O estudante do segundo ano de hotelaria Matti Juhani Saari, de 22 anos, abriu fogo na própria escola, no oeste da Finlândia, nesta terça-feira. Ele teria entrado no local armado, matado ao menos dez pessoas a tiros e, por fim, disparado contra a própria cabeça. Informações preliminares indicam que os mortos são todos alunos. Os nomes e idades dos mortos ainda não foram divulgados. Conforme a escola, no entanto, a maioria dos estudantes têm de 18 a 25 anos -alguns são mais velhos. O número de feridos ainda não foi informado. Não há suspeitas sobre a motivação do ataque. Este não é o primeiro caso de um aluno que abre fogo em um centro de ensino na Finlândia. Em 7 de novembro de 2007, um estudante de 18 anos de uma escola de Tuusula, 40 km ao norte de Helsinque, matou oito pessoas no centro de ensino antes de cometer suicídio. De acordo com a agência de notícias Efe, em seu perfil de usuário no YouTube, o jovem dizia ter interesse em "computadores, armas, sexo e cerveja" e predileção por filmes de terror. (Folha online) Leia mais
Finlândia, pelo alto grau de civilização alcançado, seria o último lugar a se pensar que tal tipo de coisa aconteceria. Isso traz a discussão se o ser humano está geneticamente preparado para uma sociedade perfeita, em que os problemas de qualquer natureza tenham sido perfeitamente equacionados. A falta de desafios e de dificuldades, paradoxalmente, gera desarranjos psicológicos incontornáveis. LÁ, sim, não seria necessário a liberação de porte de armas, até porque o argumento maior para isso seria a defesa pessoal. Não há contra o que se defender. Desde que nasce, o indivíduo já encontra a sociedade pronta para recebê-lo em nichos específicos, sem desafios de espécie alguma, inclusive nem a menor necessidade de lutar por um lugar ao sol.
ResponderExcluirE como o sujeito já é condicionado por essa facilidade de ter as coisas de que necessita, o simples NÃO de uma garota pode desencadear uma revolta ao nível límbico, reportando-o às cavernas.
Zé do Coco