quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Playboy de Carol Castro é proibida de chegar às bancas

Na segunda-feira (25), o juiz Oswaldo Freixinho, da 29ª Vara Cível do Rio de Janeiro, proibiu a edição de agosto da revista Playboy de chegar às bancas. Uma foto de Carol Castro segurando um terço foi o motivo da decisão. O processo foi aberto por um padre de Goiás e pelo Instituto Juventude Pela Vida, do Rio de Janeiro. A Igreja Católica vinha fazendo protesto sobre a foto desde quando a edição foi lançada. No jornal "Extra", a atriz chegou a comentar e até pediu desculpas pelo acontecimento. "Tive uma criação católica, fiz primeira comunhão. Em momento algum eu quis deixar alguém zangado. Peço desculpas se ofendi qualquer pessoa." (Verdes Mares Globo.com)
A moça deveria saber que nudez e terço não combinam. Ou teria sido mais uma forma de criar polêmica e vender mais? Afinal de contas, o que é proibido, é tentador.

3 comentários:

  1. Dentro dessa escala de valores, que convém questionar corajosamente, que tal castrar os padres pedófilos?
    Eles também usavam seus colares, cruzes etc.
    E cometiam seus crimes de pedofilia atrás da sacristia, onde se prepara sua Reverência o vigário para rezar a Santa Missa.
    A escala de valores assinalada pelos reclamantes, e que a citada instância do Judiciário houve por bem acolher, é ou não é a mesma para Suas Reverendíssimas?
    Não que a moça aí devesse afrontar a religião alheia, já que da religião dela não se cogitou no processo. O que de repente pode estar em questão é a unilateralidade, a parcialidade, o padrão duplo de julgamento.
    Com a palavra os pedófilos que se utilizam da santidade oca para induzir crianças a práticas sórdidas.

    Zé do Coco

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  2. Felizmente, após árdua batalha do ilibado e distinto Rui Barbosa quando da discussão e promulgação da primeira constituição da República, vivemos num Estado laico, isto é, inexiste um uma religião oficial no Brasil, em que pese, todavia, a existência de uma religião oficiosa, típico de um país que por vezes a constituição é - invocando o poeta lusitano Fernando Pessoa - um papel escrito com tinta, onde está indistinta a diferença entre nada e coisa nenhuma, vale dizer, um corpo sem alma.

    Por outra trilha, mister se faz observar que, a carta magna não apenas – desde a primeira constituição da República – colocou o Brasil na condição de um Estado laico, como também incentivou a difusão e a pluralidade religiosa, estabelecendo a liberdade de crença e culto, criado incentivos, positivando a não intervenção pública e, sobretudo, a proteção dos cultos, objetos, símbolos, templos etc. Urge registrar, ainda, que o ateu, vale dizer, aquele não possui nenhuma crença e/ou religião, também é protegido pelo Estado laico, o quê, contudo, não lhe autoriza, obviamente, a desrespeitar as demais religiões e crenças, no que se inclui seus objetos, símbolos, dogmas, cultos etc.

    Nesta senda, mostra-se infeliz a utilização do terço no ensaio religioso, objeto este, frise-se, há séculos consagrado por milhões de seguidores da religião atinente, o que apenas reforça a reprovação da conduta, seja ela da modelo fotografada, do fotógrafo ou do editor. Até porque, para não tacharem esse que vos escreve de moralista extremo, a moça fotografada tem uma beleza maviosa e hipnotizadora, de modo que o terço... ora o terço!

    Sob este espectro, a Igreja Católica, nesse ponto, está absolutamente albergada pelo onipotente manto da razão ao impetrar a retirada das revistas, eis que viu vilipendiado um objeto sagrado não apenas seu, mas de milhões de devotos espalhados nos rincões desse país.

    Bem vistas as coisas, parece lícito presumir que tal artifício não passou de um inescrupuloso artifício de marketing, seara, aliás, quase sempre divorciada da ética e do razoável.

    Destarte, decisão acertada do magistrado em proibir a circulação da revista sob testilha, aliás, uma decisão que, nos afazeres da judicatura, seria de não economizar palavras. Apenas temo que alguns mais desinformados sob o ponto de vista técnico e especuladores baratos venham erguer a bandeira da “censura”...

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  3. a.

    "Beleza maviosa e hipnotizadora". Tá certo, tem toda a razão. Pra quê o terço, não? Puro marketing, jogada publicitária que intencionou chamar a atenção e conseguiu. Quando liberarem a revista, será sucesso de venda, graças ao terço! Obrigada pela participação, abraço!

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