quarta-feira, 27 de maio de 2009

MEC propõe mudar a lei para exigir graduação para professor de 1ª a 4ª

O Ministério da Educação apresentará ao Congresso um projeto de lei que prevê a obrigatoriedade de uma graduação em nível superior para todos os professores da educação. A proposta faz parte do plano nacional de formação de professores. O projeto altera o artigo 62 da Lei de Diretrizes e Bases que exige apenas o ensino médio para dar aula na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental (1ª a 4ª séries ou 1º ao 5º anos). (G1)Tal discussão é antiga, cai a validade do curso do Magistério, depois volta. Ninguém se entende. Que todos que abraçam a profissão de educador devem especializar-se, estudar constantemente, não há a menor dúvida. E qual é a estrutura que o governo oferece? A educação de base - infantil e séries iniciais do ensino fundamental - é que deve receber o investimento adequado para que se projete a educação ao nível que todos desejamos há décadas. Fala-se em reformas educacionais, mas o que vemos são projetos e leis que facilitam a captação de recursos que não são aplicados em seu destino final. A educação no Brasil é analfabeta de pai e mãe.

6 comentários:

  1. Uma professorinha normalista é o máximo que se precisa para conduzir a educação até ao 4º ano do curso primário. Já fizeram muita besteira em querer copiar o sistema americano, por que já não chamam de uma vez os cursos de elementary school, junior high school, high school, college e university?
    Alguma novidade quando alguém lá fora nos chama de macaquitos?
    Eu fui alfabetizado (e MUITO BEM alfabetizado) por professoras que não tinham curso superior, mas aquelas professorinhas normalistas com cheiro de pó de arroz Lady (aquele pó de arroz que vinha em latinha) e com aquele cheiro gostoso de sabonete Vale Quanto Pesa.
    E professorrinhas que não cometiam erros de gramática, aqueles absurdos de gerúndio de hoje em dia a cada 20 palavras pronunciadas ("vamos estar agora lendo a página 35 do livro preparado pelo Ministério da Educação do imperador Lula").
    Eu tenho uma ótima ideia sobre como melhorar a educação neste País: que tal estarmos atirando pedras na atual equipe de governo e mandá-los estar pastando nas verdes campinas repletas de capim-gordura de nossa amada e idolatrada Pátria salve salve?

    Rodrigues

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  2. CHISTE: socorro Soraia, o mensalão não existiu, vamos ter que indenizar aqueles que se sentiram prejudicados.

    De fato mensalão não pega bem para este procedimento: o mais correto seria : prostituição
    A prostituição pode ser definida como a troca consciente de favores sexuais, com o do povão na reta, por interesses não sentimentais, afetivos ou prazer. Apesar de comumente a prostituição consistir numa relação de troca entre o sifú do povão e dinheiro, esta não é uma regra. Pode-se trocar relações por favorecimento profissional, por bens materiais (incluindo-se o dinheiro), por informação, etc

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  3. Discordo de você, Rodrigues, ao dizer que que uma professora normalista é o máximo que se precisa para reger até a 4ª série do ensino fundamental. Concordo com a exigência da graduação, PRINCIPALMENTE nas séries iniciais, de base, lá da educação infantil. O que considero um disparate, são as medidas tomadas pelo MEC que andam na contramão das práticas governamentais. Estruturem, pelo amor de Deus, o ensino público neste país! Invistam pesadamente nos professores! Alimentem os alunos dando-lhes condições de resgatar a dignidade que lhes falta em casa, na escola! Mandem uma mensagem ao resto do mundo: que se dane o resto, queremos descobrir como é ser um país com EDUCAÇÃO de 1º mundo! Nossas crianças nascem com um timming diferente daquele nosso, Zé. É preciso acompanhar o desenvolvimento cognitivo dos pequenos e ter ciência de cada passo. É preciso estudar, é preciso conhecer, dominar, para seduzir e ensinar, trocar, acrescentar, enriquecer e CRESCER. A piada é que nosso presidente jura de pé junto que a melhor coisa do mundo é não ter diploma de nada. Leitura? Pra quê? Esse exemplo retrata exatamente a pilhéria que se transformou nossa sonhada reforma educacional!

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  4. A questão que mais atinge os professorees, Soraia, é a financeira. Nunca tivemos uma classe tão desvalorizada e recebendo salários tão aviltados.
    Continuo de opinião que não é necessário dar maior estudo do que o curso Normal proporciona, para quem vai ensinar crianças até os 10 anos de idade.
    O que não quer dizer que eu concorde em que recebam pouco. Pelo contrário, em todos os níveis, professor tem de ser valorizado, respeitado. Todavia, você está mais capacitada do que eu para avaliar, porque é professora e sabe do que está falando.

    Rodrigues

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  5. CHISTE, filosofando diz:

    A nova geração esta precisando de limites e isso somente pode ser dado por pessoas de vivência.
    O pessoal recem formado tem muita teoria mas falta a prática, o jeito de fazer, o jogo de cintura do dia a dia nas salas de aulas administrando conflitos e toreando os pais que só aparecem na escola para reclamar, outros pedindo ajuda na formação do filho.
    A nova geração tem informações de sobra pela internete, manejam aparelhos eletrônicos sem precisar ler o manual de funcionamento. Tem mãos hábeis e raciocinio lógico muito rápido, mas dificuldades em se relacionar com problemas práticos. Professores aposentados tem sido procurado por colegios conceituados para atuarem em salas de aula assessorando os recem formados por um período mínimo de 3 anos, a grosso modo sería formação de residentes na prática do ensino fundamental.

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  6. Soraia, meu posicionamento NÃO é contra qualquer professor. A rigor, sou contra os que aproveitam o período de aula para alugar as cabeças dos alunos para ideias que nada têm a ver com o ensino das matérias que lhes competem.
    As escolas estão coalhadas de radicaizinhos de esquerda que nem sequer tiveram vivência pessoal em regime comunista e empatam o tempo pago pelo dinheiro dos impostos para impor ideologias. Para você ter uma ideia de como para isso alguns professores encontram tempo, visite o site
    www.escolasempartido.org

    Rodrigues

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