Em menos de uma semana, mais um avião de pequeno porte caiu no interior do Paraná. Desta vez, foi no município de Ponta Grossa.
O acidente ocorreu por volta das 10h30 de quarta-feira (5) no bairro de Cara-Cará. O piloto da aeronave, Paulo Cézar Duarte, morreu na hora e dois ocupantes foram encaminhados para o hospital. O empresário Ronaldo Lopes Canteiro, de 57 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. A filha dele, Renata Canteiro, de 29, está internada na Santa Casa de Misericórdia e passa bem. Ronaldo Lopes Canteiro era presidente da Embaquim, empresa paulista fabricante de máquinas e embalagens para produtos líqüidos e pastosos. O avião partiu de São Paulo com destino a Carambeí, cidade vizinha de Ponta Grossa. Ainda não se tem informações sobre as causas deste acidente, mas uma testemunha afirma ter ouvido um barulho no motor semelhante ao de uma pane. (Bondenews)
Por enquanto, fica realmente difícil saber o que ocorreu com as aeronaves. O que se pode afirmar com certeza, Soraia, sem ligar um fato com outro, é que na revisão periódica, não existe em aeronáutica isso que se chama retificar peças. Se na revisão se constata o desgaste de uma peça, JOGUE-SE-A fora e troque por outra nova. NUNCA de segunda mão, nem recondicionada. Em duas situações é que se oferecem as chances de problemas: na decolagem e no pouso. É sempre possível fazer um pouso até com o motor desligado, mas em condições ideais, com pista livre etc. No momento em que um desses aparelhos começa a decolar ou a pousar é que ocorrem em sua maioria as panes no motor. Isto porque são duas situações de risco em que a máquina é mais solicitada, o giro do motor aumenta para sustentar o peso do veículo. Não posso afirmar que seja isso que ocorreu com as duas aeronaves, mas é o que é mais provável: falha na revisão em terra ou a situação que já referi que se refere a pouso e decolagem. Nesta última situação, se ainda houver tempo, o piloto corta a alimentação do combustível e arrisca um pouso forçado. E conta com a sorte...
ResponderExcluirZé do Coco