quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Banir propagandas pode reduzir obesidade infantil

Sabe-se que a obesidade infantil é um problema complexo e multifatorial, mas um novo estudo americano sugere que a propaganda de fast food pode ter um papel importante para os altos índices do problema. Segundo a pesquisa, publicada no "Journal of Law & Economics", se os anúncios de fast food fossem banidos, o número de crianças de 3 a 11 anos acima do peso seria reduzido em 18%. O de adolescentes de 12 a 18 com o mesmo problema também sofreria queda, de 14%. Para especialistas americanos, trata-se do primeiro estudo a mostrar que os comerciais televisivos têm tão grande impacto na obesidade infantil. Uma pesquisa feita em 2006 pelo Instituto de Medicina dos EUA havia sugerido essa ligação, mas acabou concluindo que as provas eram insuficientes. Outro trabalho, da Universidade de Illinois, descobriu que os comerciais de fast food representam 23% dos anúncios relacionados a comida vistos por crianças na TV. No Brasil, um estudo divulgado no ano passado com 816 famílias que têm filhos de 7 a 14 anos relacionou a obesidade das crianças à quantidade de propaganda de alimentos ricos em gordura, açúcar, sal e óleo exibidas na televisão. Feita na USP de Ribeirão Preto, a pesquisa mostrou que cerca de 27% da propaganda exibida era de alimentos. Desse total, 57% vendiam produtos como refrigerantes, achocolatados, bolachas recheadas e salgadinhos. Das crianças avaliadas, 24% tinham sobrepeso ou obesidade, e a maioria comia muitos alimentos gordurosos ou cheios de açúcar. (Folha online) Leia mais

5 comentários:

  1. Menos, Soraia. Eu sou politicamente incorreto. Batatinhas contêm diversas substâncias benéficas à saúde. A carne utilizada no hamburguer é de origem controlada e um sanduíche desses repõe as energias rapidamente. Isso, complementado com os carboidratos da batatinha e do pãozinho, dá pique para uma boa corrida depois de assaltar uma loja no centro da cidade e você pode correr por várias quadras sem sinais de cansaço.
    A Coca-Cola, por sua vez, refresca muito mais...
    E, vamos e venhamos, a obesidade infantil tem várias origens, não é o fato de comer hamburguer com elas e beber coca-cola vai agravar o problema. UMA das causas da obesidade é a falta de exercícios. Os zelosos pais adoram quando os filhos ficam quietinhos, sem incomodá-los. Não por acaso, a grande maioria das atividades proporcionadas às crianças trazem como acessório uma macia almofada. Tudo mais é consequência - joystick, playstation, lan-houses, tudo isso TAMBÉM engorda e ninguém fala nada.

    Zé do Coco

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  2. Normalmente as crianças não compram comida, a questão é a educação, se ensinar o bem e o mal,com acompanhamento, isso sim resolve. A qualidade de comida somente não implica na obesidade, pois as vacas so comem gramas e são gordas...ahhhhh será que a vaca é gorda porque não faz exercicios? pois bem as baleias nadam 24 horas, só tomam agua,só comem peixe cru e são gordas...e agora?
    Tudo é questão de qualidade e quantidade equilibrada, como ingestão e gasto de calorias equilibradas,puramente questão de matemática.

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  3. Dra. Hi, você sabe, por ser médica, que cada qual engorda ou emagrece por razões alheias à dieta.
    Nem sempre o que se come influi, mas a atitude mental perante o ser gordo ou ser magro.
    Um colega seu, Dr. Drauzio Varela, publicou um artigo em que mencionava que havia recebido no consultório uma cliente com peso um pouco acima do normal e, após alguns exames, recomendou eliminar da dieta carnes vermelhas e gordurentas, porque o nível de colesterol estava alto e a pressão inspirava cuidados.
    A paciente disse: Ih, doutor, essa pode esquecer, porque sou vegetariana há mais de 20 anos.
    Disse o Dr. Drauzio Varela que, dali por diante, mudou completamente seus conceitos sobre alimentação.
    Eu não sou médico, Dra. Hi, mas ouso afirmar que o ser gordo, magro, hipertenso etc. tem menos a ver com dietas do que com atitudes mentais.
    Diante das câmeras, Jô Soares fez um completo exame de sua situação de saúde, gordo do jeito que é. O médico, ao ler os exames que ele havia trazido para o programa daquela noite, esclareceu a ele que o ser gordo (ou obeso, como queira) não tem nada a ver com o estado de saúde em si.
    Se a disposição genética é aquela, fatalmente a pessoa vai viver bem, a despeito do que digam os dieteticistas que, no mais das vezes, vão pela moda.
    A propósito, tanto o estado de saúde de Jô Soares é bom, que ele tem 70 anos e tem mais saúde do que um amigo meu que está dentro da linha do politicamente correto em matéria de dieta e no entanto tem sérios problemas de saúde (taquicardia, colesterol elevado etc. etc. etc.).
    Muito embora sejam gordas, as baleias vão viver dentro do limite etário que a natureza lhes prescreveu, a menos que um coreano ou um japonês lhe meta o arpão nas carnes e resolva fazer ensopado de carne de baleia. Gordas como são, as baleias morrem antes da hora geneticamente programada, porque os orientais não as deixam em paz...

    Zé do Coco

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  4. hehehehe
    Por sinal, adoro sashimi...
    Vou citar um exemplo: tenho um carro de passeio que cabe em media 5 pessoas, mas se eu colocar 7 pessoas, ele anda? claro...agora vamos pensar qual dos dois carros duram mais? aquele que carrega 5 pessoas ou 7?
    Com certeza o que carrega 7 pessoas vai durar menos quanto a pneus, carburadores, bancos,motor, etc etc... e a qualidade de vida? Jô Soares tem qualidade de vida? ele pode exercitar normal para 70 anos?
    Um dia Jô mesmo relatou que quando um gordo entra no banheiro do avião, pessoal percebe o que ele vai fazer, pois devido a obesidade incompativel com o tamanho do banheiro do avião, ele entra de costa ou de frente conforme a necessidade que vai fazer.
    Claro que o que eu disse não se aplica 100%, pois uso as ropupas com a mesma medida desde meus 16 anos e já estou com 55 anos, não me considero gorda e como muito saudavelmente, mas tenho problema de colesterol elevado e tomo medicamentos, é familiar, portanto existe fatores geneticas, porém a obesidade em geral é habito que são influenciado por meio ambiente,educação,etc.

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  5. Mais uma desvantagem, quando obeso tem que tomar medicamentos...é problema, que nem fazer um bolo.
    Se vou fazer um bolo, uso em geral 4 avos, mas se eu for fazer 2 bolos, devo usar 8 avos.
    Será que os profissionais levam em consideração o peso dos pacientes na hora de receitar os medicamentos?
    Eu não tenho nada contra obeso, pelo contrario, meu amado, querido e minha vida é obesinho, heheheh
    Ele mesmo disse que numero de camisa dele é gargarejo de G, GGGGGGGGG hehehehehehe

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