quarta-feira, 11 de março de 2009

Adolescente armado ataca escola alemã e mata 15 pessoas

Um jovem de 17 anos lançou um ataque armado contra seu antigo colégio no sudoeste da Alemanha nesta quarta-feira, matando até 15 pessoas antes de morrer num tiroteio com a polícia, informaram autoridades. Ele matou nove alunos e três professores no colégio, além de uma pessoa numa clínica vizinha, antes de fugir num carro com um refém. (Reuters) Leia mais

3 comentários:

  1. So, quem me dera fosse essa a máxima expressão de violência que tivéssemos aqui no Brasil... mas é difícil tentar compreender o que leva um guri, um piá, a fazer uma coisa dessas.

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  2. Se fosse só na Alemanha...
    Aqui no Brasil não é um jovem que invade uma escola, um cara desses invade residências, estabelecimentos comerciais, às vezes desde pequeno coloca a violência à flor da pele, a serviço do crime.
    Rigorosamente não é pior do que lá, é apenas outro contexto social que nada tem a ver com carestia, mas carência afetiva, a competição desenfreada.
    Estranha essa fixação dos jovens nessa faixa etária por invadir escolas e matar colegas, professores e pessoas que estão passando por lá. O padrão se repete em toda parte: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Suécia.
    Curiosamente, eu não vi nenhuma ONU preocupada em promover um congresso para estudar o problema e propor soluções. Alguém aí já viu?
    Aqui no Brasil estamos forjando uma geração de jovens frustrados, deliberadamente, com o governo eliminando supostos focos de conflitos sociais pela concessão de bolsas fajutas (cotas para negros, cotas para estudantes de escolas públicas etc.
    Aqui o Estado se imiscui em tudo. Lá no Estado não se preocupa com a vida particular de ninguém. Esses extremos é que estabelecem conflitos sociais e geram a insegurança e a incerteza dos jovens quanto ao futuro.

    Zé do Coco

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  3. Infelizmente este número aumentou. São dezesseis mortos. Uma garota faleceu depois de ser hospitalizada. Hoje conversei com o dr. Amadeu Trevisan, delegado-chefe da 15ª DP de Cascavel e perguntei exatamente sobre a questão da violência, do aumento de crimes contra a vida, tendo o jovem como protagonista: eles matam, eles morrem. Dr. Amadeu elencou uma série de fatores que estamos habituados a ouvir: desequilíbrio familiar, ócio, incursão ao mundo das drogas, etc, enfatizando que o crime de homicídio não pode ser prevenido pela polícia - mas pode ser coibido. Infelizmente, a polícia não alcança o marido desajustado que assassina a esposa depois de uma discussão boba; os jovens que se desentendem devido a uma bobagem qualquer, o acerto de contas, o clamor de uma briga que não suporta a humilhação verbal ou de atitude. O homem resolve suas diferenças, complexos, traumas e loucuras, matando. Lembrei-me de minha tia, Samira, que sempre repetia: quem mata, não está em posse de suas faculdades mentais perfeitas. Só uma pessoa louca tira a vida da outra. E o que falar dos crimes passionais? A violência é genérica. Está em todos os campos do relacionamento humano, em suas mais variadas vertentes e manifestações. Voltando para o caso do jovem assassino e suas vítimas, ficam as palavras do dr. Trevisan quando lembrou, no programa de rádio de hoje, que os pais devem lembrar que ELES são responsáveis pela educação de seus filhos. Aniversários, devem ser comemorados em casa, e não na escola. Professora não é tia, é professora! E pai, mesmo com diálogo e abertura, tem que ser PAI. E aí, meu querido Nando, a gente volta para sua pergunta e faz o mesmo questionamento: o que leva um guri, um adolescente de um país dito de primeiro mundo, a cometer uma sandice lamentável como esta...

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