terça-feira, 19 de julho de 2011

Antielegia Etérea

Para viver é preciso ar, amar, orar, sonhar. É preciso poemar com Carlos Nejar.

ANTIELEGIA ETÉREA

Na medida em que caem
os frutos, caem os homens,

caem as folhas, o sol cai

para o alto com as estrelas.

E eu, como um tronco

envelhecendo, vou ficando

oco por dentro e começo

a ser ocupado pelos passarinhos.

Começo a ser passarinho

no tronco. Até que o musgo

no céu me torne eterno.

(Carlos Nejar)

Um comentário:

  1. No reino dos batráquios;
    a perereca assanhada,
    se pinchou na lagoa...
    Plop!

    Poemeto realista de minha lavra...

    Rodrigues

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