“Todos acham que eu falo demais / e que ando bebendo demais / que essa vida agitada / não serve pra nada / andar por aí / bar em bar / bar em bar”
Está na coluna Zapping, da Folha: A cúpula da Globo vê estupefata o sucesso da minissérie "Maysa - Quando Fala o Coração". O texto de Manoel Carlos, com direção do filho da cantora, Jayme Monjardim, tem mantido médias próximas aos 30 pontos desde a estreia. Maneco queria que a minissérie tivesse 16 capítulos, mas a direção da Globo mandou ele encurtar para nove capítulos. Agora, a emissora se arrepende. (Folha online)
Confesso que conhecia muito pouco ou quase nada sobre Maysa; voz maravilhosa, reconheço, porém conhecê-la intimamente tem me feito odiar a mulher e a artista, sob o enfoque da personagem. A displicência com o filho, a intimidação da relação com o compositor Ronaldo Bôscoli, a humilhação diante da recusa e interesse do mesmo, a entrega à bebida, enfim... Tudo isso diante da fama e do reconhecimento de seu talento nato para cantar me parece desperdício demais diante da vida. Não tenho paciência com quem tem chances indiscutíveis e as desperdiçam. A minissérie tem prendido minha atenção a ponto de assistir ao capítulo perdido pela net. Fico pensando no que vai à cabeça de Jayme Monjardim, ao dirigir as cenas da competente Larissa Maciel, que interpreta sua mãe na dramaturgia. Outra curiosidade; a Folha deste domingo ainda manda um recado à cantora inglesa Amy Winehouse: "Quem sabe, se conhecesse o trágico final de Maysa, Amy Winehouse, que parece ser tão intensa e autodestrutiva quanto a diva brasileira da fossa, tivesse um insight sobre o que a próxima noite de excessos pode lhe reservar."
É a vida imitando a vida.
Adoro ouvir Maysa,sempre gostei da Maysa, nunca procurei saber a vida dela,pois ouvia as musicas dela na voz maravilhosa sem saber de quem se tratava.
ResponderExcluirQuem já não teve desilusão na vida? Maysa canta com alma e sensobilidade que toca no coração e quando ela canta " Ne me quite pas", canta melhor que Edith Piaf...
Amy Winehouse...outra cantora fantastica, uma pena que não vai durar muito se continuar como está, mais uma que canta maravilhosamente, alias os artistas produzem as melhores obras nos piores momentos da vida deles, quando estão sensiveis...compositores, pintores, escritores, etc.
Sou categórico ao afirmar: criam, deixam obras, canções, poemas e destroem a mais bela obra-prima que poderiam assinar. Suas próprias vidas. Referências desse naipe deveriam ser descartadas, assim, nossos jovens se espelhariam nos obstinados pela vida!
ResponderExcluirDizem que a Globo agora quer a autorização dos filhos de Elis Regina para exibir sua trajetória tbm! Queria saber se elas eram rivais, como era a relação entre Elis e Maysa. Que fim triste de ambas - e tiveram em comum o amor pelo mesmo homem!
ResponderExcluirLika
CHISTE, disse:
ResponderExcluirA produção Global é imbatível, a TV Brasileira é a melhor do mundo, nossos atores tem um talento especial até no improviso, o nosso pessoal de mídia supera todas as expectativas no noticiário e o ensino caminha graças ao suor dos professores...é o Brasil caminhando com a "brava gente brasileira",
É uma pena que nossos políticos e autoridades (incompetentes) ainda não acordaram e estão "deitado eter-na-mente em berço esplêndido"
So, vim aqui ve oce. To sem acento, mai no banhero tem assento. Essa coisa de Maysa, Amy, Elis mi si lembra muito eu mema. Ai, fazer o quer, nao? Intensidade eh di lascaaa, fia. Dorei seus iscrito. Dispois vorto com acento e mais assentada. Yazul.
ResponderExcluirCandice Grimaldi, a discreta.
Dra. Hi, sempre muito bom tê-la por aqui! Como anda a vida? :)
ResponderExcluirAnônimo, os conflitos e dramas pessoais não são prerrogativas de pessoas famosas. É preciso aprender com isso tudo. Claro que Amy Winehouse não é exemplo p/ ninguém (permita-me explicar o termo que usei acima qdo disse que odiava a mulher e artista Maysa: odiar no sentido de não aceitar a forma como ela se auto-destruía! Coisas/pessoas/modelos bons ou ruins sempre existirão, o ideal é que nossos jovens estejam preparados para fazerem suas próprias escolhas.
Lika, boa pergunta! Como Elis Regina e Maysa se relacionavam? Vamos ver se aparece alguém no blog para falar com propriedade? ;)
CHISTE, meu caro... Apesar de todo glamour global... O presidente Lula já elegeu seu programa favorito de TV. É o CQC. "Bjo, me liga!!" kkkkkkkkkk
Ora, ora... D. Candinha do meu heart por aqui! Se acomode sem a(ss)cento mesmo, menina! O importante é sua presença! Isso mesmo, Iazul! (Isso passa!) Volte sempre, miss Candy!
Estou ouvindo Maysa, trabalhando e...tomando sorvete (haagen-dazs de doce de leite) na fria madrugada do verão curitibano. Ainda bem que amanhã vou ver o céu de Brasília, o céu mais lindo do mundo.
ResponderExcluirDe repente, resolvo dar uma escapada para ver coisas boas na rede e clico no Blog da Soraia.
Ao abrir uma coincidência gostosa, pois desde quinta na praia devorando todo tipo de leitura, de literatura jurídica a Paulo Coelho, só faltou ler Almanaque Sadol, tive o prazer de ler uma matéria sobre a visita de Jorge Vercillo e Jayme Monjardim na Ilha de Caras, em que Vercillo cantou pela primeira vez em público a sua composição com Maysa.
Jayme passou a Vercillo um poema inédito de Maysa e nasceu "Paz Vislumbrada", que, obviamente, ainda não ouvi.
Como a música de hoje(ontem) é (foi) do Vercillo e Ana Carolina, e a Soraia abordou o seriado sobre a Maysa, não pude deixar de "chutar ao gol" a tamanha coincidência, apesar de haver quem a negue.
Vercillo sobre a nova canção disse: " Ela mergulhava nas questões mais profundas. Já minha música é marcada por otimismo. Ao contrário da Maysa, tenho o defeito de ver o mundo cor-de-rosa. Foi difícil, quase desisti. No fundo, tenho dificuldade de lidar com um lado que ela fazia tão bem. Então, agradeço ao Jayme por botar na minha mão este poema especial".
Muitas mulheres realmente não perdoam a Maysa pelas atitudes extremamente egoístas em relação ao filho, a dona do blog aumenta a estatística. Assunto muito delicado de comentar, sem dúvida.
Eu sempre gostei muito da voz de Maysa, talvez por meu pai sempre tê-la tocando na vitrola.
Não me esqueço da voz da Maysa e da minha infância, do dia em que ela morreu, a matéria no Jornal Nacional. O filme passa rapidinho, lembro de tudo.
Quanto ao seriado, é denso e muito bem redigido, o Manoel Carlos é fera e a conheceu muito bem, quanto à direção, capítulo à parte: acho o Jayme o melhor diretor do país, agora dirigindo esse trabalho ele está se superando por todas as circusntâncias da sua vida.
Aliás, quem souber o número do telefone do terapeuta dele (Jayme), por favor me passe (rsrsrs).
Maysa foi aquela menininha que sempre foi criada numa redoma de vidro, protegida contra as contaminações do mundo cruel lá fora. Até se casar com alguém do clã Matarazzo, não sabia exatamente o que era viver. Até que um dia parou diante de uma mesa de botequim pra conversar com uma amiga e gostou do clima e do desprendimento.
ResponderExcluirEla conseguia se soltar com aquela gente animada, inteligente, bem informada e que cantava madrugada adentro. Gente que preparava roteiros de novelas, contava piadas, contava dramas.
Viu que aquela gente não mordia. Enfeitiçou-se, deixou-se levar. Quanto mais as tradições da família Matarazzo a procurassem sufocar, mais vontade tinha de se soltar. Até que um dia cantou. Não a deixaram parar mais. A partir desse momento, a família Matarazzo perdeu seu membro mais ilustre e autêntico.
Para quem não sabe, Jayme Monjardim foi o diretor da novela que está passando atualmente no SBT. Menino talentoso aquele. Muito competente.
Zé do Coco
Michel, prazer imenso tê-lo aqui (expressamente, rs). E da infância, podemos falar! Saudade da nossa! Obrigada pela colaboração, sempre oportuna e delicada. Bom retorno a BSB!
ResponderExcluirSr. do Côco!
Outra coincidência (parafraseando o Michel aí em cima): ontem, à mesa, aconteceu uma saudável discussão em família sobre o tema Maysa. Algumas pessoas lembraram exatamente o que vc escreveu a respeito da criação de Maysa e sua inserção no clã Matarazzo (onde, cá entre nós, não deve ter sido nada fácil). Enfim, todo ponto de vista é a vista de um ponto. Michel disse que aumento as estatísticas; é vero. Penso que ela tenha sido egoísta em relação ao filho - veja bem, não me refiro à opção de separar-se (marido e filho são completamente diferentes)- mesmo com todas as dificuldades e convenções da época, abrir mão da convivência com um filho me parece loucura. Apenas um ponto de vista. Vou ouvir "Paz Vislumbrada".
Soraia, talvez, apenas talvez ela não tivesse tido chance de ser a mãe que queria ser para o filho. Apenas talvez aquela família tenha pressionado tanto a moça que ela tenha ficado desarmada e sem condições de brigar pelo filho.
ResponderExcluirEu sei de casos assim, por isso não estranharia se ela tenha sido obrigada a sair da vida do filho pela forma como saiu pela acachapante e medíocre tradição da tal família.
Zé do Coco
No primeiro comentário a pessoa disse que maysa canta Ne me quitte pas melhor que a Piaf. Isso é bem verdade, uma vez que a Edith Piaf não cantou Ne me quitte pas... A interprete dessa música é a Simone Langlois.
ResponderExcluirNo mais, concordo plenamente. A Maysa era fantástica, a série é ótima, a Larissa Maciel é excelente, ou seja, receita para o sucesso!!!
Marcelo Gomes