Foto - Lefteris Pitarakis/AP A faixa diz que povo exige remoção do regime
"A praça Tahrir, no centro do Cairo, palco de violentos confrontos nos últimos dias, amanheceu aparentemente tranquila nesta sexta-feira em que manifestantes oposicionistas planejam um novo megaprotesto, chamado de "Dia da Partida", com o qual exigem a renúncia imediata do ditador Hosni Mubarak. Assim como na terça-feira passada, os egípcios estão reunidos na praça Tahrir e em outros pontos da capital para, ao fim das orações do meio-dia, iniciarem os protestos contra o regime." (Folha) Leia mais
É... Já se vai um tempinho que não faço uma visita a este espaço. Eu não podia aparecer em melhor momento.(Um abraço pra ti, Soraia)
ResponderExcluirBom, primeiramente tenho que dizer, que assim como Dr.Ahmadinejad, estou dando "saltos" em comemoração a todo esse levante no mundo árabe, já os yankees, esses certamente estão roendo as unhas junto com os amiguinhos sionistas de Israel. Hehe... Aliás, é bom lembrar que o Hizbollah volta ao governo do Líbano. O reizinho da Jordânia já não sabe mais o . No Yemêm, principal fonte de recrutamento pra ALQAEDA, as coisas não vão bem pro Tio san. É... a coisa tá preta pra hegemonia Yankee.
Li algo no Blog do Azenha, e concordo em muito.
Azenha diz: "Assistimos, nas últimas horas, ao desabar do grande pilar da política externa dos Estados Unidos no Oriente Médio: regimes repressivos pró-ocidentais articulados com a prioridade absoluta de Washington nos últimos 50 anos (?), o de garantir a segurança de Israel. Permaneça ou não no poder, no curto prazo Hosni Mubarak será obrigado a fazer concessões impensáveis para um cliente fiel da política externa dos Estados Unidos. Concessões que vão fraturar a ideia de que é possível calar a “rua árabe” às custas de alguns bilhões de dólares em ajuda anual. Estes acontecimentos são de uma enormidade equivalente à queda do muro de Berlim…
Washington já não manda mais no Oriente Médio como sempre mandou. O desgaste de Mubarak não tem relação apenas com o fracasso econômico de seu regime, mas também com o fato de que ele se distanciou da solidariedade árabe ao sofrimento dos palestinos nos territórios ocupados por Israel. Mubarak se vendeu por alguns tostões e, em certa medida, é isso o que os egípcios estão dizendo nas ruas.
A competência de Celso Amorim repousava na capacidade de reconhecer com rapidez as mudanças no cenário internacional e se adaptar a elas. Amorim reconheceu, por exemplo, muito antes que seus pares, o papel central da Turquia como elo de ligação entre os interesses do Ocidente — a Turquia integra a OTAN — e os do Oriente Médio. Amorim reconheceu o papel central que o Irã jogará no futuro da Ásia central, que independe da opinião de Washington a respeito do regime iraniano.
Um tempo de mudanças extraordinárias, como o que estamos experimentando, pede ousadia.
Seria realmente trágico se Dilma Rousseff recuasse na política externa criativa e ousada de Celso Amorim, aceitando pura e simplesmente uma papel subordinado do Itamaraty à política externa seletiva de “Direitos Humanos” de Washington."
Ps> Não acredito em mudanças em nossa, bem sucedida, política externa.
Outro abraço, Tom. Mas em se tratando do mundo árabe, não se esqueça dos velho ditado: "Não declares que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado."
ResponderExcluirCerto Soraia. Aliás, conheço sua sempre pacífica posição. Rs... Mas... devo dizer que o futuro nunca foi tão promissor, espero que pacificamente, porém, se não for este o caso, fica registrado que os "invencíveis" já não são mais os mesmos.
ResponderExcluirH´´ um tempo atrás profetizei essa situação em uma comunidade do Orkut, em minha "profecia" fui mais além, acredito que em caso de uma nova agressão por parte de Israel, dessa vez a guerra chegaria as cidades israelenses, e poderia representar o fim da entidade sionista. Bom, espero que com um novo Egito, e com cada vez mais países reconhecendo a Palestina com as fronteiras de 1967, torço pra que Israel finalmente pare com a colonização, e cesse a ocupação, pois caso continue, em breve, teremos uma nova intifada, que certamente será retaliada pelas FDI, que certamente será retaliada pelos vizinhos de Israel, como os mesmos já anunciaram, juntamente com a Pérsia. Enfim, o novo Egito que está pra surgir exercerá um papél fundamental nessa história. De um jeito ou de outro.
PS> Saladino certa vez liderou o povo para liberdade, dessa vez, talvez, a liderança Seja persa. Até mais...
Ps>
Temeridade opinar sobre algo que desconhecemos, mormente quando se trata de criticar a política externa "ianque" da qual não entendemos pitiroca alguma (na realidade não entendemos nem a política externa de nosso próprio país).
ResponderExcluirDiplomacia nada tem a ver com ideologia, portanto, calar a boca por vezes é o melhor remédio.
Zé Bigorna
Aliás, Soraia, convém ler atentamente o artigo http://operamundi.uol.com.br/opiniao_ver.php?idConteudo=1363 para se ter uma pálida ideia do que se passa nos bastidores dos conflitos no Oriente Médio, antes de se dar opiniões bestas sobre o que ocorre lá.
ResponderExcluirZé Bigorna
Soraia, acredito que tem internauta aqui que está com a capacidade de entendimento afetada, pois o "nobre sábio" em questão, por duas ocasiões, faz questinamentos, e acusações "BEsTAs" (termo utilizado pelo mesmo) a respeito das colocações de outro internauta (eu. rs...), sobre os conflitos no OM. Ora bolas, o cara me vem com um link que somente vem a reforçar oque estou dizendo, ou ele pensa que Robert Finsk pensa diferente da minha pessoa? O "nobre sábio" acha que não estou feliz, assim como Robert Finsk, Noem Chomsk, Dr. Ahmadinejad, ou qualquer um que apóie a causa árabe-palestina, com os vazamentos desses documentos, que somente vem a compravar a corrupção do Fatah e agrariar forças ao Hamas? Olha, francamente, não entendo o que o "nobre sábio", o "nobre leitor" de seu Blog quer dizer. Rs...
ResponderExcluirPs> Acredito que a "tentativa de ser irônico", por parte dele, anúvia a própria capacidade de entendimento. (aprendi essa com você). Rs...