Em discurso do plenário do Senado ontem (17), o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), acusou o jornal O Estado de S. Paulo de promover uma campanha "nazista" contra ele. "O jornal vem se empenhando em uma campanha sistemática contra mim, uma sistemática nazista de acabar com a imagem da pessoa até levar para a câmara de gás. Felizmente não temos câmara de gás no Brasil", afirmou. Uma liminar do Tribunal de Justiça do Distrito Federal proíbe o jornal de noticiar qualquer fato referente à Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, que investiga, entre outros, o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado. (Portal Imprensa) Leia mais
Que o ilustre ciddão esqueça câmara de gás. Nem poderíamos contar com o recurso à pena de morte porque ele seria o primeiro a se utilizar desse recurso para se ver livre de seus inimigos.
ResponderExcluirRodrigus
Chiste, apenas repassando:
ResponderExcluirRepassando:
Esquizofrenia
(Blog - http://oglobo.globo.com/blogs/juridiques/)
Pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, revela que o presidente Lula manteve sua popularidade em alta, apesar da crise política nacional. O índice de reprovação do Congresso, por outro lado, aumentou.
Ou seja, apesar de o presidente seguidamente defender Sarney e elogiar Collor e Renan em público, durante a crise, a maior parte dos cidadãos pesquisados preferiu dissociar os assuntos, "perdoando" o presidente e "condenando" os congressistas.
Essa dissociação é algo a se pensar. Estaria ela demonstrando como anda a moral média do brasileiro e sua tendência de "perdoar" o que considera um "deslize menor"? Nesse sentido, o presidente encarnaria a "moral média" à perfeição: suas declarações nunca são vistas como o apoio que realmente significam e sim meras "palavras ao vento", opiniões informais desprovidas de maiores consequências, e por isso mesmo não chegam a contaminá-lo.
Alguém tem outra explicação?
Chiste, repassando um trecho da matéria do Blog do Noblat
ResponderExcluirGoverno celebra mentira e impunidade:
(...)
Doravante, fica estabelecido que um senador pode, sim, mentir aos seus pares impunemente como fez Sarney. Pode morar em casa omitida em sua declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral. Pode se hospedar em apartamentos de empreiteira. Pode pôr seu jamegão em atos secretos. Pode, pode, pode..
(...)
Pode não! Pode nada! Está errado e temos o dever de alardear isto! Se fatos lamentáveis como este e tantos outros que ainda ocorrerão - que não cesse nossa indignidade e atitude ante tais desmandos, caso contrário, CHISTE, estaremos mortos de verdade. Sempre houve uma luta injusta, covarde, massacrante em todos os cantos do mundo. A nossa é esta, não é uma guerra civil, étnica ou religiosa. É dos políticos contra o povo, da ignorância política contra a fome, a miséria e a desesperança que levam ao comodismo. O que não podemos é deixar de acreditar no fim de tais guerras por mais desanimador que o cenário possa parecer.
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