Tenho falado reiteradamente, em conversas informais ou em meu programa de rádio (estou em stand by) - aqui me prolongo para falar de minha saída da Rádio Cidade AM, a quem sou grata pelo crédito e amizade da família Siliprandi, e de minha ida a uma nova rádio, que irá mudar o conceito de comunicação no Oeste do Paraná - sobre o trânsito caótico de nossa Cascavel. Um absurdo! Já não sei se o problema será resolvido com advertências da Cetrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito) e multas que pesam no bolso, pois apesar da fiscalização, os jovens continuam morrendo no trânsito da cidade. Hoje de manhã trafegava pela rua Rio Grande do Sul quando ouvi pelo rádio, meu querido colega José Carlos Buscapé noticiando um acidente ocorrido no cruzamento da rua São Paulo com 7 de Setembro, a poucos metros de onde eu estava. Pensei: "Moto, ih... Complicou!" Infelizmente meu receio confirmou-se mais tarde. A jovem que pilotava a motocicleta não resistiu aos ferimentos e faleceu. Tinha apenas 23 anos. Fico pensando se terei coragem de ensinar meu filho, quando este completar 18 anos, a dirigir. E não me venha dizer que basta dirigir com atenção e prudência. A gente nunca sabe quando vai cruzar com um maluco no trânsito de Cascavel. Faltam educação, paciência, bom senso. Quer me ver irritada? Basta ver um motorista não parar o carro pra uma pessoa de idade ou criança atravessar a rua. Ninguém respeita faixa de pedestres. Uma vergonha! Sem falar dos inconseqüentes que avançam o sinal vermelho, correndo o risco de tornar-se, em instantes, um homicida em potencial! Dias desses presenciei, na rua Erechim, uma cena que beirava ao absurdo. Um motociclista atropelou uma adolescente QUASE na calçada e FUGIU! Instantes depois, no centro da cidade, um estudante de pouco mais de oito anos, safou-se de ser atropelado por outro motociclista enquanto tentava atravessar a rua NA FAIXA DE PEDESTRES. É morte demais, susto que o coração não agüenta e um medo que a gente exorciza todos os dias, antes de tirar o carro da garagem ou de sair às ruas. É preciso mudar o comportamento das pessoas, pensar um pouco mais nos outros e tirar o pé do acelerador. terça-feira, 18 de novembro de 2008
Trânsito em Cascavel é de matar!
Tenho falado reiteradamente, em conversas informais ou em meu programa de rádio (estou em stand by) - aqui me prolongo para falar de minha saída da Rádio Cidade AM, a quem sou grata pelo crédito e amizade da família Siliprandi, e de minha ida a uma nova rádio, que irá mudar o conceito de comunicação no Oeste do Paraná - sobre o trânsito caótico de nossa Cascavel. Um absurdo! Já não sei se o problema será resolvido com advertências da Cetrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito) e multas que pesam no bolso, pois apesar da fiscalização, os jovens continuam morrendo no trânsito da cidade. Hoje de manhã trafegava pela rua Rio Grande do Sul quando ouvi pelo rádio, meu querido colega José Carlos Buscapé noticiando um acidente ocorrido no cruzamento da rua São Paulo com 7 de Setembro, a poucos metros de onde eu estava. Pensei: "Moto, ih... Complicou!" Infelizmente meu receio confirmou-se mais tarde. A jovem que pilotava a motocicleta não resistiu aos ferimentos e faleceu. Tinha apenas 23 anos. Fico pensando se terei coragem de ensinar meu filho, quando este completar 18 anos, a dirigir. E não me venha dizer que basta dirigir com atenção e prudência. A gente nunca sabe quando vai cruzar com um maluco no trânsito de Cascavel. Faltam educação, paciência, bom senso. Quer me ver irritada? Basta ver um motorista não parar o carro pra uma pessoa de idade ou criança atravessar a rua. Ninguém respeita faixa de pedestres. Uma vergonha! Sem falar dos inconseqüentes que avançam o sinal vermelho, correndo o risco de tornar-se, em instantes, um homicida em potencial! Dias desses presenciei, na rua Erechim, uma cena que beirava ao absurdo. Um motociclista atropelou uma adolescente QUASE na calçada e FUGIU! Instantes depois, no centro da cidade, um estudante de pouco mais de oito anos, safou-se de ser atropelado por outro motociclista enquanto tentava atravessar a rua NA FAIXA DE PEDESTRES. É morte demais, susto que o coração não agüenta e um medo que a gente exorciza todos os dias, antes de tirar o carro da garagem ou de sair às ruas. É preciso mudar o comportamento das pessoas, pensar um pouco mais nos outros e tirar o pé do acelerador. 
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Soraia, aí está a força das palavras. Enquanto ficarmos usando expressões como "trânsito louco mata mais um" ou, como você acaba de usar, "Trânsito em Cascavel é de matar", não haverá conscientização nenhuma a respeito do verdadeiro problema - SÃO PESSOAS DIRIGINDO VEÍCULOS sem se preocupar com os pedrestres que estão MATANDO GENTE. São motoristas ou motociclistas que estão usando a rua como propriedade sua. São pedrestres descuidados abusando da sorte...
ResponderExcluirEssa é a dimensão que tem de ser enfatizada, porque substantivos abstratos não dão IBOPE. Temos de aprender a dar ênfase às palavras adequadas.
Se não me engano é na Semiótica que se estuda a propriedade das palavras de causar impacto ou amenizá-los.
Zé do Coco
Zé, considerando o conceito de semiótica como ciência que vislumbra, investiga os mecanismos mentais que levam ao entendimento, considero conveniente a expressão usada acima. Deparo-me com uma coisa ou signo/símbolo que significa algo e o sujeito entende. Semiose. O trânsito é formado por pessoas, gente que dirige; dirige mal e inconseqüentemente. Gente mata, logo o trânsito mata. Sua abordagem sugere mais especificidade, entendi.
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