O encontro na capital chilena, Santiago, vai reúne nesta segunda vários líderes regionais para buscar uma saída para a crise política boliviana. Segundo o jornal, o chanceler chileno, Alejandro Foxley, teria conversado com o seu homólogo brasileiro, Celso Amorim - que se recupera de uma cirurgia. Amorim teria pedido que a declaração final do encontro fosse "neutra e cuidadosa". O chanceler brasileiro teria afirmado que no rascunho da declaração, que está sendo elaborado pelo governo do Chile, não deveria constar qualquer alusão ao conflito entre a Bolívia, Venezuela e Estados Unidos. "Conselhos que teriam sido acolhidos pela chancelaria chilena durante a elaboração do rascunho", escreveu o jornal. 6A influência ou não dos EUA na crise boliviana deve ser um dos temas mais polêmicos do encontro no Chile. Enquanto o Brasil defende uma postura neutra em relação ao possível papel americano, a própria Bolívia e a Venezuela culpam, ao menos em parte, os americanos pela atual crise. Na quinta-feira os governos da Bolívia e Venezuela expulsaram os embaixadores norte-americanos de seus países. Ao chegar a Santiago de Chile, na tarde desta segunda-feira, Chávez voltou a acusar os EUA de terem participação na crise boliviana. "Na Bolívia há uma conspiração dirigida pelo império norte-americano para derrocar a Evo Morales." Outro ponto delicado no debate deve ser sobre o papel dos países vizinhos no conflito interno da Bolívia. No domingo, Chávez voltou a dizer que não ficará "de braços cruzados" diante de um golpe de Estado na Bolívia e advertiu que poderia ajudar a uma "insurreição armada" para “restabelecer o governo de Morales”. Já no Chile, ele disse que os países da Unasul devem tomar uma decisão para "defender a democracia e a paz na Bolívia". Essa posição também vai de encontro à posição brasileira, que é de não ingerência nos assuntos internos de outras nações. Além da anfitriã Bachelet, participarão do encontro nove presidentes da região, entre eles Lula, Cristina Kirchner(Argentina), Hugo Chávez (Venezuela), Álvaro Uribe (Colômbia) e Rafael Correa (Equador). O presidente da Bolívia, Evo Morales, também confirmou sua presença.
(BBC Brasil)
CLARO que não se deve citar os Estados Unidos. Isso, quando menos, para evitar aqueles velhos chavões esquerdopatas de que o "imperialismo ianque" é que é culpado das mazelas e safadezas de líderes cucarachas que não sabem administrar seu fundo de quintal.
ResponderExcluirZé do Coco