Covadonga O’Shea, diretora da revista feminina Telva, escreveu há algum tempo um artigo que se intitulava “Uma mulher que nunca sairá de moda”, e que começava assim:
“Não é Cindy Crawford nem Cláudia Schiffer. Provavelmente, nunca entrou numa boutique, mas é uma das mulheres que marcam o passo à Humanidade e que deixarão um rasto indelével no século que termina. É muito possível que a preocupação pelo seu look não passe da água e do sabão, mas o seu olhar irradia uma força especial. Sim, é a Madre Teresa de Calcutá, a freira albanesa com um coração de seda e de ferro”.
Ganhou o prêmio Nobel da Paz em 1979. Antes, já havia ganho os mais altos prêmios do mundo: desde os prêmios João XXIII da Paz, Balzán, Kennedy, Templeton, o da FAO e o Schweitzer, até os prêmios mais prestigiosos da Índia, como o Pandi Shi (“Ordem do Lótus”), concedido pelo Pandit Nehru, e o Magsaysay, que a proclamou “a mulher mais benemérita do mundo”. Recebeu também o título de Doutora em Humanidade pela Universidade de Washington, e, em 1983, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração dos Estados Unidos, concedida pelo Presidente Reagan. Em 1987, na antiga União Soviética, é condecorada com a Medalha de Ouro do Comitê Soviético da Paz. Concederam-lhe passagens de graça em todas as linhas aéreas do mundo, como antes começara por tê-la nos bondes, trens e ônibus de Calcutá e depois de toda a Índia. Esqueçamos os prêmios, títulos e honrarias. Lembremos da mulher Inês (Agnes) Gonscha Bojaxhiu, nascida em 26 de agosto de 1910, em Skoplje, um lugar entre a Albânia e a antiga Iugoslávia. O Ulster e Biafra, Ruanda e Angola, a Etiópia e a Somália, o Harlem e o Bronx, o Tondo de Manila e o Líbano, todas as periferias da dor e da miséria mais dilacerante, a Aids e a lepra, a solidão total e o desprezo: esses foram ao longo de sua vida – dia após dia, noite após noite, com uma intensidade dificilmente igualável, comendo mal e dormindo apenas três horas diárias, em permanente vigília de amor – os cenários desta mulher impressionante, sem dúvida a mais admirável protagonista do nosso tempo, uma das mais fortes presenças humanas na história deste século atormentado, miserável, selvagem e maravilhoso...
Marie Noëlle Tranchant, contou a curiosa experiência da filmagem de um documentário sobre Madre Teresa: “A mulher mais condecorada e admirada do mundo era a que menos importância dava a si mesma. Não parava. Era o amor em ação, e isso não era nada fácil de filmar”. Não se vê no filme uma heroína excepcional fazendo coisas excepcionais; vê-se uma Madre – uma mãe – amando pessoas necessitadas e desvivendo-se nas pequenas coisas indispensáveis de cada dia: essas que, se não as fazem as mães, não as faz ninguém. O amor não consiste apenas em bons sentimentos. Vai às realidades concretas, com ânimo positivo de serviço, persuadido de que é mais veraz e mais importante criar pequenos oásis do que lamentar-se constantemente de como está seco o deserto do mundo. (Portal da Família)
Madre Teresa de Calcutá faleceu em 5 de setembro de 1997 vítima de uma parada cardíaca. O Vaticano a beatificou em 2003. Não importa. Para sempre, em nossos corações, madre Teresa de Calcutá será o exemplo que arrasta e que nos desperta a vontade de ser melhor como ser humano, independentemente de raça, religião ou classe social.
Madre Teresa foi um anjo que ruflou suas poderosas asas de bondade sobre um país devastado pela fome e pelas doenças. Sem as mínimas condições financeiras de realizar o gigantesco trabalho social que mantinha, atendia os doentes em choupanas toscas e os curava, mais pelo amor e carinho do que por remédios que não recebia de quem podia dar.
ResponderExcluirAo longo de sua carreira de amor, ela não colheu apenas prêmios, cujos valores pecuniários revertia em benefício dessas obras de caridade. Ela colecionou calúnias e ofensas pessoais de gente que deveria ter comparecido primeiro que todos a acudir aqueles desvalidos da fortuna. Chegaram a aparecer "otoridades" para condenar o trabalho dela, que ela realizava sem as mínimas condições de higiene. Gente das Nações Unidas, com poder para modificar aquele estado de coisas, só tinha boca para criticar as condições em que ela assistia os doentes. Ou seja, organismos das Nações Unidas que deveriam socorrer aquela gente pobre e doente criticavam o fato de que ela realizava o trabalho sem o apoio da Organisação Mundial da Saúde. Que apodreçam no inferno aqueles energúmenos, juntamente com autoridades indianas que poderiam ter assistido o povo mas reservavam o dinheiro para subornos, corrupção e outros crimes que nós, que moramos no paraíso terrestre, estranhamos que ainda existem... he he he
Aqui tivemos também um anjo chamado Irmã Dulce, na Bahia. A história dela é por demais conhecida. Com uma diferença, ela tinha um grande defensor, Dom Avelar Brandão Vilela, Arcebispo Primaz do Brasil, o qual uma vez enfrentou as autoridades corruptas da Bahia com a seguinte invectiva: "À Irmã Dulce ninguém tem direito de dizer NÃO. Que não se atrevam a deixar a obra da Irmã Dulce abandonada". Lá na Índia, Madre Teresa vivia situação análoga, apenas que não havia um Dom Avelar para dar-lhe suporte moral. Irmá Dulce, por sua vez, nunca recebeu um prêmio sequer por sua imensa obra de amor. O mundo exterior não a conhecia.
Zé do Coco
Yes, aqui em Cascavel temos irmã Elena. Uma pessoa fantastica,sou fã nª1 e brigo com até a mãe dela e Jesus pela posição.
ResponderExcluirIrmã Elena tem 91 anos e uma italiana que mora em Cascavel há mais de 25 anos,ela veio para cuidar as crianças do "Recanto da criança", há muito anos deveria se aposentar, mas não quis ser aposentada por não ter quem fizesse o trabalho da continuidade dela, ela é uma das pessoas mais culta que já coneci na minha vida, quem conhece a irmã Elena??
Uma das coisas que ela falava era" os brasileiros pensam que as crianças do orfanato só comem 2x por ano, pois no dia das crianças e no Natal, que aparecem para doar comidas...
Hoje ela está repousando devido a idade que bateu nela, antigamente quando ela estava no orfanato, eu ia cantar Parabens e comer bolo em maio de cada ano, pois no orfanato não tinha como festejar aniversario das crianças que eram em média 40 crianças, dai irmã Elena determinava um dia de maio de cada ano, mandava fazer um bolo enorme, comprava refrigerantes e cantavamos "Parabens" para todas as crianças.
Mais uma andorinha que fazia parte dela discretamente...
Zé do coco, sabia que Cascavel é terra do Prof. Pardal?
ResponderExcluirAqui se cria e inicia...somos pioneiros em algumas coisas , ex:
- MST surgiu em Cascavel.
- Primeira cidade do Brasil que os vereadores votaram que os cavalos de carroças devem usar fraldão para não cagar na rua.
- Primeira cidade a cancelar uma audiencia por um cidadão ter comparecido de cinelo havaiano,pois era unico calçado que intimado tinha.
Gente,
ResponderExcluirque lindo!
Ela agora tá toda cor de rosa...
Você mudou novamente ou é só pelo quase dia das mulheres?
Pouco importa, porque rosa é lindo e é a cor do amor, sabia?
É, Dra. Hi, Cascavel é terra de pioneiros sim. Vocação histórica, aliás.
ResponderExcluirZé do Coco
Lux, confesso que não sou muito afeita ao cor-de-rosa, mas concordo com vc: tem um quê de feminilidade, romantismo e delicadeza; que bom que gostou, considere-se homenageada!
ResponderExcluirCascavel e outras tantas cidades desse Brasilzão são pioneiras em inúmeros acontecimentos e fatos. Aff! Enumerar é que são elas! Quanto à história contada acima por Hi, confesso que não conheço irmã Elena. Fico sempre envolvida com o pessoal do Lar (Rosângela) e falhei nesse aspecto. Vc poderia marcar uma ida comigo ao Recanto e apresentá-la, o que acha, Hi? Se é que lá que ela fica, devido a idade avançada. Vou cobrar de vc na próxima segunda-feira!
Pois é Soraia...
ResponderExcluirA sábia fica na casa das irmãs na neva.
Um dia desses vou fazer almoço para ela, dai convido você para ir comigo, só para sacanear a irmã Elena, sempre faço Sukiyaki e obrigo ela comer de palitinho heheheheh
Vou convidar e você vai amar a minha amiguinha.
Combinado, então. Avise-me e irei com o maior prazer! (Sem sacanagens com a freira, please, Hi...)rs
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