Compartilho da mesma opinião de Lya Luft sobre o pensamento (que chega de mansinho, nos momentos que você menos espera, mas ele vem, sorrateiro e inquietante, movimentando as demais ações de nosso poderoso cérebro), o que me deixa estarrecida ao constatar a estagnação de muitas pessoas diante desse fato.
Pensar é tão bom!
Quando corro, caminho, estou na academia, escrevendo, tomando banho ou divertindo-me com amigos ou família, o pensamento está lá, instigando-me das mais diversas formas. Fico inquieta, imaginando o que poderia ser, fazer, provocar ou transformar, caso colocasse em prática o que me vai à cabeça. Reiteradas vezes ouço de alguém... "está pensando em quê?" (e quando digo reiteradas, quero dizer o tempo todo) aí olho para essa pessoa e penso - "se for explicar, ficaremos ad eternum aqui, trocando impressões sobre um universo de coisas que serão discordantes, ou não..."
Pra isso serve o pensar!
O bom nisso tudo é quando essa pessoa sabe exatamente o que você pensa e vice-versa. Coisas inexplicáveis, que ocorrem quando estamos em sintonia, full time, com quem gostamos. Um modo de olhar, o jeito de acariciar seus cabelos ou de procurar suas mãos revela a intimidade que está lá, ninguém mexe, ninguém intervém, não há poder exterior que a modifique. Ei-la: a manifestação do pensamento se exterioza e seu interlocutor pode ou não compreendê-la. É um momento seu e cabe a você dividí-lo ou não.
Quantas vezes você se propôs a guardar no bolso sentimentos e sensações que em outras oportunidades te magoaram? Autopreservação pode até definir tal conduta mas não a justifica. Precisamos nos ater e preservar (isso sim!) o que nos faz bem, o que corresponde às nossas expectativas diárias e nos completa em tempo integral. Fora disso, é preciso reavaliar o que você considera importante. Importante pra quem? Pra você? E você... É importante, determinante para quem?
Todos vivemos experiências únicas e incríveis na vida, é preciso fazer uma leitura cuidadosa do que podemos extrair e apreender de tais vivências. Compreender quando algo não sai como o esperado é fundamental para que possamos tocar a vida e evoluir, ao invés de ficar ruminando fatos e pessoas - buscando em fragmentos de lembranças e acontecimentos que tinham uma razão específica para acontecer e não têm mais - motivo para permanecer no passado. Não existe passado. Nem futuro. Existe o agora. Eis o que se deve levar em conta para ser feliz. Moldar atitudes ao pensamento é algo que devemos fazer com muito critério, sem julgar quem quer seja - e isso se aplica a você.
Faça de seu dia, de seu fim de semana um acontecimento para sua vida. Não se contente com menos. Um beijo a todos os leitores do blog, em especial ao querido colaborador Rodrigues, que está convalescendo em Curitiba. A ele, dedico a máxima de Fernanda Mello:
Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é.
Ótimo fim de semana!
Gosto mto de ler o que escreve, em particular essas conjecturas íntimas que na verdade fazem parte de nosso dia. Lembrou de Lya Luft, outra pessoa que escreve mto bem. Ótimo fim de semana a vc tb!
ResponderExcluirai, ai...
ResponderExcluiralém de tudo, escreve...
Adoroo ler seus textos...e tb passando antes de viajar pra desejar um feliz natal bjs ate mais
ResponderExcluirSoraia, aproveito para cumprimentá-la pelo primor e sensibilidade do texto e pelo conteúdo do programa de hoje, de fundamental importância para quem está alheio a doenças como o Alzheimer. A música que tocou no final, de quem é? Aproveito também para desejar ao Rodrigues uma recuperação rápida pois me acostumei a ler seus comentários inteligentes aqui no blog.
ResponderExcluirUm beijo e feliz natal!
Jonas, Anônimo, Lady e professora Silvia...
ResponderExcluirObrigada! Costumo dizer que palavras são como crianças pra mim - surgem espontaneamente, são a expressão máxima da ingenuidade (independentemente do teor do que escrevo), por isso, é um prazer.
Michel Saliba, obrigada pelas palavras (lindas!) sobre o texto em outra ferramenta da rede! Bjo com sabor de fruta descascada p/ vc, dr!
Sempre honrada com suas presenças!! Bjs, bjs!
Silvia!
ResponderExcluirDesculpe-me! Quanto a trilha do programa desta semana, trata-se de Pato Fu, "Canção pra você viver mais". Linda, linda... Uma de minhas preferidas! Bjs!!!
Muito bacana o texto, sofisticado o conteúdo. Pensar é tão bom, mas nao é assim, sempre com os homens. Ouso imaginar que o pensar continuado é uma característica da mulher, que não se aquieta nunca. O homem, ao contrário, tem em algum lugar no cérebro uma "zona de fuga para lugar nenhum", um ponto de dispersão intelectual, um ponto, digamos, neutro de atividade cerebral. Um ponto de repouso, em que conseguimos nos desligar por completo ou quase por certos momentos. Por isso quando às vezes as mulheres nos perguntam sobre o que estamos pensando, o "nada" da resposta é verdadeiro.
ResponderExcluirBeijos,
Grelak
Primeiramente sábias palavras e confesso que é realmente assim que me vejo muitas vezes. É quase impossível parar, com no vídeo do Mark Gungor - nós não temos a caixinha do nada, é tudo interligado mesmo, não paramos nunca, os pensamentos veem e quando nos damos conta, já colocamos em prática, vimos o árduo trabalho e o resultado final em alguns minutos, ou até mesmo horas, e assim é o ser humano, nao é mesmo!
ResponderExcluirestou sempre por aqui também, pena o dia a dia, nos privar de uma conversa sadia e gostosa.
Saudades de ti... bjkas no coração!!
Grelak, amigo de todas as horas...
ResponderExcluirNúbia, apaixonada por comunicação!
Felicíssima com suas presenças aqui no blog! Aquele, um mestre na arte de escrever e esta, uma promissora produtora de TV que se aventura entre pensamentos e palavras! Bjs!