O possível me foi tantas vezes
negado, que no impossível acredito.
Não por lance de Estado ,
mas por precipício. E nenhuma
república é igual a este espaço,
salvo a da infância ,
cujo decreto eu baixo
aos animais e aos pássaros .
E se à história recomeço:
o balão não tem mais lastro.
E até o medo é perempto.
Nenhum epitáfio suplanta
o azul terror da garganta.
Nem lágrimas pesam
por certo na balança.
Se não somos humanos,
somos nefastos.
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