Não, não se trata de uma sessão nostálgica daquelas que nos remetem a tempos felizes que se ajustam perfeitamente às palavras reconfortantes de Mário Quintana quando este se aventurou a escrever sobre nossos sentimentos em relação ao tempo. No flashback a seguir, nada de poesia. Apenas a sensação de desgoverno e inoperância de um sistema que deveria dar certo.
Veja os escândalos no Congresso em 2009 (UOL Notícias)
Soraia, as palavras de Mario Quintana podem ter o condão de despertar em nós a capacidade de nos emocionar com as coisas mais simples da vida. Concordo.
ResponderExcluirDifícil imaginar, entretanto, que já nos últimos anos de vida lá em Porto Alegre, Mario Quintana teve de ser alvo da caridade de um jogador de futebol do tipo de que era torcedor para não ir morar na rua. Velho, doente, cansado, recebeu das mãos do jogador de futebol, campeão do mundo, as chaves de um apartamento para não ser incomodado e descansar em paz pelos anos de vida que lhe restavam.
Para você ver que a sensibilidade de uma alma foi levada pelas pernas de um jogador de futebol porque a burocracia de um país governado por seres humanos ordinários e mesquinhos não permitiram ao poeta o direito a uma velhice tranquila. O jogador foi Falcão.
Rodrigues
Agora, falando de coisas menos amenas que a poesia de Mario Quintana, será que nesse Governo todo, não só o Congresso, existe alguém decente?
ResponderExcluirSerá que não estamos nos iludindo com o bom-mocismo de alguns dos políticos mais destacados?
Rodrigues
Somos todos um bando de trouxas!
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