sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Diretor da PF defende escutas e diz que há criminosos que se acham acima da lei

O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, negou hoje a existência de um abuso no uso de escutas feitas com autorização judicial pela corporação. Segundo ele, as escutas atingem só 3,5% de um universo de cerca de 160 mil inquéritos. O problema, de acordo com Corrêa, é que parte das escutas atinge criminosos que se sentem acima da lei. "Num universo de 160 mil inquéritos, 3,5% têm escutas. O problema é que esses 3,5% tratam de criminosos que se entendem acima da lei e historicamente foram tratados como pessoas acima de qualquer suspeita. À medida em que a polícia passa a operar neste universo, [o uso de grampos] é considerado abusivo", disse ele. Segundo ele, a PF usa o grampo "de forma disciplinada, dentro da legalidade" e "deixa marca de que foi feito pela Polícia Federal".Para defender o controle das escutas, ele lembrou que a PF é controlada pelo Ministério Público, pela Justiça, além de ter mecanismos de controle interno. "Temos uma consciência muito tranqüila de que tudo que se faz é auditável." (Folha online) Leia mais

Um comentário:

  1. Amém! A Polícia Federal é o Messias dos novos tempos em nossa terra "brasilis"... Está acima do bem e do mal!

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