quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Caso da criança violentada e assassinada em Castro resolvido?

Policiais militares e civis de Ponta Grossa prenderam ontem os dois homens acusados de violentar e matar a menina Alessandra Subtil Betim, de 8 anos, em Castro. Segundo o delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura, chefe da Divisão Policial do Interior, a dupla estaria embriagada quando resolveu molestar a criança e, para não ser descoberta, resolveu matá-la. Antonio Batista dos Santos, de 40 anos, e João Dorival de Almeida, de 28, foram presos na madrugada escondidos em uma fazenda localizada na BR-376, no município de Ponta Grossa. O corpo da menina Alessandra Subtil Betim, de 8 anos, foi encontrado na manhã desta segunda-feira (10), por volta das 9h30, em um terreno baldio a duas quadras de sua residência, no bairro Canta Galo II, em Castro. Alessandra estava desaparecida desde as 16 horas de domingo. Alessandra teria saído de casa com suas duas irmãs Aline, 6 anos, e Andreza, 11, por volta das 16 horas para ir até a padaria, a cerca de quatro quadras da residência. No meio do caminho, Alessandra teria desistido de acompanhá-las e disse que voltaria para casa, o que não aconteceu. De acordo com o delegado de Castro, Getúlio de Moraes Vargas, quando a menina foi encontrada, estava despida e apresentava sinais de violência sexual. (Bondenews)
O que está acontecendo aqui no Paraná?

13 comentários:

  1. O problema, Soraia, é que não está acontecendo nada. Se você denuncia, é bem capaz de a polícia fichar você. Se não denuncia, é conivente.
    Temos de fazer uma reestruturação profunda na Polícia do Paraná. Para isso, nada como nunca mais eleger certos governadores.
    E fazer uma campanha em nível estadual, com o objetivo de EDUCAR os pais e responsáveis a cuidar melhor de suas crianças. Isso, claro, tem de envolver TODAS as autoridades do Estado para que a política estadual seja voltada para a valorização dos vínculos familiares.
    Não soluciona 100%, mas as crianças, como são nosso maior tesouro, têm direito a que tomemos conta delas, que as protejamos sob todas as formas possíveis.
    A propósito, o que você prefere: Álvaro Dias para governador ou para presidente?

    Zé do Coco

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  2. Se me permite usar um pouco do tal do egoísmo, Zé, prefiro ver Álvaro Dias no governo do Paraná. Como presidente, seria o máximo da sensatez de um povo. A respeito do que o próprio senador diz, é preciso ouvir a população para respeitar sua vontade. Vamos ouvir então, os eleitores paranaenses, que em sua maioria, esperam pelo retorno de Álvaro Dias ao comando do PR. E o senhor?

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  3. O Senhor? Bom, o Senhor está no céu. Brincadeira...
    Olhe que, por uma questão de vaidade pessoal - ver um paulista natural de Quatá, interior de São Paulo, paranaense quase desde o berço - chegar a presidente é bem melhor do que ver um imbecil de Garanhuns que montou a maior quadrilha para assalto aos cofres públicos em toda a história do Brasil. Eu ia poder dizer lá fora, com orgulho, que o presidente da República é meu conterrâneo. Mole?

    Zé do Coco

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  4. Eu tinha maior conceito sobre Osmar Dias, mas eu mudei,pois ele votou a favor de CPMF e parece que ele está mudando do partido???
    É verdade?
    Desde que ele votou a favor de CPMF, não leio mais noticia que consta nome dele, portanto não estou a par.

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  5. Para governo é mais facil e consegue votos quando oferece soluções imediatos que não é ideal, pois gastam uma fortuna para construir cadeias em vez de escolas e casas. Com mesmo material, cimento, tijolos...podemos construir uma cadeia e morar nele infeliz ou uma casa e ser feliz, questão de escolha...preciso aprender muito, pois cada dia vejo as coisas que não consigo entender, mas dizem que está tudo certo como 2+2=5.

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  6. Lula viu que apoiar Requião não é negócio. Agora, tá abraçado com Osmar. Tenho medo de quem se abraça ao molusco.

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  7. Dra. Hi, o ser humano é o único animal que adquire experiência e sabedoria na arte de viver e em seguida morre.
    Quanto a moradias e escolas, não precisamos utilizar material de construção convencional. Existem sucedâneos como bambu, containers de transporte de mercadorias, material reciclável etc.
    Na Índia as escolas funcionam em sua maioria ao ar livre, à sombra das árvores ou em choupanas de bambu. As crianças sentam-se no chão e no entanto saem de lá prontas para enfrentar o mercado de trabalho aqui no mundo ocidental.
    Caso queiram satisfazer a curiosidade sobre construção com material alternativo, visitem o site http://www.containerhomes.net/ .
    Outra forma de construir bem rápida e que solucionaria a curto prazo o problema de moradia e local para crianças estudarem é a iurta. Iurtas são aquelas cabanas das tribos da Mongólia, e que estão fazendo o maior sucesso em países como os Estados Unidos. Visitem o site http://www.yurts.com/ e divirtam-se...
    Só não soluciona problema de moradia o governo que realmente não for sério.

    Zé do Coco

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  8. Oi Zé do coco...
    Aqui na terra abençoada pelo Deus,existe tal de Vigilância sanitária (nem todos) que pensam que tem OTORIDADE e não vai deixar funcionar, no ano passado teve uma Deputada estadual queria determinar tamano da sala de aula...como se o tamano da sala de aula implicaria na qualidade de ensino...vou ver se acho e anexo...

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  9. A qualidade da educação (O Paraná 2007)

    Algum tempo atrás li uma nota sobre o tempo de permanência dos alunos na escola, dando conta que uma deputada tinha sugerido diminuir esse tempo. Pareceu-me que a proposta tinha passado na Câmara. Cheguei a achar que tinha lido ou interpretado de forma errada e deixei pra lá, mas hoje acho que li certo e interpretei certo. Foi uma pena que tenha ficado omissa. No último fim de semana li sobre mais um absurdo relacionado à educação, mais especificamente sobre o espaço mínimo que deveria ser destinado ao professor (4,5 metros) e ao aluno (1,2 metro). Sempre pensei que o nível de ensino dependesse primeiramente do berço e depois da qualidade dos professores.
    Sou uma brasileira naturalizada há mais de 30 anos. Quando ingressei na escola fundamental na Coréia, meus pais me disseram que o professor tem de ser respeitado, pois ele é fundamental para complementar o aprendizado que iniciamos dentro de casa, com a família. Na minha classe éramos 95 crianças de 6 e 7 anos que ainda limpávamos ranho do nariz com a manga da camisa ou da blusa. Minha professora era uma senhora de uns 30 anos, cujo nome lembro até hoje. Ela nunca usou microfone para dar aulas, e jamais precisou gritar. Aliás, minha escola só usava microfone no pátio quando reunia 5.000 alunos para algum evento.
    Se alguém faltasse à escola, com certeza no fim da tarde a professora batia na porta da casa do aluno faltoso com a lição do dia. Isto é, em vez de a professora ir para casa no fim do dia descansar, ela ia passar a lição para o aluno que faltou para evitar provável prejuízo que ele poderia ter.
    Isso leva a concluir que a falta de aulas era muito rara na minha época de criança em meu país de origem, e questão de conscientização dos valores que os pais passavam aos seus filhos. Naquela época os pais faziam de tudo para mandar regularmente os filhos à escola, e ao final do ano aqueles que não tinham faltas eram premiados junto com suas mães.
    Fico imaginando de que tamanho deveria ser a nossa sala se o espaço fosse tão importante para a qualidade das aulas. Penso que espaço deve ser suficiente, mas não tão matemático, pois se isso fosse tão importante, só as pessoas que moram nas mansões seriam felizes e teriam qualidade de vida ideal. Sabemos que as pessoas mais felizes moram nos lares onde há diálogo, respeito, amor e boa administração, embora sem mesa farta, e não nas mansões onde se come filé, camarão ou lagosta.
    Cada um devia cuidar do que sabe fazer: os educadores da educação, os políticos da política e assim por diante. Se assim fosse, com certeza teríamos uma sociedade mais harmoniosa, sem demagogia e sem idéias tão polêmicas e mirabolantes só para usar em palanque na eleição seguinte.

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  10. Dra. Hi, aqui no Brasil mesmo essa situação da educação na Coréia não era diferente há pelo menos 50 anos. O que mudou no povo brasileiro? Difícil dizer, foram tantos os fatores a forçar o educador a perder o vínculo emocional com sua atividade... Tínhamos também aquelas salas enormes, com 50, 70, 80 alunos e o professor ou a professora, lá no meio da turminha, usando até de meiguice e carinho até com o aluno menos asseado. Havia a caixa de beneficência, formada por doações da comunidade, que servia para comprar e dar os livros e material de escrita para os alunos mais pobres. Havia ainda os mais e os menos pobres naquele tempo. Eu era o mais pobre entre todos e nunca fiquei para trás por falta de material de escola.
    As salas eram sempre feitas para durar. A escola onde fiz o primário está até hoje lá, de pé, no interiorzão do Estado de São Paulo. Mas duvido que eu saiba mais do que o aluno lá da área rural, naquelas escolinhas construídas de tábuas. O desvelo dos professores era o mesmo, independente do local.
    Bons tempos aqueles, em que pais não estimulavam os filhos a agredir professores, e estes eram venerados como seres que tinham os segredos do Universo em suas mentes.

    Zé do Coco

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  11. Dra. Hi, Zé....

    Lendo suas passagens pelo tempo, relembrando infância, família, dificuldades e conquistas, discorrendo sobre educação, futuro, vidas de pessoas que sequer conhecem, mas que se preocupam com seus destinos... Agradeço a Deus pelo privilégio de tê-los em meu convívio, ainda que virtual - viu, Zé!

    Muitas coisas fogem de nossa alçada mas nem por isso precisamos ficar inertes. Estou acompanhando a convalescença de minha mãe que se submeteu a uma cirurgia ontem (sexta), portanto, o Blog deverá ficar meio abandonado até a próxima segunda. Cuidem dele por mim. Bjo grande e bom fim de semana!

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  12. Soraia...você perdeu jantar em casa, eu tinha anunciado a sua presença hehehehe, mas tambem disse que talvez não viria para poder cuidar da mãe.
    Foi muito 10 a jantar, fiz "sukiyaki a minha moda", como ensinei Pedro marcelo, com certeza que ele vai querer incrimentar e demonstrar a vocês heheheh
    Melhoras a sua mãe com abração.

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  13. Hi, minha querida!

    Fiquei felicíssima com seu convite, mas não pude sair ontem. Acredito que tenha sido 1.000 e não 10 seu jantar, a julgar por seus dotes culinários (só conheço a fama, por enquanto) e pela cia! Obrigada pelo carinho, minha mãe agradece tb! Bjs

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Obrigada por sua participação em meu blog!