Por cinco votos a um, ministros confirmam que candidato do PP está fora da disputa pela prefeitura de Londrina. Decisão sai 53 dias após o 2º turno
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não acolheu os embargos de Antonio Belinati (PP), mantendo assim a impugnação de sua candidatura às eleições majoritárias de Londrina. A decisão do Tribunal foi expedida já na madrugada desta sexta-feira (19), por volta de 0h15, e rejeitada por cinco votos a um (com ausência de Joaquim Barbosa e voto favorável de Eros Grau). Segundo assessoria do TSE, Belinati ainda pode recorrer junto ao órgão por meio de novo embargo de declaração. No entanto, tal medida esbarra na repetição e pode ser considerado protelatório. (Bondenews) Leia mais
Demorou. O advogado de Belinati afirmou que deverá apresentar recurso extraordinário no STF. Sabem qual a fundamentação? Ofensa ao princípio da segurança jurídica. Pois bem, de acordo com o princípio da segurança do eleitor, é bom que a Justiça comece a punir os candidatos "ficha suja" em tempo hábil, para que outro imbróglio dessa proporção não ocorra novamente. Com a decisão do TSE, é possível que sejam designadas novas eleições em Londrina, o que não agrada ao tucanato, que espera pelo reconhecimento da vitória de Hauly. É esperar - novamente - pra ver.
Provavelmente o quiprocó eleitoral de Londrina seja definido às vésperas da posse do novo prefeito para a gestão de 2009, o que confirma a absurda e tardia atuação da Justiça Eleitoral em nosso estado. Como diria Ibrahim Sued, "sorry, periferia!"
Suas excelências, encastelados em seu suposto saber jurídico, mas na realidade brincando com coisa séria, empurraram para os cidadãos a SUA responsabilidade pelo JULGAMENTO dos "fichas-sujas".
ResponderExcluirNo momento em que atos são cometidos atentatórios à decência e à probidade administrativa e os fatos são informados na imprensa, o Supremo Tribunal Federal TEM poder para assumir a condenação ainda que não haja denúncia formal.
O que pouca gente sabe é que o STF dispõe de sua própria polícia e PODE e DEVE investigar, quando instâncias tradicionalmente investidas dessa função não o fazem.
Em suma: este é o país que mais usa o ventre para funções a ele não atinentes; por exemplo, empurrar responsabilidades para outrem.
Zé do Coco