Intuição e Gonzaguinha

Às vezes a gente deixa de olhar para as coisas mais importantes de nossas vidas para desviar o olhar para outras, menos significativas. São os erros. Queria descobrir o autor da patética expressão de que “com os erros é que se aprende”. Os erros poderiam ser evitáveis, contornáveis, totalmente dispensáveis. Tá certo que nós, mulheres somos munidas do sexto sentido ou intuição feminina, como queiram chamar. “Eu sabia que isso não daria certo”, “Algo me dizia que terminaria assim...” É fatal. Mulher sabe dessas coisas, não me perguntem como nem por quê. Simplesmente sabemos. Mas temos o péssimo hábito de teimar, achando que podemos lograr êxito e passar a perna no alarme fantástico com o qual o divino nos agraciou. Mania de achar que podemos dar jeitinho em tudo, até em nossa própria consciência. O recado é esse: mulheres, usem sua intuição feminina que de forma perfeita indica quando algo não vai bem. Não lutem contra isso. Na maioria das vezes pode ser frustrante perceber que erramos em nosso julgamento ou escolhas, mas não há sensação melhor do que a de superação. E acreditem: não há situação que não possa ser revertida para melhor. Superada. Sabe aquela história de que para cada porta fechada, várias janelas (vitorianas, lindas, estilosas) se abrem? Pois é! Assino embaixo! Sempre há um pouco de feminilidade nas criações fantásticas de poetas como Gonzaguinha, ao intuir a fé como motivação para jamais deixar de sonhar: Fé na vida, fé no homem, fé no que virá!