Finalmente vejo junho se dissolver na contagem do tempo e com ele, o descanso da faculdade. Ando cansada. Cansada do tempo. Hoje seria um dia como outro qualquer, caso não parasse para pensar, em meio à correria da quarta-feira, que esse ritmo alucinante de trabalho, compromissos com os filhos - sempre insuficientes pois não há tempo para dedicar-me mais a eles - dos cuidados com a casa, família, etc, etc, pode ser fatal caso não mude minha forma de levar a vida. Não é possível que me torne escrava das coisas. Não é admissível a ideia de me tornar escrava! Quando foi que parei de ajustar os ponteiros de meu relógio emocional? Onde deixei os versos que rabisquei, na tentativa de salvar a mim mesma do tédio que vislumbrei no resto do mundo? Por que as dúvidas me invadem, quando menos as quero por perto...?
De repente, silêncio e pensamentos. Muitos. Inquietos. Maiores que eu.
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