segunda-feira, 16 de março de 2009

A Lista Negra da Ditadura

"Hoje eles negam, mas havia uma lista negra entre a Fiesp, os sindicatos patronais e a polícia. Eu não conseguia emprego. Você tinha que mostrar sempre os antecedentes a qualquer pedido de serviço. Isso barrava sua vida profissional."
Luis Cardoso, metalúrgico que participou da greve em Osasco em 1968.
Integrantes do grupo que luta pelas indenizações aos perseguidos e pela punição aos torturadores afirmam que a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) dispunha de uma lista, elaborada pelos órgãos de segurança, com os nomes daqueles que não podiam ser empregados nas fábricas por sua militância. (UOL Notícias) Leia mais

2 comentários:

  1. Partindo do grupo do Lula, fica totalmente desqualificada a conduta, porque o que ninguém quer divulgar, porque não interessa, é que ele, quando sindicalista, fazia acordos por baixo dos panos com empresários e delatava companheiros. Hoje ele presta serviços de papagaio de pirata dos que realmente mandam no País, nos bastidores. O grupo que está hoje (des)governando e locupletando é altamente suspeito. Quem não sabe a história de cada um? Apenas dois lá não têm nada a ver com ditadura: Reinhold Stephanes e Henrique Meyrelles.

    Zé do Coco

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  2. Cabe até lembrar que, quando se fala em ditadura de 64, logo se pensa em militares. Balela, os mais ativos participantes do regime, com saldos de tortura de prisioneiros, eram civis. Os aproveitadores de sempre, que se valiam do regime de exceção para descarregar seus humores, idiossincrasias, ódios particulares. Houve muito dedo-duro que só fazia isso para prejudicar pessoas, muitas vezes mentindo descaradamente.
    Quando se fala em borra-botas, é DESSES que se fala, dos eternos aproveitadores, as hienas que circulam procurando carniça.

    Zé do Coco

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