O chanceler Celso Amorim afirmou nesta segunda-feira que o ataque israelense à flotilha que levava ajuda humanitária à faixa de Gaza justifica a tomada uma ação por parte da ONU. O chanceler afirmou, em entrevista que considera um ato muito grave e que o Brasil espera que a ONU adote alguma ação, e que Israel possa atender ao que for solicitado. (Folha) Leia mais
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Israel ataca frota de ajuda a Gaza e mata ao menos dez
A Marinha de Israel atacou nesta segunda-feira uma frota de embarcações com ativistas pró-palestinos que tentavam furar o bloqueio à Faixa de Gaza e entregar suprimentos à região. (BBC)
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Chamada Programa Medicina & Saúde
O programa do próximo sábado na TV Tarobá vai mostrar como as pessoas que têm DII - Doenças Inflamatórias Intestinais - convivem com a doença crônica, que não tem cura.
Confira a chamada!
FCC tem novo técnico - Beletti
Em época de Copa de Mundo, todos se voltam com mais interesse para o futebol! Comigo não é diferente - por isso, mando com muita alegria um abraço especial ao meu querido amigo Patrick Beletti, que assumiu o comando do FCC - Futebol Clube Recreativo de Cascavel. Patrick, além de compor a direção da equipe, é treinador da base do time. Talento tem de sobra, além do fato genético que o beneficia (fazendo menção ao irmão Juliano, jogador do Chelsea). Sucesso e toda a sorte do mundo para o Patrick!
domingo, 16 de maio de 2010
Moralização já!
O movimento que começou com protestos isolados de alguns partidos políticos e da seção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) cresceu e hoje 28 entidades representativas da sociedade civil cobram mudanças na Assembleia Legislativa do estado. Lançada há duas semanas pela OAB-PR, a campanha “O Paraná que queremos” defende o combate à corrupção e à impunidade, diante da série de denúncias que assolam o Legislativo paranaense. A iniciativa conclama a população a não deixar que os escândalos sejam colocados “para debaixo do tapete” e a trabalhar pela “valorização de um Paraná justo, honesto e à altura de todos os paranaenses”. (GP) Leia mais
Webber vence em Mônaco; Massa é quarto
Australiano vence de ponta a ponta e se iguala ao companheiro Vettel no topo do campeonato; Massa chega em quarto, e Alonso pula de último para sétimo. (GP) Leia mais
Lula, Mahmoud e o resto do mundo
Vahid Salemi/AP
Os presidentes brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, enfatizaram neste domingo o reforço de suas relações bilaterais, segundo a nota oficial iraniana sobre a primeira reunião mantida pelos dois chefes de Estado, que não menciona, no entanto, a questão nuclear, foco de sua agenda. Como única alusão a este tema, Ahmadinejad "agradeceu ao presidente brasileiro seu apoio aos direitos da nação iraniana e suas posições para reformar a ordem mundial", indica o texto publicado no site da Presidência iraniana. (Folha) Leia mais
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Leitura digital, nem tanto...
Se o suporte muda, a literatura muda junto? Flávio Moura, diretor de programação da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), e Samuel Titan, coordenador executivo cultural do Instituto Moreira Salles, concordam que não. Para eles, a digitalização da leitura ainda não causou as mudanças que promete – nem no mercado, muito menos na linguagem.
Para o primeiro, a “a internet é mais plataforma para lançamento de autores do que de experimentação de linguagens novas”, enquanto para o segundo “o digital manteve a literatura intacta, sendo mais importante para as artes plásticas ou para o cinema”. Será mesmo que a tecnologia que virou a indústria musical de cabeça para baixo terá um impacto tão pequeno no mercado editorial? (Estadão) Leia mais
Garoto que sobreviveu a acidente na Líbia deve ter alta neste sábado
Foto - AP
O garoto de nove anos que sobreviveu ao acidente aéreo na Líbia na quarta-feira (12) deve ter alta neste sábado, informou o Ministério holandês de Relações Exteriores. Segundo o ministério, o menino foi informado das mortes de seus pais e de seu irmão na tragédia. (Folha) Leia mais
sábado, 8 de maio de 2010
Ó a família Sarney aí de novo, gente!
A Polícia Federal indiciou ontem (7) o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), acusado de remeter ilegalmente dinheiro para fora do país. O advogado de Fernando, Eduardo Ferrão, confirmou que Fernando prestou depoimento, mas disse que não tinha informações sobre o indiciamento. (Folha) Leia mais
terça-feira, 4 de maio de 2010
Novo programa no ar!
Amigos! Preciso pedir desculpas por minha ausência no blog, mas há algumas semanas estou envolvida com um novo projeto de trabalho: um programa de TV que irá mudar o conceito de Saúde em âmbito regional. Com a produção do meu querido amigo Darci, da Donna Produções, irá estrear neste sábado, 08 de maio às 11 horas, na TV Tarobá, afiliada da Bandeirantes, o "Medicina & Saúde", que tem por objetivo informar à população como ter uma vida mais saudável a partir de pequenos cuidados como alimentação adequada e a prática de atividades físicas combinada com acompanhamento médico. O programa estará disponibilizado na página da Tarobá e em breve também na página do próprio programa. O endereço para contato será medicinaesaude.tv@gmail.com ou www.tarobacascavel.com.br/medicinaesaude
O tema do primeiro programa será "Obesidade".
Aproveito para mandar um super beijo para as parceiras Shi e Rose, by Shi&Company e Takes, respectivamente, que cuidam de meu visual - make, cabelos e roupas!
Abaixo, a chamada do programa. Super beijo e obrigada pelas visitas diárias!
Chamada Medicina&Saúde from André Nícolas on Vimeo.
domingo, 2 de maio de 2010
Música de hoje - Cidadão Quem
Recomendo aos leitores do blog ouvirem esta banda gaúcha. Nota 10! Pra curtirem no final da noite de domingo, "Dia Especial".
Construir sem demagogia, por Fernando Henrique Cardoso*
Época de campanha eleitoral é propícia à demagogia. Pode servir também para a construção de um país melhor se os líderes políticos tiverem grandeza. O embate entre PSDB e PT já dura 17 anos, desde o governo Itamar, quando iniciamos o Plano Real. É tempo de reavaliar as diferenças e críticas recíprocas. Os mais destacados economistas do PT daquela época, Maria da Conceição Tavares, Paul Singer e Aloizio Mercadante, martelaram a tecla de que se tratava de jogada eleitoreira. Não quiseram ver que se tratava de um esforço sério de reconstrução nacional, que aproveitou uma oportunidade de ouro para inovar práticas de gestão pública e dar outro rumo ao país. Como tampouco haviam visto que, por mais atribulada que tivesse sido a abertura da economia, sem ela estaríamos condenados à irrelevância em um mundo que se globalizava. A mesma cegueira impediu que se avaliasse com objetividade o esforço hercúleo para evitar que o sistema financeiro se desfizesse por sua fragilidade e pela voragem dos ataques especulativos. Proer, Proes e o respeito às regras da Basileia foram fundamentais para alcançar as benesses de hoje. Passamos pelo penoso aprendizado do sistema de metas para controlar a inflação e aprendemos a usar o câmbio flutuante, sujeito – como deve ser – à ação corretora do BC. Esses processos, a despeito de críticas que lhes tenham sido feitas no passado, constituem agora um “patrimônio comum”. O mesmo se diga sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, que foi duramente criticada pelo PT e aliados e, hoje, é indiscutida, embora nem sempre aplicada com o rigor necessário. Isso revela amadurecimento do país. Na área social, o tripé correspondente ao da área econômica se compõe de: aumentos reais do salário mínimo, desde 1993; implementação a partir de 1997 das regras ditadas pela Lei Orgânica de Assistência Social, atribuindo uma pensão aos idosos e às pessoas com deficiências físicas de famílias pobres; por fim, bolsas que, com nomes variáveis, vêm sendo utilizadas com êxito desde o ano 2000. Esses programas, independentemente de que governo os tenha iniciado ou melhorado, tiveram o apoio de todos os partidos e da sociedade. Infelizmente, nem em todas as áreas é assim. Sob pretexto de combater o neoliberalismo, joga-se no mesmo balaio toda política que não seja de idolatria ao “capitalismo de Estado”, como se essa fosse a melhor maneira de servir ao interesse nacional e popular. Tal atitude revela um horror à forma liberal de capitalismo e à competição. Prefere-se substituir as empresas por repartições públicas e manter por trás delas um partido. No lugar do empresário ou da empresa a quem se poderia responsabilizar por seus atos e erros, coloca-se a burocracia como agente principal do desenvolvimento econômico, tendo o Estado como escudo. Supõe-se que Estado e povo, partido e povo, ou mesmo burocracia e povo têm interesses coincidentes. Outra coisa não faziam os partidos totalitários na Europa, os populistas na América Latina e as ditaduras militares. Qualquer neófito sabe que sem Estado organizado não há capitalismo moderno nem sociedade democrática. Não se trata, portanto da oposição infeliz e falaciosa de mais mercado e menos Estado nem de seu contrário. Na prática, o neoliberalismo nunca prevaleceu no Brasil, nem depois do golpe de 1964, quando a dupla Campos-Bulhões reduziu a ingerência estatal para permitir maior vigor ao mercado. Mais recentemente, com a maré de privatizações iniciada no governo Sarney (com empresas siderúrgicas médias), prosseguida com Collor e Itamar (este privatizando a Embraer e a simbólica Siderúrgica Nacional) ou em meu governo (telecomunicações, Rede Ferroviária Federal e Vale do Rio Doce), o que se estava buscando era tirar das costas do Tesouro o endividamento crescente de algumas dessas empresas produzido pela gestão burocrática sob controle partidário e dotá-las de meios para se expandirem. Passaram a crescer e o Tesouro a receber impostos em quantidade maior do que os dividendos recebidos quando essas empresas eram formalmente “estatais”. Mas o gasto público continuou a se expandir e o papel do governo nas políticas econômicas e na regulação continuou essencial. Os resultados da nova política estão à vista. Algumas dessas empresas são hoje atores globais, marcos de um Brasil moderno internacionalmente respeitado. Outra não foi a motivação para transformar a Petrobras, o Banco do Brasil ou a Caixa Econômica em empresas saneadas e competitivas, sem que jamais governo algum cogitasse de privatizá-las. Foram dotadas da liberdade necessária para agirem como empresas e não como extensão burocrática dos interesses políticos. Essa é a verdadeira questão e é isso que continua em jogo: prosseguiremos nesta trilha, mantendo as agências regulatórias com a independência necessária para velarem pelos interesses do investidor e do consumidor, ou regrediremos? Na prática, o governo Lula se envaidece, como ainda agora, de que o Banco do Brasil ou a Petrobras atuem como global players. Não retrocedeu em qualquer privatização, começou a fazer concessões das rodovias, cogita fazer o mesmo com os terminais aéreos, chega a simular um leilão para a concessão de Belo Monte, com o cuidado de dar (pra inglês ver, é verdade) a maioria do controle a empresas privadas. Por que, então, não deixar de lado a ideologia e o uso da pecha de neoliberal para desqualificar os avanços obtidos dos quais é usufruidor? Se esse passo for dado, o debate eleitoral poderá concentrar-se no que realmente conta: a preparação do país para enfrentar o mundo atual, que é da inovação e do conhecimento. As diferenças entre os contendores recairão sobre a verdadeira questão: queremos um capitalismo no qual o Estado é ingerente, com uma burocracia permeada por influências partidárias e mais sujeita à corrupção, ou preferimos um capitalismo no qual o papel do Estado permanecerá básico mas valorizará a liberdade empresarial, o controle público das decisões e a capacidade de gestão?
*Ex-Presidente da República
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