituição, se acha acima do bem e do mal, e, com uma vitória que está delineada em favor da sua candidata, concentrará todos os poderes da República em suas mãos, além do apoio da maioria dos Estados e da população em geral. Com uma pessoa com esse potencial, e que não vê no ordenamento jurídico do país a maneira de estabilizar as discussões e debates, o Brasil pode caminhar para uma ditadura civil, sem dúvida." Leia mais
Leitura de hoje - Todo poder tem limite - por Josias de Souza
"Os altos índices de aprovação popular do presidente Lula não são fortuitos. Refletem o ambiente internacional favorável aos países em desenvolvimento, apesar da crise que atinge o mundo desenvolvido. Refletem, em especial, os acertos do atual chefe do Estado. Lula teve o discernimento de manter a política econômica sensata de seu antecessor. Seu governo conduziu à retomada do crescimento e ampliou uma antes incipiente política de transferências de renda aos estratos sociais mais carentes. A desigualdade social, ainda imensa, começa a se reduzir. Ninguém lhe contesta seriamente esses méritos.
Nem por isso seu governo pode julgar-se acima de críticas. O direito de inquirir, duvidar e divergir da autoridade pública é o cerne da democracia, que não se resume apenas à preponderância da vontade da maioria.
Vai longe, aliás, o tempo em que não se respeitavam maiorias no Brasil. As eleições são livres e diretas, as apurações, confiáveis -e ninguém questiona que o vencedor toma posse e governa.
Se existe risco à vista, é de enfraquecimento do sistema de freios e contrapesos que protege as liberdades públicas e o direito ao dissenso quando se formam ondas eleitorais avassaladoras, ainda que passageiras.
Nesses períodos, é a imprensa independente quem emite o primeiro alarme, não sendo outro o motivo do nervosismo presidencial em relação a jornais e revistas nesta altura da campanha eleitoral.
Pois foi a imprensa quem revelou ao país que uma agência da Receita Federal plantada no berço político do PT, no ABC paulista, fora convertida em órgão de espionagem clandestina contra adversários.
Foi a imprensa quem mostrou que o principal gabinete do governo, a assessoria imediata de Lula e de sua candidata Dilma Rousseff, estava minado por espantosa infiltração de interesses particulares. É de calcular o grau de desleixo para com o dinheiro e os direitos do contribuinte ao longo da vasta extensão do Estado federal.
Esta Folha procura manter uma orientação de independência, pluralidade e apartidarismo editoriais, o que redunda em questionamentos incisivos durante períodos de polarização eleitoral.
Quem acompanha a trajetória do jornal sabe o quanto essa mesma orientação foi incômoda ao governo tucano. Basta lembrar que Fernando Henrique Cardoso, na entrevista em que se despediu da Presidência, acusou a Folha de haver tentado insuflar seu impeachment.
Lula e a candidata oficial têm-se limitado até aqui a vituperar a imprensa, exercendo seu próprio direito à livre expressão, embora em termos incompatíveis com a serenidade requerida no exercício do cargo que pretendem intercambiar.
Fiquem ambos advertidos, porém, de que tais bravatas somente redobram a confiança na utilidade pública do jornalismo livre. Fiquem advertidos de que tentativas de controle da imprensa serão repudiadas -e qualquer governo terá de violar cláusulas pétreas da Constituição na aventura temerária de implantá-lo". (Folha)
sábado, 25 de setembro de 2010
Osmar Dias falou besteira
Ontem, o candidato ao governo do PR pelo PDT, Osmar Dias, disse que Beto Richa, candidato pelo PSDB não faz jus ao sobrenome. E ele lá faz ao seu? Se honrasse o mesmo sobrenome que confere ao irmão parlamentar seriedade e crédito no trabalho que desenvolve no Senado, por certo poderia falar do alto de sua arrogância. Mas como não é o caso... Cala-te boca...
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Site noticia morte de Romeu Tuma por engano
A assessoria de imprensa do Hospital Sírio-Libanês informou que o senador Romeu Tuma (PTB) não morreu, diferentemente do que foi divulgado pela Folha.com.
Tuma, 78, está na UTI com um quadro de insuficiência renal e respiratória. Ele permanece ligado a aparelhos de diálise (que fazem a função do rim) e de respiração artificial. A assessoria de imprensa de Tuma (PTB) confirmou que ele segue internado. (Folha) Leia mais
Se fosse no Brasil, caía é no choro
O vídeo que mostra o ataque de riso do ministro das Finanças da Suíça, Hans-Rudolf Merz, já foi visto por milhares de internautas. O fato inusitado aconteceu quando o parlamentar leu uma pergunta sobre a burocracia existente para a importação de carnes temperadas. A explicação dada pelo suíço, é que não teria entendido a linguagem usada na questão. Imagina se dona Dilma caísse na risada cada vez que se embananasse com alguma pergunta... Ia virar um saco de risadas!
O que fazer com essa tal liberdade...

O salão do Clube Militar, no centro do Rio, ficou lotado para um debate intitulado A Democracia Ameaçada – Restrições à Liberdade de Expressão. A plateia, formada quase na totalidade por militares da reserva, ouviu os jornalistas Merval Pereira, de O Globo, Reinaldo Azevedo, da revista Veja, e Rodolfo Machado, diretor de Assuntos Legais da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). (Agência Brasil) Leia mais
Penso que muitos jornalistas não sabem ou utilizam erroneamente a liberdade conferida à classe. Achacadores, profissionais manipulados pelo poderio econômico e político seguem como marionetes no jogo da "informação" na mídia. Porém, toda forma de discussão em torno do assunto é salutar.
J4 - Jornal do Quarto
Amigos do Blog! Que tal dar um "passeio virtual" pelo blog do J4? Ali estão publicados alguns trabalhos dos colegas acadêmicos de Jornalismo, ansiosos por sua visita e comentários! Adoraria vê-lo por lá tb! Beijos e ótima sexta!
JORNAL DO QUARTO - ACESSE, PARTICIPE!
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Endometriose - Medicina & Saúde
Assunto sério para as mulheres no Medicina & Saúde do próximo sábado. Dores pélvicas e dificuldade para engravidar podem estar relacionadas à Endometriose, doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e que compromete sua saúde física, sexual e psicológica.
Assista à chamada.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Pois é...
Quanto mais conheço o ser humano, mais descrente fico diante da vida.
Um desconhecido pode fazer mais por você do que a pessoa que moral (e legalmente) deveria. Nada como um dia após o outro.
domingo, 19 de setembro de 2010
Artista pernambucano "mata" FHC e Lula

O artista pernambucano Gil Vicente, 52, que está no centro de uma polêmica com a obra "Inimigos", em que ele aparece cortando a garganta do presidente Lula e atirando contra personalidades como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (imagem), diz que tem "uma lista muito maior" de personagens para a série. (Folha) Leia mais
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
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