Zahra Mousavi - A mulher que enfrentou Ahmadinejad - Foto AFP
Deixe-me falar de Zahra Mousavi, mãe de três mulheres, única reitora de uma universidade depois da revolução islâmica, cargo que ocupou entre 1998 e 2006, em Teerã. Zahra tem doutorado em ciência política e é mestre em arte. A mulher que enfrentou Ahmadinejad entrou em cena quando o ditador iraniano, candidato à época, sugeriu ao opositor político Mousavi, marido de Zahra, que o doutorado da mulher tinha sido feito com o patrocínio da corrupção. A escritora, autora de 15 livros, não se calou com a acusação de Ahmadinejad. Em resposta convocou uma coletiva de imprensa onde apontou o dedo ao rival do marido. Analistas internacionais dizem que este ato teve mais efeito do que muitas ações de campanha dos restantes candidatos presidenciais. O confronto com o polêmico presidente não é de agora. A mulher de Mousavi deixou o cargo acadêmico que exercia, em 2006, como consequência da eleição de Ahmadinejad.
Shirin Ebadi pede às brasileiras que deem recado à "presidenta" Dilma
E tem a advogada iraniana e Prêmio Nobel da Paz de 2003, Shirin Ebadi, que pediu hoje (9) na Câmara dos Deputados que o Brasil vote a favor do povo iraniano e contra o governo "ditatorial" do presidente, Mahmoud Ahmadinejad, na sessão da Organização das Nações Unidas (ONU), que será realizada em setembro. Segundo a Agência Brasil, Shirin Ebadi fez um apelo à presidente Dilma, através do povo brasileiro, ressaltando as violações dos direitos humanos cometidas no Irã contra as mulheres. Para se ter uma ideia, no Irã o depoimento feminino para ter legitimidade é preciso ser apresentado por duas mulheres, ao passo que o homem, claro, o legitima com o seu apenas.
Isso me lembra Mayada, Filha do Iraque, a história da jornalista iraquiana que venceu as prisões do finado Saddam Hussein e Soraya M., condenada por apedrejamento depois da perfídia trama elaborada por seu esposo e o mulá da vila em que morava, mesmo o apedrejamento tendo sido banido daquele país.
Parei no mulher de Mousavi. Alguém acha mesmo que Mousavi, ou qualquer outro opositor, viria a representar alguma mudança no Regime iraniano? Francamente, a única coisa que teriamos seria um Irã subserviente a interesses estrangeiros, talvez, e pra isso o caos instaurado naquele país. Ademais, aqueles que alegam "defesa de direitos humanos", deveriam enfrentar é aos AYATOLÁS, afinal, Dr,Ahmadinejad é apenas mais um presidente, o sexto eleito nas urnas. Enfim, ficaria surpreso é se essa mulher tivesse outra postura, senão, a contada aqui.
ResponderExcluira advogada iraniana e Prêmio Nobel da Paz de 2003, Shirin Ebadi,solicitou um encontro com nosso presidente Dilma, mas ela não conseguiu...alguem pode me explicar sobre assunto se foi ou não e por que?
ResponderExcluirSó por curiosiddade
Hi, nossa Presidenta deve ter mais o que fazer.
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