domingo, 24 de maio de 2009

Jornalista da "Folha" irrita foragido da Justiça em entrevista

O cirurgião plástico Hosmany Ramos não gosta de ouvir, mas o enredo de sua vida é muito mais intrigante do que o de "O Goleador-Morte e Corrupção no Futebol", romance policial que chega às livrarias na semana que vem e no qual ele conta a história do assassinato de um cartola do futebol. Foragido desde janeiro, quando deixou a cadeia para passar o Natal com a família e não voltou, Hosmany, 61, foi condenado a 47 anos de prisão por homicídio, roubo de joias e carros, tráfico e contrabando. Em entrevista por Skype, o médico diz que está "em Paris". A Folha apurou que, na verdade, ele passa temporada na casa do filho, Erik, na Noruega.
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FOLHA - (...) Perto do enredo da sua vida, a trama do livro é quase infantil. Acha mais fácil viver no crime do que escrever um romance policial?
HOSMANY RAMOS - Como você sabe, eu não vivo no crime, eu escrevo livros. O crime é coisa do passado. É preciso separar o joio do trigo, coisa que jornalista não faz. Fica misturando as estações, "Ah, é crime, é crime".
FOLHA - O crime é "coisa do passado" na sua cabeça: o sr. é foragido.
HOSMANY - Presta atenção: esse lance de foragido é algo discutível. A Justiça brasileira é tão irresponsável (...)
Leia na íntegra a entrevista concedida ao jornalista Paulo Sampaio.

Um comentário:

  1. Repórter bom esse. Podia trabalhar para a Interpol e largar de ENTREVISTAR bandido.

    Rodrigues

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