quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O rapto da chatinha

Pra quem acompanha a novela A Favorita, da Vênus Platinada, a semana promete um arsenal de maldades da personagem Flora, vivida por Patrícia Pillar. A ex presidiária vai arquitetar o seqüestro da própria filha para conseguir convencê-la de seu "amor". Aiii, quanta criatividade! Como se não bastasse a história surreal que ocorre naquela chácara do ex cantor não-sei-o-que-lá-Augusto, ufólogo e sedutor decadente vivido por José Mayer, o autor Emanuel Carneiro peca pela trama certinha, onde a única vilã da novela concentra toda a responsabilidade da novela. Até o Dódi e o Silveirinha parecem aprendizes de bruxos; não conseguem despertar a raiva de ninguém. Nessas horas tenho saudade das novelas de Janete Clair e daquele autor que gosta de escalar sempre a Regina Duarte com personagens de nome Helena; acho que é Manuel Carlos. Enfim, parece que o rapto da chatonilda da Lara será na quinta. Tô paganuuuu pra não devolverem a moça.

3 comentários:

  1. Ultimamente está surgindo uma leva de novos novelistas, cuja marca registrada é a falta de criatividade, o roteiro linear e maniqueísta na linha do 8 ou 80.
    Onde esses bisonhos aprenderam a fazer esses despautérios? Com toda a certeza, não foi com Benedito Ruy Barbosa, que imprimiu, com as novelas "Pantanal" e "O Rei do Gado" uma nova linguagem ao mundo da telenovela.
    A telinha está ficando cada vez mais pobre. Argh!!!

    Zé do Coco

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  2. Verdade. Esqueci de Benedito Ruy Barbosa. E que novela gostosa de se ver a tal de Pantanal. Isso porque nem comentamos o dramalhão da Record denominado "Mutantes", em que os personagens parecem mais saídos da equipe do professor Xavier, os X-Men! Será que tem gente que assiste?

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  3. Falando em assistir, aqui em casa, hora da novela da Globo é hora de ligar o computador de volta e o toca-DVD para assistir a uns filmezinhos de aventuras do fantástico capitão Blood, na genial interpretação do porra-louca do Errol Flynnn.
    Não esquecer de Lex Barker, o tal que fez alguns filmes de Tarzan, que também gosto de assistir (cada qual tem o escapismo que merece).
    Melhor isso do que essas novelas doentias e com roteiro que cabe num papel de bala toffee.
    Qualquer dia desses eu conto como era a vida sexual de Errol Flynn e Lex Barker.

    Zé do Coco

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