Sobre a Pena de Morte - por José Rodrigues

A questão da pena de morte é delicada. A própria Bíblia contém prescrições claras a respeito do assunto. Inclusive no Evangelho existe aquela célebre passagem sobre a adúltera e Jesus Cristo ("quem for limpo de pecado que atire a primeira pedra"). Suponho que a Era Cristã adentro essa forma de penalidade continuou sendo praticada apesar da tirada filosófica do J. Cristo. Não pior do que o empalamento que era praticado ao longo da Idade Média (o empalamento consistia, para aqueles que não sabem do que se trata, em enfiar uma estaca pelo ânus do "cidadão" e levantar a estaca em praça pública. Com o peso do criminoso o corpo ia descendo até a estaca atravessar todo o corpo e sair pela boca. As mulheres sofriam o empalamento de outra forma, era-lhes enfiada a estaca pela vagina. Bastante divertido esse pessoal da Idade Média...

Havia outras formas de suplício, cada qual mais aterradora e menos humana para a vítima e os familiares que eram obrigados a assistir. O empalamento era muito aplicado pelo famoso Drácula (que existiu SIM) e se conta que numa única noite ele mandou empalar dezenas de condenados enquanto ele saboreava seu jantar, na companhia de seus companheiros de nobreza (ele mesmo era príncipe). Em os seus companheiros de jantar reclamando que faltavam velas para iluminar o jantar, Drácula mandou atear fogo nas pessoas supliciadas. Longe de Drácula descontentar seus convidados... Pena de morte sempre fez parte da história da humanidade, sendo aliás uma forma mais barata do que manter prisioneiros às custas do Erário.

Quanto aos Estados Unidos, ultimamente está na moda criticar tudo que acontece naquele país e algumas pessoas criticam o sistema penal americano, como se em outros países mais "evoluídos" não houvesse também pena de morte. A hipocrisia (por trás está a ideologia bastante evidente dos que criticam os Estados Unidos). Na China, por exemplo, berço da tão propalada cultura chinesa, a pena é fuzilamento. Uma vez decidido que o cidadão será fuzilado, não há contemplações budísticas em torno do assunto. O sujeito é levado a praça pública e ali mesmo, diante de quem quiser assistir, ele recebe o mimo decretado pelo tribunal. Poupam-se preciosos recursos financeiros e não se mantém prisões caras e a obrigação de alimentar os pobres cidadãos, geralmente inimigos do regime, professores, médicos, advogados (uêba!). No Islam há uma infinidade de formas de execução, sendo bastante aplicada a de decapitação - munido de um alfanje, o carrasco corta a cabeça do condenado. Limpo, rápido e eficiente (pra que ele vai querer a cabeça se não soube usá-la ao longo de sua vida, não é mesmo?).

Nos países da antiga Cortina de Ferro a pena é o fuzilamento. Apenas um dos membros do pelotão tem uma bala (pra que gastar chumbo num traste daqueles, não é verdade?). No Brasil a pena de morte consiste em prender a pessoa numa cela cheia de tarados sexuais e deixá-la à sua própria "sorte". Enquanto isso, gasta-se dinheiro dos impostos alimentando aquela escória toda. No Brasil a coisa é mais moderna, mais...como direi?... humana. Não se executam os condenados (estupradores, latrocidas etc.) porque eles têm direito à vida e a tratamento menos cruel, desumano e degradante...

Alguém aí quer saco de vomitar? Ah, quanto aos Estados Unidos... pois é, lá as coisas são mais duras, lá eles APLICAM a pena de morte. TSC TSC TSC... e antes que me esqueça, lá a pena de morte na cadeira elétrica por exemplo tem sido abandonada por coisas mais decentes, como por exemplo, aplicar injeções de hormônio feminino em doses maciças nos estupradores. E a pena de morte consiste em aplicar injeção de veneno na veia do cidadão. Primeiro lhe injetam uma substância soporífera (faz o cidadão dormir) e logo a seguir injetam o veneno. Não se tem registro de que algum cidadão tenha acordado da primeira injeção para reclamar que o veneno está fazendo efeito...

Alguns mais humanos e todo cheios de amor fraternal querem que o criminoso, assassino, seja libertado e passe a viver em sociedade, feliz para sempre. E atenção! Ninguém fala das vítimas daquele assassino, tá? Isso é pecado, é coisa de americano...