“Até quando, ó Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo ainda há de zombar de nós essa tua loucura? A que extremos se há de precipitar a tua audácia sem freio? Nem a guarda do Palatino, nem a ronda nocturna da cidade, nem os temores do povo, nem a afluência de todos os homens de bem, nem este local tão bem protegido para a reunião do Senado, nem o olhar e o aspecto destes senadores, nada disto conseguiu perturbar-te? Não sentes que os teus planos estão à vista de todos? Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem? Quem, de entre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, em que local estiveste, a quem convocaste, que deliberações foram as tuas?...”
Amigo leitor, o texto acima te lembrou algo? Cuidado com o que vai dizer, pois o discurso de Cícero contra Catilina, cônsul romano, datado de 109 a.C. deu origem a uma das principais formas de ensino de argumentação em todo o mundo e o conjunto de seus discursos no senado contra o político cruel e ambicioso, ficou conhecido como Catilinárias. Banho de cultura e civilismo romano? Óbvio que não. Quero chamar sua atenção para a incrível semelhança do que ocorreu no senado romano e do acontece nos dias atuais, em pleno senado federal. Um desafio: identifique, se possível, os personagens contemporâneos Catilina e Cícero. Como sou boazinha - apesar de ser mulher - dou algumas dicas: quando falamos em senador idealista, estrategista, incorruptível e de quebra, eleito em 2006 e 2008 o melhor do cenário nacional, qual nome vem à sua cabeça? Esse mesmo! E quando pensamos em parlamentar mesquinho, que se preocupa em encher os culhões de dinheiro e exercer entre os seus um falso poder que nem em mil anos convenceria a um homem sábio, lembra de quem, caro leitor? Compreendo. Aí temos um problema terrível de concorrência. Gente demais. Esse é o senado brasileiro. Dominado, contaminado por Catilinas cujo intento pessoal sobrepõe-se aos anseios coletivos disseminando a ambição e o retrocesso político contrariamente ao que se espera da famosa Casa. Inconcebível que sejamos convencidos pelo famoso discurso do “jogo do poder”, aquele que é condição sine qua non para se ganhar uma partida ou somar pontos no cassino que virou a arte da política. Apostem todos! Há fichas sobrando e os melhores apostadores terão lucro certo! O povo? Diverte-se olhando de fora, com olhos injetados pela fome e ignorância, herdados pela política do pão e circo na qual se viciou. Cícero, discurse novamente! Expulse com a ferocidade de suas palavras os inúmeros Catilinas que povoam o Senado e que tramam diuturnamente contra seu povo! E nem precisa repetir um dos trechos originais onde se lê:
“Oh deuses imortais! Em que país do mundo estamos nós, afinal? Que governo é o nosso? Em que cidade vivemos nós? Estão aqui, aqui dentro do nosso número, venerandos senadores, neste Conselho, mais sagrado e mais respeitável da face da terra, aqueles que meditam a morte de todos nós, aqueles que trazem no pensamento a destruição desta cidade e até a do mundo inteiro.”
Interrompo aqui pois neste momento Cícero fala em passar a fio de espada o senador corrupto e sou contra a pena capital. Nem pegaria bem incitar a lei do Talião entre os parlamentares. Seria um quiprocó só. Mas fica o recado. Direto. Objetivo. E para quem a carapuça (ou vestes) de Catilina servir, aconselho uma reflexão. Sempre há tempo para mudanças. Quanto à carapuça de Cícero, tem endereço certo. Ave, Álvaro!
Não tenho a Cultura e nem a instrução que mostra Soraia no texto acima, mas mulher ou não. E SENDO MULHER, QUE MULHER. Vc disse tudo com uma classe que pode perfeitamente não ser entendida, embora isso, só seja por conta do mal que anda assolando tudo e do qual não escapou o nosso ensino. Parabéns. E como dizem: "que Deus os faz e eles se juntam" Onde estaria alguém como a Senhora.
ResponderExcluirPARABÉNS A VOCÊ E AO SENADOR ÁLVARO QUE TÃO BELAS AMIZADES SABE CULTUAR.
Obrigada Rui Ventura, pela visita ao blog e palavras gentis! Mais que isso, incentivadoras! Espero que seja uma companhia constante por aqui!
ResponderExcluirAbraço!
É o que sempre disse ao Senador Álvaro Dias. Se a Soraia já não tivesse nascido, seria preciso inventá-la.
ResponderExcluirFeliz do político que enxergar longe e souber dar uma oportunidade a essa brava guerreira e colocá-la em posição de preeminência em seu grupo de assessores.
Ser chamado de amigo pela Soraia é privilégio que poucos têm.
Rodrigues
Meu querido Rodrigues
ResponderExcluirOportunidades precisam ser dadas a todos que tenham BOA VONTADE. De política, quero a proximidade como eleitora e jornalista. Quanto ao privilégio, digamos que a recíproca seja agradavelmente verdadeira!
Quanto egoísmo! Por que Governador do Paraná?
ResponderExcluirE os brasileiros de outros Estados?
O PSDB precisa acordar e ver que o nome do partido é o Senador Álvaro Dias.
Cereal, pensei no Paraná não por egoísmo, mas por me render a um fato da natureza. O tucano é uma ave que quando chega à velhice perde a noção de quem é. Fica doidão e passa a pensar que é galinha. Não quer mais o alto das grandes árvores, mas o rés de chão da mediocridade na disputa de espaço com galináceos.
ResponderExcluirPois os tucanos políticos perderam completamente a noção de seu papel até como partido de oposição. Não por causa da sobrevivência do partido que defendo que Álvaro Dias volte para casa e nos dê pelo menos mais um mandato como governador e nos ajude a colocar a casa em ordem.
Em nível nacional, o partido entrou bem antes em processo de desagregação e em breve não passará de mais uma dessas legendas de aluguel que vivem do seu "glorioso" passado. Nada impediria que Álvaro Dias postulasse sua candidatura a presidente e eventualmente ganhasse, mas os pusilânimes do partido dele têm medo. E medo de quê? Do imperativo de crescer? ou da injunção de morrer como agremiação e passar a ser estudado como peça do vasto museu da politica nacional?
Ocorre com Álvaro Dias um fenômeno pouco comum na política brasileira: o partido só é grande porque há grandes personalidades como ele. Se os melhores do plantel, vamos dizer assim, saírem para formar outro partido, porque o PSDB ESTÁ, e faz algum tempinho já, em processo de desagregação, se eles saírem hoje, amanhã o PSDB
iniciará o processo para se converter no nada, na nulidade que são os seus demais integrantes.
Saiba que mesmo no PSDB em nível nacional estão impedindo Álvaro Dias de fazer a diferença.
Eu já sugeri a ele que dentro do prazo regulamentar se transfira para um partido menor e postule sua candidatura a presidente. Ele se lembra disso, sabe quanto lutei na internet para criar um fato consumado, mas a noção de "timing" do Senador é diferente da minha, por isso respeito a decisão de não postular a presidência.
Então, que fique aqui em casa, aqui no Paraná. A menos que você e mais gente enfrente os tais "caciques" do PSDB e quebre esse encanto de ave em processo de extinção.
Rodrigues
Antes de elogiar tanto o Senador Álvaro Dias, verifique no site do Senado Federal a verba indenizatória que o mesmo pleiteou e recebeu no mês de Dezembro de 2008.
ResponderExcluirNem os Senadores da base go Governo receberal tanto quanto Àlvaro Dias.
Veja:
Senador(a): ALVARO DIAS
Exercício: Ano 2008
Mês de Lançamento: dezembro
- Aluguel de imóveis para escritório político, compreendendo despesas concernentes a eles.R$ 4.100,32.
- Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes. R$ 510,55
- Aquisição de material de consumo para uso no escritório político, inclusive aquisição ou locação de software, despesas postais, aquisição de publicações, locação de móveis e de equipamentos. R$ 4.843,91
- Divulgação da atividade parlamentar. R$ 31.100,00
- Total R$ 40.554,78
Tudo isso fora o salário que já é muito alto. Ainda dá pra ficar bajulando como se fosse o melhor??
Fonte: http://www.senado.gov.br/sf/senadores/verba/Asp/VerbaMes.asp
Isac Lira, eu, particularmente, elogio quem bem entender. Acho que V. Sa., um dos muitos que reclamam (desavisada e corporativamente) de ter acabado a festa da exigência de diploma para jornalista, deveria ser o PRIMEIRO a defender que cada qual elogia quem considera seu igual.
ResponderExcluirHá uma forma, Sr. Isac, de resolver a sua pendenga contra o Senador Álvaro Dias, como jornalista que V. Sa. é: entre com mandado de segurança na Justiça e peça que sejam extintas todas as verbas que cabem a todo político no exercício do seu mandato.
V. Sa. poderia, por exemplo, alegar que o pagamento ao Senador Álvaro Dias é indevido, poderia acusá-lo de vagabundo, de preguiçoso, de mandrião, de sem vergonha, enfim, o vocabulário de todo jornalista é rico de predicados que poderia aplicar ao MELHOR SENADOR DO BRASIL.
SIM! Caso saiba, Sr. Isac, qual é a função precípua de um Senador da República, talvez não lhe seja estranho ao conhecimento que Álvaro Dias É de fato Senador da República, CUMPRE fielmente seus compromissos de parlamentar e ainda lhe ficamos devendo pelo fato de muitas vezes ele ir ALÉM do que está escrito no manual.
Ele É o melhor Senador que o País tem na presente quadra da sua história política e isso nem seus adversários políticos ousaram negar-lhe.
Não tenho procuração para defender o Senador Álvaro Dias, ou mesmo qualquer outro Senador da República, mas V. Sa. só tem um pequeno problema: saber qual é a função do cargo de Senador.
Como jornalista que se diz ser, V. Sa. tem um dever para com seus leitores: ir a fundo na investigação sobre o crime que estaria sendo cometido pelo Senador. Penso que temos o direito de saber aonde V. Sa. quer chegar, porque até agora não apontou crime algum mas ACUSOU o Senador Álvaro Dias de alguma coisa.
Destaco sua frase, logo ao início de seu comentário: "Nem os Senadores da base go Governo receberal tanto quanto Àlvaro Dias."
Que tal ir além desse tatibitate todo e nos trazer à luz os fatos que o induzem a acusar Álvaro Dias de algo que ainda não explicitou?
Se o estiver acusando de ter recebido MAIS do que qualquer outro Senador, esse dinheiro ele há havia empenhado ANTES de ter realizado as despesas. Não por acaso se intitula de "verba indenizatória". NÃO se trata de salário, Sr. Isac, como o senhor SABE perfeitamente.
Que tal o SENHOR reembolsar ao Senador as despesas que ele está tendo para desempenhar as suas funções? Ou o senhor desconhece que em qualquer empresa, pública ou privada, o funcionário tem direito a receber de volta as despesas que realizou no cumprimento de suas funções?
O bom jornalista, Sr. Isac, que bem procura merecer o diploma que o Supremo Tribunal Federal houve por bem considerar desnecessário, não fica nas conjecturas e nos diz-que-me-disse. O bom jornalista vai lá na origem dos fatos e traz as PROVAS de que há alguma coisa de ilegal.
Nós leitores estamos esperando.
Rodrigues
O anônimo que no fim assina como Rodrigues diz: "defender que cada qual elogia quem considera seu igual."
ResponderExcluirSendo assim, se vossa senhoria se considera igual ao Senador não merece meu respeito e muito menos explicações do que escrevi.
Ás urnas darão as respostas ao Senador bem na hora certa.
Saudações
Isacdelirante: Estou evacuando e andando pela sua opinião. Do seu texto ressalta-se o energúmeno que o produziu. Aliás, o SEU respeito sugiro que enfie naquele lugarzinho e nem sequer necessito de suas explicações sobre coisa alguma.
ResponderExcluirToda a minha vida procedi com total independência e nunca me pautei pela opinião de qualquer um.
Quanto às urnas, Vossa Senhoria deveria saber, tão bem quanto qualquer nulidade intelectual de seu porte, que todo mundo está sujeito a ganhar ou perder uma eleição.
O caráter de um homem não se mede pelo número de votos que recebe, do contrário o seu amigo Lula
deveria ser o ser humano mais puro do planeta, porque nem Jesus teve a unanimidade que ele tem.
Não pretendo voltar a visitar este blog, para não ter o desprazer de vomitar na tela do meu computador que me custou caro demais e por isso não merece a pobre máquina qualquer manifestação a mais do desprezo da repugnância que me causa a sua pessoa.
Considero sim o meu igual sob vários títulos o Senador Álvaro Dias, na razão inversa do que atribuo a Vossa Senhora.
Passar bem...
Rodrigues