quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

ABSURDO: Senado aprova aumento no número de vereadores no país

O Senado aprovou na madrugada desta quinta-feira (18) Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aumenta em 7.343 o número de vereadores no Brasil. Com a decisão, o país terá 59.791 vereadores - ante os 51.748 atuais. Um artigo prevê que a mudança valerá para os vereadores que tomarão posse no próximo mês. A emenda deverá ser promulgada pelo Congresso ainda nesta quinta. (G1) Leia mais
Tem coisas que a gente acredita que não irão ocorrer. Para que serve o eleitor quando a Casa que deveria proteger seu direito de escolha, age de forma arbitrária e antidemocrática? É assim que os parlamentares retribuem à confiança de seus eleitores? A Casa caiu mesmo. O Congresso Nacional assemelha-se ao reino da Dinamarca, aquele apontado figurativamente por Shakespeare como reino podre. Quando teremos boas notícias desse reino, que nos contente e orgulhe como cidadãos? Quando haverá o exemplo concreto de quem sobe à tribuna e discursa em nome dos mais lindos e irrefutáveis princípios? Quando veremos a ação eficaz e máscula de quem desfia rosários e pérolas literárias do alto de seus ternos e assessorias enquanto o povo brasileiro arrasta as velhas sandálias em direção ao abismo?
Ingenuidade nossa esperar outro presente de natal que não fosse este.

6 comentários:

  1. Bandido defende bandido, Soraia. Ou você acha que ia aparecer alguém decente o bastante lá no Senado para dar um basta nessa palhaçada?

    Zé do Coco

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  2. Pelo que deu pra saber dos últimos acontecimentos, apenas uns poucos senadores votaram contra a PEC dos Vereadores, Soraia.
    E um desses poucos foi o Senador Álvaro Dias. Aplausos para ele que mais uma vez votou contra a criação de novas vagas para vereadores que irão onerar os municípios.

    Zé do Coco

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  3. CHISTE:Apenas repassando:
    (http://grupobrasilmostratuacara1.blogspot.com)

    A FARRA DOS VEREADORES:Classe política de pernas para o ar

    Na calada da noite, como convém para a aprovação de uma desfaçatez dessas, o Senado aprovou a recriação de 7.343 vagas de vereador em todo o Brasil, contrariando decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que tinha determinado a extinção de cerca de oito mil vagas.
    Os municípios com até 15 mil habitantes terão o mínimo de nove vereadores e os municípios com mais de oito milhões de habitantes terão o máximo de 55 vereadores.
    Como se trata de uma emenda constitucional foram necessários dois turnos de votação no plenário. Como foi possível, se há prazos regimentais a serem cumpridos? O famoso “interstício” (intervalo necessário entre as votações) foi inteiramente atropelado por acordo de líderes.
    Oito sessões extraordinárias foram realizadas, para que fosse possível perpetrar, numa só noite, este desperdício de dinheiro público.
    No primeiro turno, a emenda recebeu 54 votos a favor, cinco contra e uma abstenção. No segundo turno, obteve 58 a favor, cinco contra e uma abstenção.
    Hoje vamos conhecer os nomes das excelências que votaram a favor desta situação lamentável. Papelão!
    Suas Excelências contam com a falta de memória e pequena mobilização dos eleitores.
    O que mais impressiona nestas votações é o seu completo descolamento da realidade.
    Os parlamentares querem sair para as férias de Natal e não se incomodam em votar qualquer coisa, contanto que possam partir para seu descanso remunerado.
    Trabalharam muito, as excelências.
    Não se viu um único parlamentar propondo a criação de uma comissão nas duas casas para acompanhar, durante o mês de janeiro, a evolução da crise econômica. Para assessorar o Executivo, entender como a crise afeta o Brasil, propor medidas que possam atenuar seus efeitos sobre os brasileiros.
    Nada. Só a farra dos vereadores, criação de cargos em Goiás.
    E férias. Pernas para o ar, que ninguém é de ferro.
    A classe política brasileira continua gostando de fazer piquenique à beira do abismo

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  4. Ola Boa Tarde!!!!
    Quao desinformado estao estes comentários, aqui declinados.
    A NOSSA REPRESENTATIVIDADE POLITICA SE É NECESSÁRIA, e além do mais, existe na constituição federal, um limite de gastos, onde as camara muncipais devem seguir sua gestao a risca, eis aqui um pedido? Qual embasamnto que vossas senhorias utilizaram para que denotassem que este assunto trata se de pouca vergonha?
    São atuantes na policica, ou apenas usam deste espaço para tao somente vossas criticas.
    Olha, nao estou jutlgando nada pessoal, porem expresso tacitamente minha opniao, que deveriam analisar mais o contexto politico local, procurar inteira-se de que se passa para que depois possamos julgar, quanto maior a representatividade politica, mais poder de barganha para as cobrancas ao executivo, mais bairros possam ter suas necessidades atendidas, e muito mais,
    ANALISEM

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  5. Anônimo,

    Boa-tarde. Analisando o contexto político local, vejamos quanto custa para o contribuinte manter 21 vereadores em Cascavel, cada um com 6 assessores (esta foi a média deste ano - corrija-me se estiver equivocada). Em junho de 2008 o jornal Hoje editou uma matéria - se não me falha a memória, intitulada "Vereador custa mais que deputado", numa alusão ao contexto político de Cvel e Ctba. Na matéria mencionada, havia a informação que em Cascavel e Curitiba, a população tem que desembolsar um pouco mais para a despesa dos vereadores do que para os deputados federais. Ali também estava explícito que a Câmara dos Deputados gastou 0,22% do Orçamento da União, ou seja, R$ 3.387.603.958. Isso representa que cada deputado custa R$ 18,10 ao ano para cada brasileiro. Já nas Câmaras de Vereadores o custo de cada vereador é maior. Em Cascavel, por exemplo, as despesas do Legislativo em 2007 totalizaram R$ 6.833.489,87, que dividido pela população de Cascavel – 285.784 habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), representa R$ 23,91 o custo de cada vereador por habitante ao longo do ano. O custo de cada vereador, segundo dados publicados nos jornais deste ano, é de aproximadamente R$ 488 mil/ano. E julgar, Anonimo, não é o termo correto para se aplicar aqui, um espaço onde o eleitor, cidadão cascavelense, curitibano, capixaba, cearense, ou seja de qual localidade for, tem resguardado por lei constitucional, o direito à liberdade de expressão. E poder de barganha é um termo que soa mal. Prefiro que seja suprimido do vocabulário coloquial dos políticos.
    Volte sempre.

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  6. obrigado, tenha certeza que nao irei faltar,
    e ainda, quanto ao vocabulário coloquial, se é necessário, uma vez que muitos ainda usam por hobby, ou ainda, por questão em declinar opnião a imprensa, pois ultimamente, politicos e imprensa andam com a mesma moral, ou seja, lá embaixo.

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