terça-feira, 5 de novembro de 2013

Lanches de ministro da Fazenda em voos da Força Aérea têm até caviar

Alô, revolução!

Os lanches oferecidos ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante voos da Força Aérea Brasileira (FAB) têm iguarias como canapés de caviar, camarão e salmão defumado. As refeições a bordo de aeronaves custam até R$ 74,6 mil por ano, valor do contrato firmado pelo Ministério da Fazenda com a empresa RA Catering, especializada em fornecer refeições rápidas para companhias aéreas. As informações são da ONG Contas Abertas.
A pasta assinou no mês de outubro o contrato de um ano com a empresa, que fornecerá refeições e lanches ao ministro quando ele se deslocar de Brasília a outras localidades da Federação ou ao exterior, em alguma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). O contrato foi feito sem licitação, de acordo com uma lei que o permite quando houver inviabilidade de competição, em especial para a contratação de serviços técnicos singulares, com profissionais ou empresas especializados.
Por mês, o valor estimado de gasto com a empresa é de R$ 6,2 mil, mas ele depende da necessidade do serviço. O contrato prevê o fornecimento de água mineral, refrigerantes e sucos diversos, cafés da manhã, almoços e jantares, além de bandejas de frutas inteiras e fatiadas. Também estão disponíveis a Mantega sanduíches (de atum, frango e peito de peru), iogurtes, chocolates, sopas e queijos diversos.
A RA Catering também tem contrato com os ministérios das Relações Exteriores, Meio Ambiente, Integração Nacional e com a Advocacia-Geral da União. Destes, o mais caro é com o ministério da Integração Nacional, de R$ 108,6 mil, e o mais barato é o da pasta de Meio Ambiente, de R$ 8 mil.
Fonte: www.noticias.terra.com.br/Imagem:Reprodução Internet

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Apae promove bazar com mercadorias apreendidas pela Receita Federal


In CGN

Prefeito apanha de mulher que não conseguiu leito hospitalar para a mãe

Além da indignação, a matéria desperta um misto de solidariedade e alívio, como se o tapa desferido por d. Janete fosse dado por cada um de nós aos (ir)responsáveis pelas mazelas na saúde. Quem aqui nunca se revoltou com algo parecido ocorrido com um ente querido ou um conhecido? Atentem: ontem foram protestos; hoje é um tapa na cara, amanhã poderá ser coisa pior. A situação está insustentável.


Janete Dutra, de 48 anos, afirma que Maria de Lourdes Oloco Camargo, de 78 anos, ficou por mais de 12 horas sem receber atendimento



prefeito de Dumont em São Paulo, Adelino da Silva Carneiro (PSD), foi agredido com um tapa na cara por uma mulher. Janete Dutra, de 48 anos, afirma que Maria de Lourdes Oloco Camargo, de 78 anos, ficou por mais de 12 horas sem receber atendimento e que foi tratada com descaso, alegando ter sido ofendida pelo chefe do Executivo por reivindicar melhor atendimento para a mãe com câncer. Em nota, a Prefeitura informou que a agressão ao prefeito não teve justificativa e que o atendimento foi oferecido à paciente. Segundo a Policia Civil, a mulher e o prefeito registraram boletim de ocorrência e ainda serão ouvidos.

Janete relata que foi até a Prefeitura na terça-feira depois que o caso de sua mãe, com câncer de laringe há três anos e problemas pulmonares há quatro anos, foi encarado, segundo ela, com descaso pela unidade mista de saúde da cidade. Ao cobrar melhor atendimento, ela alega ter sido recebida com ofensas pelo prefeito. “Ele me atendeu na varanda da Prefeitura. Depois da conversa, eu já estava indo embora quando ele me chamou de vagabunda. Perguntei: ‘o que você falou?’. Ele disse de novo: ‘vagabunda!’. Aí eu dei um tapa na cara dele. Ele ameaçou vir pra cima de mim, armou o braço, mas umas pessoas que estavam trabalhando lá seguraram e o trancaram lá dentro”, diz Janete, que após o ocorrido registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil contra o chefe do Executivo por agressão verbal.
A moradora afirma que procurou falar com o prefeito como última tentativa de conseguir internação para sua mãe com câncer na unidade mista de saúde de Dumont. De acordo com ela, a busca começou no último sábado, quando Maria de Lourdes teria ficado 12 horas esperando até ter o atendimento negado porque seu estado de saúde foi considerado terminal. “Minha mãe não acordava, expelia uma secreção muito forte. Ela precisava de atendimento. (…) Fui perguntar como funcionava para conseguir uma vaga em um dos leitos e me disseram que minha mãe não foi internada porque ela não aguentaria até segunda-feira.”
No início desta semana, Janete conta que, por um apelo da família, a secretária de Saúde, Crisley Roberta Alves, e um médico visitaram sua mãe em casa, mas, mais uma vez, trataram o caso como sem solução e não ofereceram nenhuma assistência. “Eles chegaram na minha casa e o médico agachou ao lado da minha mãe e perguntou se ela estava acordada. Depois começou a dizer que ela estava cansada, que estava muito doente e que ela iria descansar em breve do outro lado, que algo muito bonito esperava por ela. Depois que ele soube que ela luta contra o câncer há três anos, me deu os parabéns e disse que ela tinha superado as expectativas. Depois, deu as costas e foi embora”, afirma Janete.
A filha alega que pediu ajuda à secretária, mas esta teria a aconselhado a não dar mais soro, nem levá-la ao hospital, pois não havia mais o que fazer. “Minha mãe está em uma situação irreversível. Eu sei disso, os atendimentos que fazemos são paliativos. O que quero é amenizar a dor e seu sofrimento. (…) Hoje minha mãe deu resposta muito boa, abrindo o olho, conseguiu se sentar. Queria que vissem como minha mãe melhorou.”
Prefeitura
Em nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Dumont informou que o atendimento à paciente Maria de Lourdes foi realizado normalmente e que Adelino da Silva Carneiro foi agredido sem justificativa. A administração municipal alega que, em nenhum momento, o prefeito tentou revidar a agressão. A Prefeitura informou ainda que “tomará as medidas cabíveis contra a agressora”.
Fonte: Correio do Brasil/Imagem: Reprodução Internet