E o presidente cheirou o quê para deixar-se fotografar usando um colar de folhas de coca?
E-mail recebido da leitora Edna Queiroz, de São Paulo, nesta terça-feira (25):
"Vendo a foto do presidente Lula com Evo Morales, lamento profundamente pelos brasileiros que são afrontados por atitudes como esta, mas principalmente por aqueles que sequer têm consciência do que acontece no jogo político, imersos em seu dia-a-dia simples... Nosso presidente deveria preocupar-se com os milhares de brasileiros que estão perdidos em seus sonhos mais modestos, desesperançados pela crueldade real que assola seus lares em forma de desemprego, dificuldade de acesso à educação, desigualdade social, fome, violência e escassez de serviços na saúde. Ao invés disso, posa de mocinho e oferece ajuda a outro país. Indignada!"
Talvez não tenha cheirado nada e sim bebido uns dois dedinhos de qualquer coisa... Dai se sentiu um hawaiiano e partiu em busca de ondas gigantes
ResponderExcluirAs folhas da coca são mascadas por camponeses e criadores de alpacas e lhamas nos antiplanos andinos e são a única proteção contra os efeitos danosos das altitudes. Só quem nunca foi acometido de mal das alturas quando visitou aquela região é que pode ter uma padrão absoluto de julgamento sobre o cultivo da coca.
ResponderExcluirO "outro" cultivo, de que deriva o alcalóide chamado cocaína, esse tem de ser proscrito. Não é incentivo ao consumo da droga andar com um colar desses ao pescoço. Trata-se de um antigo costume milenar e que o cocaleiro e índio de araque faz bem em preservar.
Podemos até não gostar do indivíduo que ocupa a presidência da Bolívia hoje, mas ele não está incentivando o consumo da droga. Podemos até não ir com a cara do Lula, mesmo porque ele dá amplos motivos para uma parcela da população brasileira (a parcela que paga impostos) o detestar cordialmente. Foi honraria demais para esse cidadão ser recepcionado com aquele colar ao redor da saboneteira, porque em circunstâncias normais o uso só é facultado a cidadãos íntegros, honestos e patriotas, e o que ele foi fazer lá não passa do chamado "cumprimento com chapéu alheio".
Só espero que Pachamama o fulmine com seu castigo mais cruel que é fazê-lo sofrer os terríveis efeitos do mal das alturas, porque ele vai lá com dinheiro nosso para fazer estradas enquanto abandona as NOSSAS estradas ao léu, buracos dentro de buracos. Com dinheiro de nossos impostos e que estamos arriscados a não receber de volta.
Rodrigues