segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Paixão pode durar mais de 20 anos

Um estudo realizado nos Estados Unidos indica que alguns casais conseguem se manter apaixonados mesmo depois de décadas de união. Com a ajuda de exames de tomografia, cientistas da Universidade de Stony Brooks, em Nova York, analisaram a atividade cerebral de casais que estão juntos há mais de 20 anos. Eles descobriram que 10% deles, ao verem fotos de seus parceiros, mostraram as mesmas reações químicas que casais em início de romance. Pesquisas anteriores sugeriam que a paixão e o desejo sexual de um casal começam a diminuir por volta dos 15 meses de relacionamento e chegam a desaparecer depois de dez anos. (Folha online) Leia mais
Essa coisa de estudo, como diria o amigo Zé do Côco, é suspeita. Tomografia, exames cerebrais para concluir algo que foge à racionalidade, como a paixão? E se uma pesquisa desmente a anterior, em qual acreditar? Prefiro deixar as coisas do coração fora do laboratório, da manipulação e do estudo científico. Essa coisa de amar, enquanto prerrogativa humana já é complicada, imagine sob enfoque de cientistas! Depois as mulheres é que inventam moda!

6 comentários:

  1. Pelo visto, Soraia, está faltando aos cientistas o que fazer além de imiscuir-se em questões que envolvem mais do que paixão carnal.
    Não duvido que medir o entusiasmo por um belo corpo de garota pode dar uma medida exata do potencial de estuprador que todos nós homens temos. Aliás, que há algo de genético na posse pura e simples não é algo que alguém hoje questionaria, muito menos um cientista.
    Mas fica meio esquisito eu chegar na minha cara-metade, que é uma bela duma crioula, e dizer em termos cabalísticos que envolvam mitocôndrias e gônadas que meu negócio é realizar o conúbio carnal do qual resulte a catarse dos sentidos. Ela, por ter poucas letras, vai me perguntar por certo: benhê, toma um chazim de losna, é batata...

    Zé do Coco

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  2. A propósito, dia 30 deste mês vamos emplacar 21 anos juntos. Azar o dela...

    Zé do Coco

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  3. Parabéns ao casal! Duvido que Linda concorde com seu comentário, rs. Conte aí o segredo para manter o casamento sempre em alto-astral, Zé!

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  4. Soraia, afora o fato de eu gostar muito desse pedaço de mau caminho - ela me aceitou na vida dela num dos momentos mais críticos, em que eu tinha perdido tudo o que tinha, até o gosto de viver.
    Sendo bem mais nova que eu, poderia alguém maldosamente comentar que é o coroa mais otário que foi aceito pela mulatinha bem apanhada, de olho na conta bancária. Ledo engano - quando casamos, eu literalmente só tinha duas coisas que podia chamar de minhas: meus livros e a roupa do corpo. Começamos do nada, com a cara e a coragem.
    Eu às vezes brinco com os amigos dizendo que, como sou deficiente auditivo, fica fácil ignorar certos rompantes que qualquer mulher, qualquer pessoa, qualquer ser pensante, pode ter. Basta desligar o aparelhinho auditivo e fingir que concorda com tudo.
    Outra coisa heterodoxa que eu faço, coisa que machão de bar de esquina não admite: desde o primeiro dia de nosso convívio, ELA é quem administra o que eu ganho. Cada tostão que eu trazia para casa, junto com o contracheque, ela é que aplicava e, na dúvida, eu explicava como contornar algumas dívidas. Que administrar não é só gastar, mas manusear a falta de dinheiro.
    Tem funcionado muito bem e, de resto, quem tem de cuidar das coronárias é ela... he he he
    E ainda quanto ao aparelhinho auditivo, é uma comodidade a mais, porque eu finjo que a pilha acabou e não escuto algumas broncas.
    Todo marido deveria experimentar outra coisa: como homem da casa, eu sempre tenho a última palavra - você está certa, querida...

    Zé do Coco

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  5. Ah, tem mais: agora que eu recebo aposentadoria, nem sei muito bem quanto exatamente eu ganho hoje. Neste exato minuto (10:48h de uma ensolarada quarta-feira curitibana), ela acaba de sair para sacar o tutu lá na Csixa. Ela paga as contas e decide qual conta empurrar com a barriga para a frente. É preciso ser muito macho para aguentar isso, sabia?
    Ou amar e respeitar demais a crioula, como por sinal também acontece faz quase 21 anos...

    Zé do Coco

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