quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ausência

Saudade se explica pela distância que não dá pra apalpar
Pelo silêncio das lembranças ruidosas e descaso do abraço
Quando o vazio se transforma em longe e o longe transforma
A alegria em olhar perdido – fiquei órfã do seu sorriso

Ausência de cheiro, de toque, de referência de infância e cumplicidade de futuro
Se explica pelo que não é explicável – é sentido
Muda a forma de ver o mundo
O que era comum vira, de novo, saudade
Tanto tempo, tantos sonhos, tanto frio de ausência
Na certeza do que sabe, do que ama, me conforto e espero
Mas a saudade, ah... Saudade, sempre... Sandro!

PS – Lembra-se quando ficávamos na varanda de nossa casa, tocando violão? É essa que me faz lembrar você! Até breve, meu irmão!

3 comentários:

  1. Que lindo, Soraia! Saudade é coisa triste (às vezes a nostalgia tem um sabor meio doce, mas são coisas diferentes,né?)
    Agora sei pq pediu pra Paulinha cantar essa música naquela noite! Bjaum

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  2. Sandrão!Ainda nos State?

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  3. Anônimo...(Só pode ser alguém da 'trupe', pela referência que fez!)

    Exatamente, pedi a música de C. e Ralf pois meu irmão a cantava no violão! Beijos!

    L. Antonio... Sandro ainda está por lá, sim, para nossa imensa saudade! Mas nos falamos frequentemente e se Deus permitir, em breve estará por aqui! Beijo tb!

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