quarta-feira, 1 de abril de 2009

Estudantes e professores protestam pela obrigatoriedade de diploma para jornalistas

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar nesta quarta-feira o Recurso Extraordinário (RE) 511961 relativo à exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. O início da sessão foi marcado por protestos de professores e estudantes de jornalismo em frente ao prédio da Suprema Corte. Cerca de 50 pessoas, entre representantes da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, Unimep de Piracicaba e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) protestam com apitos e faixas. Eles defendem a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão. Em julgamento de liminar, em novembro de 2006, o STF garantiu o exercício da atividade jornalística aos que já atuavam na profissão independentemente de registro no Ministério do Trabalho ou de diploma de curso superior na área. Para acompanhar o julgamento do RE acesse o Site do STF. (Último Segundo) Leia mais
Interessante o posicionamento da jornalista Ana Estela Sousa Pinto que comanda o blog do programa de treinamento da Folha, cuja leitura recomendo. Seus apontamentos têm fundamento à medida em que observamos o número absurdo de profissionais que são lançados no mercado de trabalho, devidamente munidos com seus diplomas de jornalistas e inaptos para o exercício da profissão.

2 comentários:

  1. Diploma para jornalista. Só num país governado por estúpidos é que essa ideia poderia ser cogitada. Existem empresas que hoje exigem diploma de comércio exterior para quem vai preencher formulários para embarcar um quilo de abóboras no porto de Santos.
    Quanta diferença com relação a países como Inglaterra, Estados Unidos, Australia, França, Alemanha, por sinais que bem mais evoluídos do que o Brasil, onde o que vale é a competência, o savoir-faire. Se você não sabe fazer, não adianta diploma, se sabe fazer, não precisa de diploma. Simples assim.
    Além do que, ser jornalista é apenas uma variante do sujeito que não faz outra coisa além de espionar a vida alheia e sair por aí contando para os outros.
    Não há saber técnico nenhum nisso, a não ser um pendor mórbido em estabelecer censura prévia sobre o que você vai dizer.
    Se esse negócio abstruso for aprovado, eu vou me recusar a responder perguntas na rua para jornalistas. Vou dizer apenas: estou impedido de falar, não tenho diploma de jornalista.

    Zé do Coco

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  2. correção - onde se lê "por sinais", leia-se "por sinal".

    Zé do Coco

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