quinta-feira, 30 de junho de 2011

Fusão milionária com $ público - Sorry, periferia!

No jornal O Globo de ontem, Míriam Leião fala sobre - grifo dela - "a estranha participação do BNDES na fusão que está sendo realizada entre os supermercados Pão de Açúcar e Carrefour".
O BNDES, ao que indica, entrará na operação com R$ 2 bilhões, ação que, de acordo com a jornalista, não é boa para o consumidor, contribuinte e nem à economia do país. Palavras dela:
“É um disparate completo o BNDES usar dinheiro de dívida pública ou de fundos públicos para capitalizar uma operação estritamente privada, que será boa apenas para o Carrefour, para a família Diniz e para o banco BTG Pactual”.
Míriam Leitão lembrou aos leitores que nos últimos anos "o Tesouro já se endividou em R$ 260 bilhões para financiar o BNDES em operações que fazem cada vez menos sentido."
Pois é. Bilhões de reais para a saúde e educação, nem pensar, né gente!

9 comentários:

  1. Ué! Qual o problema do BNDES FAZER UM NEGÓCIO? Avaliá-lo, e, chegar a conclusão que pode trazer crescimento a nação? Ações podem trazer diferentes lucros. Aliás, a transação pode abrir portas de exportação para o exterior, entre outros benefícios mais. Quanto a Míriam Leitão: eita mulherzinha mais descarada. Seria muito esperar que essa mulher um dia viesse a fazer algum comentário de menor superficialidade, que fosse além da notícia direcionada. Não trata-se de uma jornalista, isso já deixou de ser a muito tempo, quando tornou-se uma militante partidária a serviço da grande mídia servil Ocidental. "Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista." Paulo Henrique Amorim foi feliz ao dizer isso. Mas, vale parabenizar nossa democracia, afinal, os militantes continuam disfaçados de jornalistas, liberade maior impossível.

    Devo colocar que não sei ao certo o que irá representar a supracitada transação do BNDES. Estou apenas demonstrando minha indiguinação com aqueles que devriam dar a notícia, exercer sua bela profissão com um mínimo de ética. Parcialidade na imprensa brasileira é mato. Uma coisa é a pessoa expressar suas opiniões, seu bponto-de-vista, ou, seja lá o que quiser, em um espaço pessoal, tal como faz a autora desse Blog; não vejo problema algum nisso. É salutar a democracia. Outra coisa é manipular a opinião pública tão descaradamente, tal como essa Míriam Leitão tenta fazer. Além de tudo é limitada; adorei ver Celso Amorim e Orlando Silva, em diferentes situações, colocando essa mau caráter no lugar dela, seria interessante ver o Pimentel fazer o mesmo. Ademais, VIVA A DEMOCRACIA!

    Um abraço, Soraia.

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  2. Chiste, diz:

    Soraia, "impossível ficar alheio ao que acontece" e voces tem que botar a boca no trombone: isso é, entre outros tantos mais, um belo golpe do baú.

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  3. Ao internauta que se auto-denomina parente do ditador assassino persa.

    "Devo colocar que não sei ao certo o que irá representar a supracitada transação do BNDES..." - Se não sabe, não fale besteira! O Banco Nacional do Desenvolvimento tem como função financiar projetos e empreendimentos cujo fim seja beneficiar a população, em termos gerais. Para empresas de capital privado, o BNDS pode auxiliar no aumento da estrutura do capital financeiro. O que está em jogo é o monopólio, o valor agregado e a situação real do país. Isso deve ser avaliado. Se o senhor não tem certeza do que fala e usa esse discurso revolucionário petista - lenga-lenga que deve se repetir em outros espaços - deve se informar melhor sobre liberdade de imprensa (que diz respeito, caso não saiba, a jornalistas inclusive como dona Miriam Leitão. Manipular a opinião pública! Porque não invoca a equipe marqueteira do Lula que manipulou e ainda manipula a nação com seus joguetes publicitários? Ora, faça o favor!
    Concentre-se no objeto da postagem, analise a situação e não as pessoas. Quem é o senhor, na ordem do dia para julgar quem pode emitir opinião ou não aqui ou em outro espaço virtual?

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  4. Soraia, não está na alçada do BNDES se imiscuir em assuntos que cabe à INICIATIVA PRIVADA deslindar. Estamos no direito e até mesmo NO DEVER de estrilar. Isso para quem sabe do que se trata essa tremenda pilantragem patrocinada por setores do governo reconhecidamente comprometidos em desviar preciosos recursos do Tesouro Nacional para apadrinhar safadezas com o objetivo de ESTATIZAR alguns setores da economia.
    Com que objetivo mesmo?

    Rodrigues

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  5. Muchiba, feliz por vê-lo por aqui novamente. Vc e o Rodrigues estão proibidos de ficar doentes, visse?? kkkk

    Concordo com ambos! E com Chiste tb! Discordo inteiramente qdo Tom Ahmadinejad diz que posso emitir minha opinião e Mírian Leitão, ñ. Qual o critério? Qualquer pessoa ao expressar seu pensamento pode influenciar outrem. Aqui e acolá, ñ vejo diferença! Ela, tanto quanto qqer outro jornalista pode e deve fazer uso da comunicação escrita e falada para expressar o que pensa.

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  6. Bom...

    Muchiba, acredito que saiba tanto quanto eu do que está falando, ou, não. Enfim, existem várias formas de chegar aos objetivos do BNDES, acredito que os meios de levar a melhorias para população vão muito aém do seu conhecimento, tanto quanto do meu. E quanto a "discursos", talvez o seu esteja REACIONÁRIO demais. o da Senhora LEITÃO então. Agora, Monopólio? Como assim? Aliás, em caso de eventual fusão, a concentração de mercado sob o poder da nova empresa seria entre 25% e 30%, ao contrário das falácias reacionárias, isso não diminuiria concorrência alguma. Enfim, não vejo problema algum em nosso país, pela primeira vez na história, vir a fazer parte de uma grande cadeia varejista internacional que, somente fará crescer nossa capacidade de exportação. Ademais, devo colocar que Dr. Ahmadinejad é o sexto presidente, ELEITO, iraniano. Logo, o termo "ditador" NÃO LHE CABE. Tão pouco a liderança persa formulou as leis daquele país. E não me denomino parente de ninguém, é apenas uma maneira de demostrar a admiração. E Muchiba, não posso, e nunca tive a pretensão de julgar quem pode emitir opinião aqui. Agora, posicionar-me diferente, vocÊ deveria saber que é um pressuposto democrático meu.

    Soraia, A Senhora LEITÃO pode falar o que quiser e bem entender no BLOG DELA, porém, não concordo quando se utiliza de um veículo que se diz imparcial na notícia, tal como O GLOBO. Detesto terrorismo midiático.

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  7. Chiste, repassando (Claudio Humberto)

    Abílio e a ponte da China

    O financiamento do BNDES ao empresário Abílio Diniz, do Pão de Açúcar (R$ 3,5 bilhões), equivale aos custos da China para construir uma ponte de 36,4 quilômetros, a maior estrutura feita pelo homem sobre o mar, em todo o mundo: R$ 3,6 bilhões (14,8 bilhões de yuans).

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  8. "Agora, não se entra na selva da economia mundial fazendo papel de “dá licença, moço, que eu sou bonzinho”.

    As empresas chinesas – grande parte em joint-ventures com multinacionais – estão se implantando por toda a parte e tornando o país uma grande potência econômica com apoio financeiro de seu governo – aliás, o governo chinês anda feito um mascate pelo mundo, atrás de bons negócios e não me consta que eles sejam do PSDB ou do PFL ou qualquer tipo de “neoliberal”.

    Dependesse de vontades pessoais, estaríamos todos defendendo que a economia fosse muito mais fortemente estatizada. Mas não depende e, até, muitas vezes independe da vontade de um governo.

    Acho curioso que se reclame do BNDES apoiar um movimento que vise evitar que mais da metade do comércio varejista brasileiro fique sob controle estrangeiro. E que, por mínimo que seja, podemos ter uma plataforma internacional de colocação de produtos brasileiros na indústria de alimentos, que é uma de nossas maiores vocações." Brizola Neto.

    PS> Essa da ponte chinesa foi a melhor. aff...

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  9. Soraia, o blog é seu e você tem todo o direito de citar e fazer constar nele textos de qualquer autor. Tanto os da Mirian Leitão e até do Paulo Henrique Amorim, por que não? Se até comentários MEUS você publica... A chave do portão de sua casa, salvo engano de minha parte, fica sob seus cuidados e entra, com o seu consentimento, quem você bem entender. Você aliás tem conceito firmado graças a seu espírito democrático e, portanto, quem não gostar disso que vá tomar banho.
    Rodrigues

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