'Todo mundo tem ânsia de parecer bem e nada melhor do que uma cirurgia plástica para devolver a auto-estima perdida pela falta de forma.'' A afirmação é do presidente da regional paranaense da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Manoel Augusto Cavalcanti, que esteve ontem em Londrina para lançar campanha de esclarecimento sobre a importância da primeira consulta e a escolha de profissionais qualificados. Para o cirurgião, porém, candidatos à cirurgia ''precisam saber muito bem quem é o médico com quem irão se tratar, para que não frustrem seu sonho de resgatar a auto-estima e não se tornem vítimas de sérios problemas de saúde''. Segundo Cavalcanti, a palavra de ordem é se consultar apenas com profissionais filiados à SBCP. ''A Sociedade é um clube fechado. Além dos seis anos de graduação e dois anos de residência, o profissional deve ter três anos de experiência em cirurgia plástica'', comentou o médico, ressaltando que os cirurgiões são submetidos, periodicamente, a exames teóricos e práticos. ''Isso não quer dizer que acertamos sempre, mas certamente diminui a margem de erros nas cirurgias'', completou Cavalcanti. Relacionamento aberto com o paciente, não esconder os detalhes da operação e explicar não só os benefícios mas também os riscos são requisitos básicos de uma boa conduta profissional. Outra bandeira levantada pela campanha é o combate à banalização da cirurgia plástica. Conforme Cavalcanti, hoje é comum o pagamento em longas prestações ou até a realização do procedimento em clínicas de estética, sem condições de higiene, por profissionais não especializados. Segundo o médico, mais de 90% dos problemas decorrentes de uma cirurgia mal sucedida envolvem profissionais que não são cirurgiões plásticos. Para ele, o profissional aventureiro perde em termos éticos. ''Só de atuar numa área que não é a sua, o médico já está cometendo um erro ético.'' O Brasil é hoje o segundo maior mercado do mundo quando o assunto é cirurgia plástica, perdendo apenas para os Estados Unidos. Apesar das cirurgias estéticas terem maior visibilidade, 41% dos procedimentos correspondem a cirurgias reparadoras. Números do Ministério da Saúde mostram que, em 2005, o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou mais de 37 mil cirurgias desse tipo. Pacientes entre 15 e 19 anos já correspondem a 20% dos clientes em busca do corpo perfeito. Entre as cirurgias mais procuradas, a lipoaspiração responde por mais de 50% do total de procedimento. Em seguida estão as cirurgias de mama, face, pálpebras, orelha, pescoço e abdome. (Bondenews)
É claro que ele tinha de vender o peixe dele. Só não disse como vai cuidar dos muitos casos de operações mal sucedidas, quando a emenda fica pior que o soneto.
ResponderExcluirZé do Coco
Zé
ResponderExcluirTem gente que abusa da sorte. Resolve consertar os estragos da natureza com qualquer charlatão ou sequer procura saber o procedimento clínico correto p/ uma cirurgia desse tipo. Sem defender ninguém, é bom lembrar das mulheres que colocam o silicone ou a lipo como prioridade em suas vidas. Não sou contra remodelar, complementar ou enaltecer o que Deus lhe deu, mas futilidade tem limite. E é ÓBVIO que sempre haverá profissional para atender essa fatia de "clientes".
Deixem a preguiça de lado! Vão malhar!
ResponderExcluirHoje não. Tem jogo da seleção e eu não perco. Mas uma caminhada depois das 19h dá pra encarar.
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