sábado, 4 de dezembro de 2010

Antielegia do Impossível - por Carlos Nejar

O possível me foi tantas vezes negado, que no impossível acredito. Não por lance de Estado , mas por precipício. E nenhuma república é igual a este espaço, salvo a da infância , cujo decreto eu baixo aos animais e aos pássaros . E se à história recomeço: o balão não tem mais lastro. E até o medo é perempto. Nenhum epitáfio suplanta o azul terror da garganta. Nem lágrimas pesam por certo na balança. Se não somos humanos, somos nefastos.

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