Depois de escrever o título desta postagem, balancei a cabeça, em sinal de reprovação a mim mesma. Como falar da libertação de uma mulher, que pela essência da vida, não poderia estar sob o jugo do extremismo, sofrendo toda a sorte de lapidações e torturas? Venho trazer o link onde os leitores do blog poderão assinar a lista que acompanha a petição internacional pela libertação da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani,uma mulher iraniana que encara a morte após ser torturada por um suposto adultério.
Em 2006, Ashtiani foi condenada por ter mantido "relações ilícitas" e recebeu 99 chibatadas. Desde então, a mulher de 43 anos está na prisão, onde se retratou da confissão feita sob a coerção das chicotadas.
"Só recentemente é que ela foi levada ao tribunal e recebeu um novo julgamento. Novamente foi condenada e, desta vez, apesar de já ter sofrido uma punição, foi sentenciada à morte por apedrejamento. Essa prática desumana envolve enrolar firmemente a mulher, da cabeça aos pés, com lençóis brancos, enterrá-la na areia até os ombros e golpeá-la à morte com grandes pedras. "
Neste link, poderão ler o pedido de socorro dos filhos de Sakineh e assinar a petição. Não vamos entrar no mérito da cultura de um povo e todo aquele blá, blá, blá que muita gente gosta de abordar quando o assunto diz respeito a outra nação. Pensemos na questão do direito à vida. O Maior dos maiores, o mais Sábio dos sábios desafiou os homens, há milhares de anos a "jogarem a primeira pedra", ou julgar quem nunca tivesse errado. Por que não aprendemos a lição? Sakineh é uma das muitas mulheres que são sentenciadas à morte por apedrejamento em locais do mundo árabe onde o extremismo (a palavra diz tudo) é o centro do ordenamento e costumes dos povos. Não há a intenção de se mudar conceito cultural algum, apenas pôr fim à qualquer prática de violência em nome da justiça, condição essa que por si só, é ilegítima.