Jorge Castañeda, acadêmico, político e intelectual mexicano, autor de Utopia Desarmada e Che, a Vida em Vermelho comenta sobre a intervenção do Brasil na crise de Honduras, em entrevista publicada neste domingo (27) no Estadão.
Um ex-chanceler e intelectual público disposto a especular - abertamente - sobre deslizes de funcionários estrangeiros e potenciais interlocutores? Para quem ainda pensa em concorrer à presidência do México, a franqueza de Jorge Castañeda demonstra pouca preocupação com calos alheios. Em duas conversas que formam esta entrevista ao Aliás, o autor de livros sobre a história política da América Latina, incluindo biografia de Che Guevara, repete pacientemente suas ideias sobre o cenário instalado a partir da chegada de um hóspede bem trapalhão à embaixada do Brasil na cidade de Tegucigalpa, dias atrás. "Como é mesmo o nome do número 2 do Itamaraty?", pergunta. "O senhor está se referindo a Samuel Pinheiro Guimarães?", devolve a repórter. "Sim, ele é bem capaz de ter cumplicidade num episódio como esse, agindo na ausência do embaixador brasileiro... Isso é especulação." Procurado pelo Aliás, Pinheiro Guimarães preferiu não polemizar com o mexicano. Mas Castañeda absolve o presidente Lula e o chanceler Celso Amorim de envolvimento no episódio que marca a volta a Honduras do presidente deposto, Manuel Zelaya: "Isso é coisa de república de banana." (...) Leia mais
Castañeda peca apenas pelo fato de tentar isentar a corja petista que hoje bacoreja nos meandros do poder aqui no Brasil.
ResponderExcluirLula e toda a sua vara de porcos esfaimados têm culpa irrecorrível no estado de anarquia em que se encontra Honduras.
Nada de isentá-los. Samuel Pinheiro Guimarães é apenas um dado a mais nesse vasto bestiário em que o PT e o Foro de São Paulo estão querendo converter o Brasil.
Rodrigues