Em meu programa de rádio, hoje pela manhã, um ouvinte do Centro da cidade fez uma denúncia de racismo no ar. Sua indignação tem procedência. Ontem, enquanto aguardava sua vez de entrar na agência central da CEF daqui de Cascavel, Antonio - nome dado pelo ouvinte - presenciou o constrangimento de um cliente negro ao ser barrado na porta giratória da agência por um dos seguranças do banco. Segundo Antonio, o cliente só faltou tirar as roupas, enquanto os outros guardas riam do embaraço do pobre cidadão. Já fui vítima da maldita porta e tive ímpetos de jogar minha bolsa na cara do guarda também, não pelo incômodo da tarefa, mas pela forma como esses funcionários tratam os clientes que procuram pelo serviço do banco. Assim como também já aconteceu (aliás, acontece com freqüência) de a porta travar e gentilmente, o guarda orientar e auxiliar a pessoa em questão de forma solícita e respeitosa. Fica registrada a indignação do seu Antonio e deste blog pelo tratamento desrespeitoso e segundo nosso ouvinte, racista, do guarda da CEF. Neste momento, aguardo para falar pelo telefone com o gerente geral da agência central, o sr. Gilbrair, para maiores esclarecimentos. Se for comprovado que houve um tratamento discriminatório por parte do banco, espero que haja reparação imediata ao cliente ofendido.
Não foi numa agência da CEF lá no Rio que uma atriz foi vítima dessas atitudes antipáticas de seguranças?
ResponderExcluirO que é isso agora? Epidemia?
Zé do Coco
O gerente geral ficou estarrecido com o fato. Comprometeu-se a apurar o que houve de fato no horário mencionado pelo ouvinte. O ocorrido serviu como alerta para que situações como esta não se repitam.
ResponderExcluirApenas que a questão racial ficaria descartada, Soraia, porque o episódio lá no Rio de Janeiro envolveu uma atriz que também tirou toda a roupa, ficando só de calcinha, em protesto contra a porta que teimava em acusar a presença de metais.
ResponderExcluirE foi numa agência da Caixa Econômica Federal também.
Zé do Coco