quinta-feira, 19 de setembro de 2013

E por falar em sexo... Mulher-fruta, que nada! O lance é a fruta mesmo!

Há poucos dias li que a melancia (delícia de fruta!), além de diminuir o colesterol e as chances de desenvolver artrite reumatoide e ortoatrite, ainda protege o corpo de alguns cânceres, como o da próstata, endométrio, pulmão e mama. Querem mais? Tem! De lambuja, a melancia é estimulante sexual, pois por ser uma fruta rica em água e açúcares naturais, ela colabora para tornar os fluidos do corpo mais adocicados e perfumados. Essa lista inclui a saliva, o sêmen e a secreção vaginal. E o efeito pode ser notado algumas horas após a ingestão da melancia.
Segundo estudos, os benefícios do licopeno e do betacaroteno presentes na fruta melhoram quando ela é consumida em temperatura ambiente. Ou seja, a sacada é deixá-la um tempinho fora da geladeira. 
Não satisfeita, a fruta ainda nos reserva mais uma surpresa: esta é para aplacar a fome dos homens por boas-novas: cientistas americanos encontraram na melancia uma substância que agiria da mesma maneira que um medicamento contra a impotência sexual. Mas haja fatia, haja suco!
Melancia deixa fluidos corporais adocicados 


Deu no Washington Post. Depois, em outros jornais importantes americanos. Daí a notícia correu solta e a melancia virou manchete em outros cantos do planeta. É que, segundo pesquisadores da Universidade do Texas, um nutriente da fruta, a citrulina, agiria de forma semelhante ao princípio ativo de um famoso comprimido para impotência aquele azulzinho. A idéia já levanta o ânimo da legião de homens que sofrem só de pensar na tão assustadora disfunção erétil.

A tal citrulina seria precursora de compostos essenciais à formação do óxido nítrico. Produzida pelo nosso corpo, essa substância tem como maior mérito relaxar os vasos sanguíneos que, no caso do homem, participam ativamente da ereção. O componente da melancia sofre reações químicas que abrem caminho para a passagem do sangue e facilitam a transmissão de impulsos nervosos do cérebro até os nervos do pênis, esclarece a nutricionista Lillian de Carla SantAnna, do Hospital do Coração, em São Paulo. A questão é: embora a citrulina seja encontrada na polpa suculenta e vermelha, sua presença ali é bem tímida. Ela se concentra mesmo é naquela parte branca que, cá entre nós, ninguém engole. Ou seja, não se sabe quantas melancias seria preciso um homem devorar ou quantos copos de suco sorver para garantir o desempenho na cama.

Em entrevista a SAÚDE!, Bhimu Patil, diretor do Centro de Aprimoramento de Frutas e Vegetais da Universidade do Texas, lembra: A investigação sobre os efeitos da substância no desempenho sexual masculino foi realizada apenas em laboratório. E faz outra ressalva: Os estudos clínicos em seres humanos precisam ser conduzidos por médicos. Por isso, ainda não é possível saber quantas porções da fruta seriam necessárias para obter o resultado prometido. Ainda mais cético, Carlos Teodósio da Ros, chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia, emenda: Enquanto a eficácia da fruta não for cabalmente comprovada, é prudente que o tema seja tratado como mera especulação.

Já Patrícia Amante de Oliveira Soares, geriatra do Hospital do Coração, mostra-se empolgada: As primeiras evidências sobre os benefícios da melancia são auspiciosas e chegam para motivar médicos e pacientes. A nutricionista Andréa Esquivel, que é especialista em gastronomia e gastrenterologia em São Paulo, reforça a importância de uma alimentação balanceada: Sem isso e sem a prática regular de exercícios físicos, nenhum nutriente em especial fará efeito. 

MELANCIA E CIA 
Celebrada por outros predicados, como o alto teor de licopeno comprovadamente eficaz contra o câncer de próstata , e os bons teores de vitamina C e potássio, a fruta não é, porém, a única que dá uma forcinha à vida sexual dos homens. Algumas ervas, caso do gengibre, da hortelã, da canela do cardamomo, também ajudam na hora H. A dica é consumi-las em forma de suco e chá, junto com uma refeição leve, diz Andréa Esquivel. Importante frisar: se é verdade que a ação é quase imediata, também é certo que é momentânea. Ou seja, o ideal é que o consumo se dê pouco antes da relação sexual. Muito antes, simplesmente não funciona.

Fonte: Abril/saúde/Imagens: Reprodução

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