terça-feira, 2 de setembro de 2008

Mães sofrem ao retornar para suas atividades profissionais

A hora certa de ser mãe precisa ser planejada, para que a mulher moderna possa dividir seu tempo entre o trabalho e o filho. No entanto, a organização e o suporte de parentes, creches e babás, muitas vezes, não aliviam a culpa das novas mamães, que sofrem ao deixar os bebês na hora em que precisam retomar as atividades profissionais. A hora certa de ser mãe precisa ser planejada, para que a mulher moderna possa dividir seu tempo entre o trabalho e o filho. No entanto, a organização e o suporte de parentes, creches e babás, muitas vezes, não aliviam a culpa das novas mamães, que sofrem ao deixar os bebês na hora em que precisam retomar as atividades profissionais. (Folha online)
Já passei por isso, na verdade ainda passo. A exemplo de milhares de mulheres que se dividem entre casa, trabalho e os cuidados com o bebê - com ou sem a ajuda de babás - a maratona não acaba com o crescimento dos filhos. A culpa por "deixá-los" em casa, ficar menos tempo disponível para eles sempre permeia nosso cotidiano, é inerente à mulher. Todavia, fica aí a dica de uma leitura que pode, quem sabe, atenuar o sentimento de impotência que muitas de nós sentimos ao nos deparar com o binômio maternidade e profissão.
"Mamãe Vai Trabalhar e Volta Já"
Autora: Inês de Castro
Editora: Panda Books
Páginas: 184
Quanto: R$ 27,90

2 comentários:

  1. Meu filho, hoje com 16 anos, já em tempos de pequeno escutava de mim: agora papai vai trabalhar.
    Ele do colo da mãe, com 2 aninhos, perguntava: tabaiá?
    -É, trabalhar, ganhar dinheiro para comprar bala pra você e pra mim. Comprar remédio pra quando estiver doente.
    Ou seja, desde pequeno, valorizando o trabalho como instrumento de realização pessoal e suprimento das necessidades diárias.
    O politicamente correto de uns anos para cá é não permitir que crianças trabalhem. Governos sucessivos estão construindo uma geração de vagabundos, inúteis e despreparados para a realidade da vida. Como se trabalhar fosse crime.
    Meu filho já quer ter sua profissão, porque sempre viu nisso, pelo exemplo dos pais, fonte de prazer e realização, enquanto a sociedade ao seu redor abomina o tal "trabalho de menores".
    Comecei a trabalhar aos 12 anos e sempre tive o meu próprio dinheirinho, enquanto alguns de meus amigos precisavam mendigar uns trocados dos pais para ir ao cinema.
    Soraia, hoje em dia é bem capaz de aparecer um assistente social mandado por um juiz sem o que fazer no gabinete para tomar o pátrio poder por exploração de menores.
    Tempos horríveis estes. Não me refiro a deixar crianças mal desenvolvidas fazendo trabalho de adulto, mas ao cultivo do senso de responsabilidade em casa, como lavar o copo que acabou de usar etc.
    É de pequenino que se torce o pepino.

    Zé do Coco

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  2. Tu tens razão, Zé.

    Também comecei a trabalhar com 12 anos, embora minha mãe não aceitasse. Eu ia escondido a um determinado mercado, e lá eu empacotava compras. Também fazia o chamado "carreto", ou seja, levava carrinhos de compra até a residência. Antes disso, com 10, 11 anos mais ou menos, eu montava uma "banquinha" na frente de minha casa, com caixas de papelão, onde vendia balas, gibis usados e pequenos doces. Com uns 14 ou 13 anos, comecei a vender chup-chup (em algumas regiões, geladinho). Tive infância? E que infância!!! Estudei? Sempre. Com um plus: aprendi a ser digno, honesto e independente desde cedo. Depois da lição de casa e da vida, sem dúvida essa experiência ainda como criança foi a maior!

    O trabalho é uma grande universidade da vida... não é apenas o banco escolar que forma um Homem.

    A.

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