O melhor Senador da República, eleito por jornalistas e internautas através do site Congresso em Foco, escreve de forma simples e direta sobre as estratégias adotadas pelo atual governo para manter-se no poder. Confira a análise de Álvaro Dias, um dos principais opositores do governo Lula.
Ao contrário do que foi apregoado, a Herança Bendita que o governo do presidente Lula herdou do seu antecessor, o Presidente Fernando Henrique - o Plano Real - inserido num processo que compreendia uma ampla agenda de ações enfeixando os chamados fundamentos econômicos da estabilização e do desenvolvimento - é o responsável e fiador do Brasil no enfrentamento da crise financeira em curso.
A consolidação de padrões de disciplina monetária, responsabilidade fiscal e sustentabilidade financeira do Estado foi decisiva para o nosso país ingressar numa nova era.
Vale relembrar que, no último dia 28 de fevereiro de 2009, completamos 15 anos da publicação da Medida Provisória nº 434, que introduziu a URV (Unidade Real de Valor), uma unidade que se transformou no Real, uma "moeda de verdade" que, diferente de outras épocas, não se restringia mais a um mero padrão de valor monetário.
A gestão do Presidente Lula elegeu o Programa de Aceleração do Crescimento, o chamado PAC, como marco revolucionário de sua passagem pelo Poder Executivo. Infelizmente, mais uma peça de ficção da retórica triunfalista do atual governo.
Para cumprir o cronograma inicial e "inaugurar" as obras até 2010, os ministérios teriam que alcançar a proeza de gastar mais de R$ 37 bilhões em apenas um ano, o dobro da soma das execuções de 2007 e 2008, segundo cálculos da CNI.
Pelo andar da carruagem, não podemos esperar mudanças nos canteiros de obras do PAC: até 31 de março, o governo gastou apenas 4% dos recursos disponíveis. Se forem excluídos os valores de restos a pagar, a execução cai para o patamar de 0,8% do orçamento. É a consagração da letargia gerencial.
Ainda segundo dados da CNI, o Brasil começou 2009 com mais de R$ 18 bilhões referentes a recursos de orçamentos passados que não foram pagos até hoje. No início de 2008, esse número estava no patamar de R$12,8 bilhões. "O crescimento dessa conta é um reflexo da morosidade das obras no Brasil, já que é a última etapa da execução orçamentária." São palavras do Sr. Raul Velloso, especialista em contas públicas. A gestão claudicante - projetos executivos mal elaborados, falta de capacidade técnica em diversos setores somada à falta de mão de obra qualificada para conduzir os projetos com eficiência, etc. - está estampada no último relatório do Tribunal de Contas da União (TCU): 11 empreendimentos do PAC com recomendação de paralisação das obras e 10 com retenção cautelar. A máquina pública precisa ser repensada. A falta de qualificação é ostensiva. A reforma administrativa não foi feita. Aliás, as reformas foram relegadas a segundo plano.
O que nos preocupa diante da estratégia do engodo que reveste o PAC é: como serão contornadas as dificuldades enfrentadas nas áreas de infraestrutura de logística, energia elétrica, petróleo e gás natural e de saneamento básico?
A modernização da infraestrutura não é um capricho da oposição. É um imperativo para superarmos a crise. O PAC é uma manifestação de intenção sem a necessária e competente execução. Passados mais de seis anos da administração Lula, o aprendizado no Executivo é irrecusável. O Governo tem que ser mais rápido e eficiente na execução do Orçamento e na realização das obras públicas que são anunciadas e quase nunca inauguradas. Nós não podemos admitir a estratégia do engodo.
Senador Álvaro Dias - 1º vice-líder do PSDB
Todas essas coisas que estão aí pra inglês ver (entenda esse programa de casas chamada Minha Casa Minha Vida, que coisa mais sem noção!) não passam de mote eleitoreiro é muito claro isso! Estamos em 2009 e esses políticos ainda não aprenderam a mudar o ritmo da música: época de eleição e toca inaugurar obras! O PT vai levar uma coça nas urnas, escrevam!
ResponderExcluirDito Pereira, vulgo Dito pelo Não Dito.
Soraia, você lavrou um tento publicando esse artigo de nosso Senador e, pela parte que me toca, futuro Governador do Paraná. Confesso a você que eu imaginava para Álvaro Dias algo um pouco mais acima, a presidência da República, Isso digo com toda a sinceridade de quem acompanhou seu mandato como governador na década de 80, quando ele demonstrou toda a sua capacidade gerencial e autêntica liderança ao fazer nosso estado se converter num imenso canteiro de obras. Se mais não tivesse (e ele o fez), bastaria para nós contemplar o espetáculo de universidades estaduais públicas e gratuitas espalhadas pelo Paraná, elevando o nosso Estado ao patamar de berço de conhecimento científico e tecnológico e possibilitando a nossa juventude galgar a escada do sucesso na vida e se tornando cidadãos úteis e realizados como profissionais em várias áreas.
ResponderExcluirFalar bastante sobre a gestão de Álvaro Dias como governador é pouco, porque há muito a trazer à baila, mas principalmente que ele é hoje referência no tocante à gestão da coisa pública, com o que sinceramente sou inclinado a afirmar que não há outro melhor que ele para tomar o leme desse Estado e nos proporcionar pelo menos UM mandato que resgate a dignidade das classes produtivas do Paraná e as esperanças de nossa juventude em dias melhores.
Soraia, sou suspeito para falar de Álvaro Dias, porque eu vivi o meu Estado do Paraná sob a gestão dele, sei que é o melhor para nós.
Rodrigues
Soraia, seu blog estã cada vez melhor. Essa parceria com o Blog do Senador Álvaro Dias é interessante. A sua sensibilidade feminina se soma ao senso critico do senador.
ResponderExcluirO resultado é ótimo.Parabens
Lucio
Obrigada Dito Pereira, Rodrigues e Lúcio. Seus comentários são fundamentais para que possamos continuar nosso trabalho - como diz dra. Hi - de formiguinha. Mas formiguinhas sedentas por um Paraná, por um Brasil MELHOR! O que está aí não serve nem a mim, nem ao meu irmão que hoje está sentado, aos 7, 8 anos de idade, sob o sinal, com o olhar triste e faminto enquanto os carros passam na corrida desenfreada da vida. Aí é que me pergunto: qual dor é maior, a nossa indignação ou a fome ou o medo que aquela criança, mãe ou idoso sente em seu cotidiano miserável? País besta esse, meu Deus! E mais revoltante ainda a atitude de alguns que teimam em deixá-lo como está! Por isso faço questão de divulgar o trabalho e posicionamento de pessoas nas quais acredito. Por motivo diverso, jamais o faria.
ResponderExcluirAbraços!
Pois bem, conheci um medico que formou em Cuba...
ResponderExcluirVixe...
Quem quiser ir para Cuba,governo devia pagar passagem de ida, inclusive os estudantes que medicina que queiram fazer curso de medicina por lá e vá, somente vá sem volta.
Se no Brasil há mais de 100 faculdades de medicina e não conseguiu passar, dai vão até Cuba por org da vida, imagine a formação do sujeito, não pódia ser outra coisa, isso mesmo, vira uma coisa mesmo. Não deixaria alguem querido ser tratado por um deles...
Depois dessa serei linchada verbalmente por "intelectuais"
Por isso que minha familia não deixam eu escrever...dizem que corro perigo de me machucar heheheh
CHISTE, disse:
ResponderExcluirO primeiro a ser agraciado com o Programa Minha Casa Minha Vida é o filho do Jader Barbalho que irá construir uma casinha "tipo meia água", num terreno que comprou por 500 mil reais.
Doutora Hi, suas intervenções são sempre bem humoradas e oportunas. Não sei se invejo você por ter a família que tem ou se invejo sua família por você fazer parte dela.
ResponderExcluirRodrigues