segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Fragmentos de uma segunda-feira

Imagens - by Soraia
As segundas-feiras costumavam surtir efeito onipotente sobre mim. Explico. É mais ou menos como se todas as decisões tivessem que ser tomadas nesse dia. Os problemas, solucionados. As pendências, resolvidas. Não deixar brecha alguma para o resto da semana.
Era a forma organizada que encontrava para me antecipar a qualquer questão contraditória. Imagine! Eu, mortalzinha reles e ignóbil com a pretensão de controlar todo o resto que chamamos de destino, vida, dimensão, vibrações, etc, etc, etc...
Bom mesmo é deixar a chuva molhar meu rosto e rir das idiotices que me falam numa segunda-feira à tarde, quando me dou conta que esse momento é único, não tem volta, não tem história que vá reproduzí-lo, senão em vertentes da memória que normalmente nos pregam peças pois são seduzidas pela nostalgia agridoce do tempo.
Tempo. Chuva. A palavra que morre no silêncio antes de ser dita. Depois renasce, divertida, em forma de olhar. Adoro a antítese bagunçada da vida.

3 comentários:

  1. Inspirada, Soraia! Ótima semana de muita produtividade e alegrias. E já que gosta de antíteses, aproveite o colorido da vida em p&b, há sempre uma nova cor para se admirar! Bjos!

    ResponderExcluir
  2. Preciso dizer que você é poesia?

    Rodrigues

    ResponderExcluir
  3. Jonas, disse muito bem: há sempre uma nova cor, um novo aroma, um novo sabor a serem apreciados. Chamo isso de renovação! Beijos p/ vc tb!

    Rodrigues, não tem ideia de como fico feliz em vê-lo por aqui! E sim, preciso que me diga, todas as coisas, sempre! ;)

    ResponderExcluir

Obrigada por sua participação em meu blog!