quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A morte do segredo bancário suíço - Por Gilles Lapouge

Recebi a informação via e mail e transcrevo parcialmente o teor que você poderá ler na íntegra AQUI
"A Suíça tremula. Zurique se alarma. Os belos bancos, elegantes, silenciosos de Basileia e Berna estão ofegantes. Poderia se dizer que eles estão assistindo na penumbra a uma morte ou estão velando um moribundo. Esse moribundo, que talvez acabe mesmo morrendo, é o segredo bancário suíço. O ataque veio dos Estados Unidos, em acordo com o presidente Obama. O primeiro tiro de advertência foi dado na quarta-feira. A UBS - União de Bancos Suíços, gigantesca instituição bancária suíça - viu-se obrigada a fornecer os nomes de 250 clientes americanos por ela ajudados para fraudar o fisco. O banco protestou, mas os americanos ameaçaram retirar a sua licença nos Estados Unidos. Os suíços, então, passaram os nomes. E a vida bancária foi retomada, tranquilamente. Mas, no fim da semana, o ataque foi retomado. Desta vez os americanos golpearam forte, exigindo que a UBS forneça o nome dos seus 52.000 clientes titulares de contas ilegais. O banco protestou. A Suíça está temerosa..." (O Estado de São Paulo com Luis Nassif online)

Um comentário:

  1. Esse clima de velório é manobra de marketing, Soraia. Duvido muito que os bancos suíços tenham em algum momento colocado sua lista de correntistas a um sujeito comum como o presidente americano. Convém não esquecer que eles, os banqueiros suíços, representam uma elite cujo poder e influência remonta a um passado bem mais remoto do que a Primeira Guerra Mundial. Diria mesmo que eles remontam à Ordem do Templo, aquela ordem de monges soldados que dominaram reinos da Europa desde o século XII.
    O próprio sistema bancário moderno deriva do sistema criado pelos Templários: cartas de créditos, ordens de pagamento ao portador, senhas para proteção de contas etc. O rei da França, Felipe o Belo, como muitos sabem, estava de olho no tesouro dos Templários e, em segredo, determinou que seus esbirros invadissem os mosteiros onde viviam os Templários, com ordens de se apropriarem das riquezas dos monges soldados.
    Não encontraram nada e até a frota de navios dos Templários desapareceu repentinamente e nunca se localizou nenhum segredo deles, nenhuma riqueza.
    Para onde foram ninguém sabe. O Grão Mestre da Comendadoria de Cavaleiros Templários de França foi aprisionado e queimado na fogueira, sem ter revelado nenhum dos segredos, embora se acredite que antes de o converterem em churrasquinho tenham utilizado os nada sutis métodos de convencimento para que ele confessasse.
    Pouquíssimos dos Templários foram aprisionados e nada puderam esclarecer ao cobiçoso rei e o assunto morreu após pelo menos uma década de perseguição por parte da coroa francesa.
    O sistema bancário suíço funciona dessa maneira, sendo certo que nenhum dado significativo de suas carteiras de negócio tenha sido passado ao presidente Obama.
    Ele parece ser uma pessoa inteligente, mas parece também ter esquecido propositalmente que no estado americano de Delaware vigora um sistema bancário tão cheio de segredos quanto o suíço, com direito a contas numeradas etc. etc. etc. A questão a colocar é: POR QUE ele não investiga essas contas que existem em bancos que operam em pleno território americano? Quem transita por esse meio sabe que o estado de Delaware está na lista de paraísos fiscais tão misteriosos e cheios de histórias de alta espionagem e fundos de origem suspeita. Esqueçam as ilhas Cayman, no Caribe. A pedida é ESTADO DE DELAWARE, Costa Leste dos Estados Unidos da América.

    Zé do Coco

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