sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

As pérolas de Lula (mais uma) durante visita de Betancourt

Ingrid Betancourt, a franco-colombiana que ficou sob cárcere privado das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) encontrou-se hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na capital paulista. O encontro era para agradecer ao presidente brasileiro a participação do país nas negociações que culminaram na libertação da ex candidata à presidência da Colômbia, em julho deste ano. E o presidente, claro, tinha que dar seu recado-improviso, que ainda me surpreende. Primeiro, veio com aquela velha retórica de que só no continente sul-americano para um operário metalúrgico (ele, claro) e um índio (Evo, o tonto) tornarem-se presidentes - ele poderia ter emendado a conquista de Obama, o negro que se intitula mestiço e que foi eleito recentemente o novo presidente dos States, mas acho que o improviso de hoje foi demais para o Lulinha Paz e Amor. Em seguida, deu mostras que as FARC podem sonhar em governar a Colômbia, desde que seja pelas vias "democráticas", afinal de contas, segundo nosso presidente, eleição se ganha com JOGO POLÍTICO. Tá gravado. Enfim, perdeu mais uma vez, uma excelente oportunidade de ficar calado.
Não vou dormir esta noite. FARC, eleições e democracia. Joguinho perigoso, esse.

6 comentários:

  1. Ele está se revelando uma decepção à nobre classe dos animais de montaria. Decidiu ficar nas patas trazeiras e pensar que é gente...

    Zé do Coco

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  2. Aqui do lado de seu post sobre um alcoolizado crônico ocupando a presidência de um país de quinta categoria, há a reportagem sobre um francês que descobriu a possível cura do alcoolismo com o uso de um relaxante muscular, o baclofen.
    Por que você não convida algum amigo seu médico para discorrer sobre o assunto, Soraia?

    Zé do Coco

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  3. Recebi a matéria, Zé. Vou acatar sua sugestão e tão logo possa, estender a pauta para o rádio. O alcoolismo é um pesadelo não só para o dependente, mas principalmente para quem convive com ele. Na matéria que assisti pela TV, que antecedeu à posse de Luiz Inácio como presidente da República das Bananas, ele admitiu que à época em que trabalhava como operário, no horário de almoço ia até o botequim e "bicava" a garrafa de aguardente - que tinha seu nome, pois cada cliente possuía uma garrafa de pinga - antes da refeição. Depois ia "bater" uma bolinha. Fica a pergunta: em quais condições este ser voltava para o trabalho? Segundo o presidente, o ritual da cachaça e da "pelada", era diário. É só assistir ao documentário. Tá tudo lá. Ah, falando nisso, os tucanos ficaram constrangidos com o palavreado de baixo calão do "hómi" esta semana? Assistam à matéria a que me refiro, depois trocamos figurinhas. É palavrão p/ todo lado. Uma coUsa.

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  4. Se você conversar com algum de seus amigos médicos, eles poderão lhe confirmar que determinados síndromes causam dissociação da realidade e do desconfiômetro: o sujeito simplesmente não consegue separar entre o certo e o errado e desanda a dizer palavrões em público. É uma degeneração mental muito comum principalmente entre alcoólatras.
    Em alguns casos é de origem genética.
    Não esquecer daquele repórter do New York Times, Larry Rother, que contou no jornal sobre os pendores etílicos do presidente brasileiro. Por conta daquela reportagem, quiseram fazer com que o homem fosse banido do território nacional. Não foi tanto o Lula quem pediu isso, mas de um certo grupo que gira em torno dele, o tal cordão de puxa-sacos.
    Não conseguiram, porque o repórter tem dupla cidadania: é americano e brasileiro. Ficaria ridículo exigir que a metade dele que é americana fosse extraditada...

    Zé do Coco

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  5. Soraia, ainda sobre o seu post, convém não esquecer que Obama É mestiço. A mãe é branca, o pai é negro. Logo, ele não é simplesmente negro. Para os padrões de uma classe racista americana, isso não importa, embora tenha mãe branquinha de olhos azuis, ele é negro.
    Embora, convenhamos, não existam raças puras. Assim, como catalogar o meu filho, cuja mãe é ao mesmo tempo negra africana e judia por parte de pai? Quanto a mim, celta por parte de avós paternos e judeu por parte de mãe? fica difícil,né?
    Embora algumas pessoas não aceitem isso, Barack Hussein Obama É cristão e não muçulmano, e mestiço e não negro puro.

    Zé do Coco

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  6. Adquirimos 2 pincher zero (um para pai e outro para mãe), só posso colocar os nomes que meus pais conseguem pronunciar, sendo assim o menor, escurinhio e esperto se chama Obama e outro maiorzinho e devagar se chama Lindinho.

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