terça-feira, 7 de abril de 2009

Dia do Jornalista

Ia pelo caminho
dobrou a esquina
perdeu-se
A luz, a luz amarela
estampada
nutriu de vermelho
o estampido do silêncio comprado
Tarde.
A notícia saiu antes
do lamento

3 comentários:

  1. Maneira contundente e direta de mostrar a quanto perigo o jornalista está exposto para cumprir sua missão.
    Neste dia só espero que os jornalistas deixem de lado a cobiça por um pergaminho com a palavra "diploma" escrita e impeçam algumas pessoas sem esprit de corps envenenar seu ideal.
    No momento em que se tornar obrigatório ter um diploma, acabou o jornalista. Escreva isso, Soraia.
    Na década de 80, participei da luta dos estudantes do curso de Teatro do Guaíra para ser implantado o "Curso Superior de Teatro" em Curitiba. Mandei a Brasilia papéis, petições, abaixo-assinados, não sem antes ter dito a meus amigos taxativamente que faziam Teatro que isso era uma besteira. Nisso eu pensava exatamente como o grande Oraci Gemba, o qual via nisso comigo um prurido de aluna normalista que queria que o curso de Pedagogia da faculdade impusesse o uso de saia plissada.
    Não sei hoje a quantas anda essa aberração de curso universitário de Teatro, como se o talento fosse algo que pudesse ser dividido em compartimentos e você vai subindo de capacidade para representar à medida que vai passando de ano.
    No jornalismo está surgindo essa tentativa também, coisa que os profissionais da área faria bem em repudiar antes que seja tarde demais.
    Não há neste mundo NADA que substitua a capacidade pessoal. Ou você É jornalista ou ESTÁ jornalista.
    No mais, Soraia, eu fico aqui no papel de tiete, torcendo pelo seu sucesso e o de seus colegas de turma, mas... sem diploma, pelo amor de Deus"

    Zé do Coco

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  2. "Seu comentário estará visível depois de ser aprovado."
    Gostei, Soraia. Existem pessoas que pensam que um blog é um vaso sanitário. Não é. Um blog é algo como, assim, a ante-sala de minha casa. Até ali chegam meus amigos. Antes disso fica a porta da rua, serventia da casa, onde ficam pessoas que desconhecemos e que podem estar querendo entrar para abagunçar o coreto.
    O nome disso pode parecer desagradável, mas é algo necessário quando não respeitam a nossa casa: triagem.

    Zé do Coco

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  3. Funciona melhor. Simples assim.

    Abraços!

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Obrigada por sua participação em meu blog!