No programa de sábado, vamos falar sobre dependência química e como famílias são atingidas pela violenta realidade das drogas em Cascavel. É neste sábado, às 11 horas na Tarobá. Acesse www.taroba.com.br
Todas as campanhas feitas no social, "drogas" é um assunto que toda família se preocupa pois quando ela se aflora no seio familiar, geralmente é tarde demais. Precisamos preparar nossos filhos com bastante antecedência para não chegarmos atrazados em alguns minutos, tempo este considerado grande demais.
Soraia, admiro você pelo pioneirismo de seu programa dos sábados. Acho que toda a rede Band no Paraná deveria reprisar ou transmitir em cadeia para todo o Estado esses programas de verdadeira utilidade pública. Sucesso sempre, menina!
Soraia, durante as pesquisas para o programa, conheceu alguma pessoa que sofreu com a dependência quimíca, e tenha se recuperado completamente, voltando a uma vida social normal?
Tem toda a razão. E ainda assim, muitas vezes com todo o cuidado e zelo, jovens são levados para o mundo das drogas e dificilmente conseguem sair.
Rodrigues,
Obrigada! Assunto sério, deveria ser prioridade em qualquer governo. Pena que nossos governantes sejam tão ignorantes, tão ignorantes, que só têm poder.
Anônimo,
Não existe ex-dependente químico. O que pode haver é um controle sobre o uso, mas afirmar que nunca mais se fará uso desta ou daquela substância, é impossível. Por isso, não se deve JAMAIS experimentar.
Nos anos 60 um professor meu, médico, numa aula de biologia, comentou sobre drogas que eram usadas "veladamente" na alta sociedade e no futuro, não tão distante, surgiriam drogas sintéticas, batizadas, acessíveis para todas as classes e brincando ele finalizava com a seguinte frase: "No futuro teremos saudades da cocaina e da gonorréia com o aparecimento de doenças sexualmente transmissíveis e incuráveis e a droga sendo adqurida facilmente nos botecos de esquina"
Pela estatistica, mesmo com internamento, apoio 100% da familia e tudo mais, 75% retornam a Droga... Portanto, melhor é prevenir, na minha opinião culpa é dos pais (99%)e amigos(1%).
Falo agora de uma triste experiência que tive. Já amei um homem, sem dúvida o que mais amei até hoje,e devido as drogas, fui obrigada a deixa-lo, obrigada mesmo, pois caso meus pais não tivessem me levado para outro estado,contra a minha vontade, tenho certeza que não o teria abandonado.
Ele era muito belo,jovem, inteligente, carinhoso, nunca conheci outro homem de tão bom coração, mas se perdeu, chegou a parar, depois voltar, e eu sofria tudo isso junto, a família dele, que era muito boa, e a minha também, sofriamos todos.
Ao lado desse homem me senti a mulher mais feliz do mundo, e quando tive que deixa-lo, a mais triste. Meus pais tiveram que me isolar completamente de qualquer contato, com muito custo consegui me recuperar, pois eu me culpava , pensava que o tinha abandonado. Foi então, que em janeiro, depois de quase cinco anos, criei coragem, e liguei pra casa dele, ao ouvir minha voz o pai dele chorou, e me deu a triste notícia de que, aquele que foi o grande amor de minha vida, havia sido assassinado em uma favela qualquer do Rio de Janeiro no dia de ano novo, contou-me também, que aquela que foi minnha sogra, uma adorável mulher, ótima mãe, sofreu um ataque fulminante do coração ao receber a notícia da morte, e veio a falecer.
Nesse caso, as drogas tiraram a vida de uma das mentes mais brilhantes e humanas que já vi,e de certa forma, também a de uma mãe exemplar, acabando assim com um lar. O pai dele não se perdoa pela perca do filho, e vive em constante depressão, assim como essa que vos fala agora.
Minha história é só mais uma, de tantas e tantas em nosso país. Hoje ajudo dependentes quimícos, e suas famílias, aqui na cidade onde vivo, ao fazer isso, coloco em prática um pouco da solidariedade que aprendi com aquele sorriso lindo, que nunca vou esquecer, e que essa maldição (drogas) tiraram de mim.
Vou me despidindo, e nesse momento inevitávelmente, as lágrimas tomam conta do meu rosto, como todas as vezes que penso nisso, e não são poucas.
O fato de ter acontecido tal fatalidade com seu namorado - e tudo leva a crer que iria acontecer - não significa que tenha responsabilidade alguma sobre isso. Nem você ou o pai dele, como afirma em seu post, dizendo que ele se culpa. Os dependentes químicos ouvidos durante a reportagem assumem incondicionalmente o vício pelas drogas, sem meter pai ou mãe na confusão, exceto aqueles que conheceram a droga por intermédio dos pais, o que é uma outra situação.
Cada um escolhe o caminho que segue, é o que penso, e isso inclui as pessoas menos estruturadas. Conheço pessoas que não têm a segurança de outras para enfrentar problemas, mas nem por isso fogem e recorrem ao uso de substâncias lícitas ou ilícitas para continuar vivendo.
Fui adolescente, universitária, frequentei festas e vi colegas se drogando, me ofereciam. Não fui educada para dizer "não", como a juventude de hoje é. Não tinha o volume incrível de informações sobre os perigos da droga e suas consequências como hoje dispomos. Mas tinha muito definido o caráter sobre riscos e comportamentos, mesmo com todo o medo e insegurança característicos de qualquer jovem. O dinheiro era contado, trabalhava para pagar meus estudos e minhas despesas, imagine se iria gastar com isso? Nem pensar. E meus pais não eram o tipo que dialogavam com os filhos. Inúmeras vezes me senti desanimada, triste, isolada, só, incompreendida, incapaz... Todas essas angústias que acometem os jovens, mas nem por isso caí nessa. Questão de escolha, entende? Eu assumo as minhas, você, as suas.
Pois é, triste mesmo sua história, mas poderia ser pior. Ao invés do pai dele chorando agora, poderia ser você, seus pais e toda sua família.
Entendo tudo que vocÊ falou, tive que entender assim, tive que agir com a razão, caso contrário não conseguiria me recuperar.
Nunca fui usuária, até porque ele nunca permitiu. As vezes me culpo, porque tudo começou como se fosse algo normal, e fui passiva nesse momento, ele nunca culpou os pais, ou a mim, por outro lado, eu sempre soube que o grande defeito (o que lhe tirou a vida) dele era uma instabilidade emotiva.Outra coisa que também me trouxe um sentimento ruim, foi devido a certa vez que vim a cometer um deslize, por pura infantilidade {acredito que entenda do que estou falando}, fui perdoada, e nunca mais tocamos no assunto, mas sei que isso o desestabilizou muito, é inevitável não pensar que se talvez eu não tivesse cometido tal erro.
Soraia, são muitas coisas, que não tem como explicar aqui, estou me prendendo apenas aos principais. E uma delas foi que na última noite que passamos juntos, anterior ao dia que meu pai me prendeu em casa, e levou-me embora no dia seguinte. Ele tinha aceitado a internação, quando fui embora ele piorou, perdeu emprego, os poucos amigos, e tudo mais,segundo em contou o pai dele. É inevitável não pensar que talvez se tivesse ficado.Eu era o que o mantinha firme.
Sabe, estou tocando minha vida, ainda quero construir uma família, e vou fazer isso, mas nunca vou esquecer daquele sorriso, e nem quero. Sei que no dia em que eu fechar os olhos, será a última coisa que verei.
Se tivesse o conhecido, também não entenderia como poderia, aquela pessoa incrível ter perdido para as drogas.
Desculpe-me por desabafar em seu blog, é que tenho o acompanhado a um tempinho, e me senti a vontade de fazer isso aqui, eu precisava, pois o assunto tornou-se um tabu em minha família. Obrigada pela atenção, e pelos conselhos, você parece ser muito boa pessoa.
Chiste, diz:
ResponderExcluirTodas as campanhas feitas no social, "drogas" é um assunto que toda família se preocupa pois quando ela se aflora no seio familiar, geralmente é tarde demais. Precisamos preparar nossos filhos com bastante antecedência para não chegarmos atrazados em alguns minutos, tempo este considerado grande demais.
Soraia, admiro você pelo pioneirismo de seu programa dos sábados. Acho que toda a rede Band no Paraná deveria reprisar ou transmitir em cadeia para todo o Estado esses programas de verdadeira utilidade pública.
ResponderExcluirSucesso sempre, menina!
Rodrigues
Soraia, durante as pesquisas para o programa, conheceu alguma pessoa que sofreu com a dependência quimíca, e tenha se recuperado completamente, voltando a uma vida social normal?
ResponderExcluirChiste,
ResponderExcluirTem toda a razão. E ainda assim, muitas vezes com todo o cuidado e zelo, jovens são levados para o mundo das drogas e dificilmente conseguem sair.
Rodrigues,
Obrigada! Assunto sério, deveria ser prioridade em qualquer governo. Pena que nossos governantes sejam tão ignorantes, tão ignorantes, que só têm poder.
Anônimo,
Não existe ex-dependente químico. O que pode haver é um controle sobre o uso, mas afirmar que nunca mais se fará uso desta ou daquela substância, é impossível. Por isso, não se deve JAMAIS experimentar.
Chiste, diz:
ResponderExcluirNos anos 60 um professor meu, médico, numa aula de biologia, comentou sobre drogas que eram usadas "veladamente" na alta sociedade e no futuro, não tão distante, surgiriam drogas sintéticas, batizadas, acessíveis para todas as classes e brincando ele finalizava com a seguinte frase:
"No futuro teremos saudades da cocaina e da gonorréia com o aparecimento de doenças sexualmente transmissíveis e incuráveis e a droga sendo adqurida facilmente nos botecos de esquina"
Pela estatistica, mesmo com internamento, apoio 100% da familia e tudo mais, 75% retornam a Droga...
ResponderExcluirPortanto, melhor é prevenir, na minha opinião culpa é dos pais (99%)e amigos(1%).
Colegas leitores,
ResponderExcluirFalo agora de uma triste experiência que tive. Já amei um homem, sem dúvida o que mais amei até hoje,e devido as drogas, fui obrigada a deixa-lo, obrigada mesmo, pois caso meus pais não tivessem me levado para outro estado,contra a minha vontade, tenho certeza que não o teria abandonado.
Ele era muito belo,jovem, inteligente, carinhoso, nunca conheci outro homem de tão bom coração, mas se perdeu, chegou a parar, depois voltar, e eu sofria tudo isso junto, a família dele, que era muito boa, e a minha também, sofriamos todos.
Ao lado desse homem me senti a mulher mais feliz do mundo, e quando tive que deixa-lo, a mais triste. Meus pais tiveram que me isolar completamente de qualquer contato, com muito custo consegui me recuperar, pois eu me culpava , pensava que o tinha abandonado. Foi então, que em janeiro, depois de quase cinco anos, criei coragem, e liguei pra casa dele, ao ouvir minha voz o pai dele chorou, e me deu a triste notícia de que, aquele que foi o grande amor de minha vida, havia sido assassinado em uma favela qualquer do Rio de Janeiro no dia de ano novo, contou-me também, que aquela que foi minnha sogra, uma adorável mulher, ótima mãe, sofreu um ataque fulminante do coração ao receber a notícia da morte, e veio a falecer.
Nesse caso, as drogas tiraram a vida de uma das mentes mais brilhantes e humanas que já vi,e de certa forma, também a de uma mãe exemplar, acabando assim com um lar. O pai dele não se perdoa pela perca do filho, e vive em constante depressão, assim como essa que vos fala agora.
Minha história é só mais uma, de tantas e tantas em nosso país. Hoje ajudo dependentes quimícos, e suas famílias, aqui na cidade onde vivo, ao fazer isso, coloco em prática um pouco da solidariedade que aprendi com aquele sorriso lindo, que nunca vou esquecer, e que essa maldição (drogas) tiraram de mim.
Vou me despidindo, e nesse momento inevitávelmente, as lágrimas tomam conta do meu rosto, como todas as vezes que penso nisso, e não são poucas.
Cara anônima - Presumo que seja mulher...
ResponderExcluirO fato de ter acontecido tal fatalidade com seu namorado - e tudo leva a crer que iria acontecer - não significa que tenha responsabilidade alguma sobre isso. Nem você ou o pai dele, como afirma em seu post, dizendo que ele se culpa. Os dependentes químicos ouvidos durante a reportagem assumem incondicionalmente o vício pelas drogas, sem meter pai ou mãe na confusão, exceto aqueles que conheceram a droga por intermédio dos pais, o que é uma outra situação.
Cada um escolhe o caminho que segue, é o que penso, e isso inclui as pessoas menos estruturadas. Conheço pessoas que não têm a segurança de outras para enfrentar problemas, mas nem por isso fogem e recorrem ao uso de substâncias lícitas ou ilícitas para continuar vivendo.
Fui adolescente, universitária, frequentei festas e vi colegas se drogando, me ofereciam. Não fui educada para dizer "não", como a juventude de hoje é. Não tinha o volume incrível de informações sobre os perigos da droga e suas consequências como hoje dispomos. Mas tinha muito definido o caráter sobre riscos e comportamentos, mesmo com todo o medo e insegurança característicos de qualquer jovem. O dinheiro era contado, trabalhava para pagar meus estudos e minhas despesas, imagine se iria gastar com isso? Nem pensar. E meus pais não eram o tipo que dialogavam com os filhos. Inúmeras vezes me senti desanimada, triste, isolada, só, incompreendida, incapaz... Todas essas angústias que acometem os jovens, mas nem por isso caí nessa. Questão de escolha, entende? Eu assumo as minhas, você, as suas.
Pois é, triste mesmo sua história, mas poderia ser pior. Ao invés do pai dele chorando agora, poderia ser você, seus pais e toda sua família.
Querida Soraia,
ResponderExcluirEntendo tudo que vocÊ falou, tive que entender assim, tive que agir com a razão, caso contrário não conseguiria me recuperar.
Nunca fui usuária, até porque ele nunca permitiu. As vezes me culpo, porque tudo começou como se fosse algo normal, e fui passiva nesse momento, ele nunca culpou os pais, ou a mim, por outro lado, eu sempre soube que o grande defeito (o que lhe tirou a vida) dele era uma instabilidade emotiva.Outra coisa que também me trouxe um sentimento ruim, foi devido a certa vez que vim a cometer um deslize, por pura infantilidade {acredito que entenda do que estou falando}, fui perdoada, e nunca mais tocamos no assunto, mas sei que isso o desestabilizou muito, é inevitável não pensar que se talvez eu não tivesse cometido tal erro.
Soraia, são muitas coisas, que não tem como explicar aqui, estou me prendendo apenas aos principais. E uma delas foi que na última noite que passamos juntos, anterior ao dia que meu pai me prendeu em casa, e levou-me embora no dia seguinte. Ele tinha aceitado a internação, quando fui embora ele piorou, perdeu emprego, os poucos amigos, e tudo mais,segundo em contou o pai dele. É inevitável não pensar que talvez se tivesse ficado.Eu era o que o mantinha firme.
Sabe, estou tocando minha vida, ainda quero construir uma família, e vou fazer isso, mas nunca vou esquecer daquele sorriso, e nem quero. Sei que no dia em que eu fechar os olhos, será a última coisa que verei.
Se tivesse o conhecido, também não entenderia como poderia, aquela pessoa incrível ter perdido para as drogas.
Desculpe-me por desabafar em seu blog, é que tenho o acompanhado a um tempinho, e me senti a vontade de fazer isso aqui, eu precisava, pois o assunto tornou-se um tabu em minha família. Obrigada pela atenção, e pelos conselhos, você parece ser muito boa pessoa.
Fique com Deus.