sexta-feira, 28 de junho de 2013

A lição de Mandela

Enquanto presenciamos o ápice da crise ética da política no Brasil, o maior líder que a África do Sul conheceu agoniza no hospital Mediclinic Heart, em Pretória. Do lado de fora, dezenas de cidadãos rezam pela recuperação de Nelson Mandela, ícone anti-apartheid e o primeiro presidente negro daquele país após o fim do regime segregacionista liderado pela minoria branca no país entre 48 e 94. Mandela, de 94 anos, foi internado em 08 de junho com uma infecção pulmonar e seu estado de saúde é crítico. No link abaixo, a lição perfeita que Mandela deu ao seu povo em forma de poema e que serve incrivelmente a todos nós, brasileiros, nos dias atuais. Ou você se sente completamente livre em seu próprio país?

Poema de William Ernest Henley citado por Nelson Mandela enquanto estava preso.


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Boa noite!





''Que permaneça na vida da gente tudo aquilo que traz cor ao sorriso, alegrias ao coração e calmaria pra alma. Que permaneçam as verdades e todas as certezas. Que o tempo se encarregue de levar todo o resto. Felicidade se desenha inteira.''


Marcely Pieroni Gastaldi

Flagrante: homem invade casa e espanca mulher nos EUA

O fato aconteceu em Millburn, New Jersey esta semana. Segundo os noticiários locais, a mulher está hospitalizada e com diversos ferimentos nos braços, pernas e rosto. O invasor agrediu violentamente a mulher, que tentava controlar os gritos para não assustar a filha de 3 anos que estava em casa. E depois não querem que a população se arme!




domingo, 23 de junho de 2013

The day that President Dilma in 10 minutes spat in the face of 370,000 Brazilian doctors - by Juliana Mynssen



"A few months ago I made a call that I cried. Did not tell anyone (it's not easy to share it on social media). I, surgeon-general, 'trauma' medical 'nag' governess 'witch', which carry the car's manual surgical American military team that met in Afghanistan, I cried.
In the front room of the suture had an elderly patient admitted. A chair. With serum from a nail on the wall similar to that hold plants (say: ferns). Beside him, his son. Well dressed. With speaking slowly, calm and polite. Like me. Like you. Like us. Wondered the possibility of admission of his father on a stretcher, which was no more than a day in the chair. Faint. Waited, waited and every time I opened the little door of the suture he was there. Waiting. Like me. Like you. Like us. There was a moment he collapsed. Knelt on the ground, began to cry, looked at me and said 'it's not for me but for my father, a stretcher.' How would I do. Like you. Like us. I thought 'meudeusdocéu with all who pass here, I just ... Noooo ..... Because if you cry I cry, talk of his father I cry, if you give me a challenge'll fight 5 to get him out. '

And I left, I cried, I came back, fought and placed on a stretcher removed from the female ward.
I've taken my father to take my HU. The endoscopist was when I learned that my father said 'why do not you tell me, took in private, Juliana!' We need not believe in people who work with me. I was taught and still teach. Trust. My brother needed and took him there. All our doctors are public hospitals that we know, and if we do not use anymore, is because public institutions lack. And suffer from lack of beds, equipment, materials and medicines.
Once I made a surgical risk and harvested blood in my university hospital. In the office of a teacher he asks me: 'And do you trust?'.
'If trust for my patients have to trust me.'
I practice medicine. She steps on me a few days, it hurts me, get sleep, give wrinkles, tears, but I still believe in medicine. Makes me better. Learn, grow, makes me human. If you have debts, pay them well. I do it because I believe.

In these last days of street protests and the media fight for a better country. Less corrupt. Transparent. Less populist. With more quality. With more stretchers. Hospitals with better, more equipment and medicines are not lacking. A SUS best. Fought by the son of the patient kneeling. For all my patients. For me. For you. For us. The NHS is ours. I have no words to describe what I think of 'President' Rousseff. (A figure that proclaims 'the president' no longer deserves my attention).
But today, for me, for you, for my patient in the chair, I heard.
The hearing heard saying that 'the people of the Brazilian democratic'. Heard that we want education, health and safety qualities. 'Quality' ... She said.
And said he will import doctors to improve the health of Brazil ...
To improve the quality ...?
Mrs. 'President', I'm a medical quality. My parents are medical quality. My teachers are medical quality. My college friends. My colleagues on duty. Brazilian doctor is quality.
Their hospitals is that they are not. Your SUS does not have quality. Your government does not have quality.
The day that Mrs. 'President' open a record in UPA, is admitted to a state hospital, get a remedy in line SUS and say that this is quality, then we'll talk.
Do not spit in my face, do not step on my diploma. I do not blame your incompetence.
We are almost 400 000, do not offend. Tomorrow I'm on call, open a record, I'll take it. Do not delay, do not. Doctors abound, but do not guarantee that you have nowhere to sit. After all, the chair is a priority of the internees.
Today, I cried again.

Juliana Mynssen is medical in Rio de Janeiro.

Picture: Playing Internet

O dia em que a Presidenta Dilma em 10 minutos cuspiu no rosto de 370.000 médicos brasileiros - por Juliana Mynssen




"Há alguns meses eu fiz um plantão que chorei. Não contei a ninguém (é nada fácil compartilhar isso numa mídia social). Eu, cirurgiã-geral, 'do trauma', médica 'chatinha', preceptora 'bruxa', que carrego no carro o manual da equipe militar cirúrgica americana que atendia no Afeganistão, chorei. 
Na frente da sala da sutura tinha um paciente idoso internado. Numa cadeira. Com o soro pendurado na parede num prego similar aos que prendemos plantas (diga-se: samambaias). Ao seu lado, seu filho. Bem vestido. Com fala pausada, calmo e educado. Como eu. Como você. Como nós. Perguntava pela possibilidade de internação do seu pai numa maca, que estava há mais de um dia na cadeira. Ia desmaiar. Esperou, esperou e toda vez que abria a portinha da sutura ele estava lá. Esperando. Como eu. Como você. Como nós. Teve um momento que ele desmoronou. Se ajoelhou no chão, começou a chorar, olhou para mim e disse 'não é para mim, é para o meu pai, uma maca'. Como eu faria. Como você. Como nós. Pensei 'meudeusdocéu, com todos que passam aqui, justo eu... Nãoooo..... Porque se chorar eu choro, se falar do seu pai eu choro, se me der um desafio vou brigar com 5 até tirá-lo daqui'.

E saí, chorei, voltei, briguei e o coloquei numa maca retirada da ala feminina.
Já levei meu pai para fazer exame no meu HU. O endoscopista quando soube que era meu pai, disse 'por que não me falou, levava no privado, Juliana!' Não precisamos, acredito nas pessoas que trabalham comigo. Que me ensinaram e ainda ensinam. Confio. Meu irmão precisou e o levei lá. Todos os nossos médicos são de hospitais públicos que conhecemos, e, se não os usamos mais, é porque as instituições públicas carecem. Carecem e padecem de leitos, aparelhos, materiais e medicamentos.
Uma vez fiz um risco cirúrgico e colhi sangue no meu hospital universitário. No consultório de um professor ele me pergunta: 'E você confia?'.
'Se confio para os meus pacientes tenho que confiar para mim.'
Eu pratico a medicina. Ela pisa em mim alguns dias, me machuca, tira o sono, dá rugas, lágrimas, mas eu ainda acredito na medicina. Me faz melhor. Aprendo, cresço, me torna humana. Se tenho dívidas, pago-as assim. Faço porque acredito.

Nesses últimos dias de protestos nas ruas e nas mídias brigamos por um país melhor. Menos corrupto. Transparente. Menos populista. Com mais qualidade. Com mais macas. Com hospitais melhores, mais equipamentos e que não faltem medicamentos. Um SUS melhor. Briguei pelo filho do paciente ajoelhado. Por todos os meus pacientes. Por mim. Por você. Por nós. O SUS é nosso. Não tenho palavras para descrever o que penso da 'Presidenta' Dilma. (Uma figura que se proclama 'a presidenta' já não merece minha atenção).
Mas hoje, por mim, por você, pelo meu paciente na cadeira, eu a ouvi.
A ouvi dizendo que escutou 'o povo democrático brasileiro'. Que escutou que queremos educação, saúde e segurança de qualidades. 'Qualidade'... Ela disse.
E disse que importará médicos para melhorar a saúde do Brasil...
Para melhorar a qualidade...?
Sra. 'Presidenta', eu sou uma médica de qualidade. Meus pais são médicos de qualidade. Meus professores são médicos de qualidade. Meus amigos de faculdade. Meus colegas de plantão. O médico brasileiro é de qualidade.
Os seus hospitais é que não são. O seu SUS é que não tem qualidade. O seu governo é que não tem qualidade. 
O dia em que a Sra. 'Presidenta' abrir uma ficha numa UPA, for internada num Hospital Estadual, pegar um remédio na fila do SUS e falar que isso é de qualidade, aí conversaremos. 
Não cuspa na minha cara, não pise no meu diploma. Não me culpe da sua incompetência.
Somos quase 400 mil, não nos ofenda. Estou amanhã de plantão, abra uma ficha, eu te atendo. Não demora, não. Não faltam médicos, mas não garanto que tenha onde sentar. Afinal, a cadeira é prioridade dos internados.
Hoje, eu chorei de novo.

Juliana Mynssen é médica no Rio de Janeiro.

Imagem: Reprodução Internet

quarta-feira, 19 de junho de 2013

As 5 Causas - O Brasil Acordou

Amigos, baixem, postem nas suas contas para que não suma da internet e compartilhem! E lembrem-se: é importante manter o foco nas 5 causas: 
1- Não à PEC 37.
2- SAÍDA IMEDIATA de Renan Calheiros da presidência do Congresso Nacional.
3- Imediata investigação e punição de irregularidades nas obras da Copa, pela Polícia Federal e Ministério Público Federal.
4- Queremos uma lei que torne corrupção no Congresso crime hediondo.
5- Fim do foro privilegiado pois ele é um ultraje ao Artigo 5º da nossa Constituição!
PS: Aconselho todos vocês a se informarem sobre cada um desses temas!

Nunca serão - Gabriel, O Pensador


Show!

Não, eu não vou à Copa do Mundo no Brasil!

Olá, amigos! Peço, com todo o respeito que tenho por cada um de vocês, que parem o que estão fazendo neste momento e assistam ao vídeo abaixo. Depois, compartilhem. Principalmente com amigos, familiares e conhecidos de outros países. Apenas assistam! Obrigada, super beijo!


Brasil Insône

Não sei se o gigante acordou, mas estou adorando o Brasil insône! 



Sim... Rasgaram a bandeira de SP, mas não mexeram na bandeira do Brasil... Ficou intocável. Isto é simbólico, compreendem? É o apelo de quem está nas ruas, reagindo por nós, confortáveis em nossas casas. 

É fácil falar, criticar quem está lá com os nervos à flor da pele. Imagine toda a indignação (mensalão, impostos absurdos, insegurança pública, saúde na UTI, corrupção em todas as esferas, etc, etc) eclodindo no peito de quem protesta por você. Apenas pense.



quinta-feira, 13 de junho de 2013

Militares pedem socorro em Brasília

Pois é. Mas estão dia e noite fazendo o trabalho da polícia nas fronteiras nas operações que não tem conversa mole; bancando as babás da dona Dilma durante a palhaçada da Copa da Confederações (carregando traves em estádio, pasmem!) e cuidarão da segurança na Copa de 2014. Vejam se nos EUA os militares ficam organizando estádios para algum campeonato ou servindo de cenário para "espetáculos" do governo.
Defesa do país é coisa séria e não piada.

Imagem -  Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Manifestantes exigiram pagamento da reposição salarial de 28,86%

Rio - Depois de esgotar as tentativas de diálogo com o governo federal, manifestantes ligados a entidades representativas dos militares se reuniram ontem, em Brasília, no Dia da Batalha do Riachuelo, para reivindicar a reposição salarial de 28,86% que se arrasta desde 1993. Além de exigir melhores soldos, criticaram o que intitulam de esforço para o sucateamento das Forças no Brasil.
As reivindicações salariais ganham força na base da carreira. Cabos, soldados, sargentos e capitães, segundo as entidades, recebem soldos incompatíveis com a função, o que gera desconforto dentro das corporações. “Os salários são horríveis. Por isso, muitos passam dificuldades e abandonam a carreira”, alerta Genivaldo da Silva, presidente da Associação dos Militares da Ativa, da Reserva e Pensionistas.
Outro assunto de destaque foi a Comissão da Verdade que, segundo Marcelo Machado, presidente da Associação Nacional dos Militares do Brasil (ANMB), é uma discussão unilateral. “O governo usa a Comissão da Verdade para desmoralizar as Forças Armadas. Não somos contra a apuração dos fatos, mas queremos, por exemplo, que seja mostrada a realidade da esquerda armada na época da ditadura”, explica.

5 MINUTOS COM IVONE LUZARDO, presidente da UNEMFA
Presidente da União Nacional das Esposas de Militares das Forças Armadas (Unemfa), Ivone Luzardo vive de perto as dificuldades enfrentadas pelas Forças Armadas no Brasil, em especial, a luta pela reposição das perdas salariais. Ontem, em Brasília, participou com outros militantes da manifestação que exige, do governo federal, a recuperação dos soldos.
1. Por que o aumento de 30% não é suficiente? 
— Isso não foi um aumento. Foi a tentativa fracassada do governo de repôr a inflação, mas sem sucesso. Em 2015, quando as tropas receberem a última parcela do reajuste, as perdas do poder de compra dos soldos dos nossos maridos chegarão a 135%.

2. Qual é a real situação dos praças nas corporações? 
— Muitos enfrentam dificuldades financeiras devido aos baixos vencimentos e se atolam em dívidas e empréstimos, devido à facilidade do consignado. A maioria, pais de família, não enxerga futuro dentro das Forças Armadas.

3. Como está a situação dentro dos quartéis? 
— O clima é tenso pela falta de incentivo financeiro. Além disso, o anúncio do corte para a Defesa gera insegurança. A reclamação fica por conta dos aparelhos e equipamentos obsoletos que colocam a vida de muitos militares em risco. No fim de maio, por exemplo, a turbina de um avião, com cem homens que estão em missão no Haiti, explodiu e poderia ter causado uma grande tragédia.

Fonte - O Dia